Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:
Nos dias 22 e 23 de março, organizações de luta pela paz de diversos países participaram na conferência do Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, na Sérvia, no transcurso do 15º aniversário da agressão da Otan contra a antiga Iugoslávia.
É uma das efemérides deste ano alusivas às guerras imperialistas e à luta dos povos por libertação e paz. Em agosto, transcorre o centenário da deflagração da Primeira Guerra Mundial e em setembro o 75º aniversário do início da segunda.
Uma ocasião propícia para organizar eventos em que se possam fazer reflexões sobre o significado dessas carnificinas que resultaram em tragédia para a humanidade, motivada pelos interesses de rapina das potências imperialistas.
A presidenta do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) e do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, fez na ocasião do Fórum de Belgrado um contundente pronunciamento em que denunciou os crimes da Otan e clamou pela paz. “Há 15 anos – assinalou -, as potências imperialistas, nomeadamente os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perpetraram uma das mais monstruosas agressões a uma nação soberana, a Iugoslávia. O país foi vítima de intensos bombardeios aéreos, realizados durante uma campanha brutal de quase 80 dias, que resultou em um massacre de cerca de três mil pessoas e deixou mais de 12.500 feridos. Mais da metade dos mortos e grande parte dos milhares de feridos eram civis”.
A guerra da Otan contra a ex-Iugoslávia foi o primeiro teste do novo conceito estratégico da aliança agressiva, em que se firmou o princípio do “amplo conceito de segurança” e a prontidão “para enfrentar, conflitos regionais além do território dos membros da Otan.”
O conceito é oficializado em abril de 1999, durante a guerra contra a Iugoslávia, na Cúpula de Washington, já sob o comando dos Estados Unidos.
É sempre imperioso refletir sobre o papel da Otan como principal gendarme a serviço da política de intervenção, militarismo e guerra dos Estados Unidos e da União Europeia. Além da Iugoslávia, a Otan desempenhou um papel decisivo na guerra do Afeganistão e na intervenção militar na Líbia.
Durante a crise da Ucrânia e após o referendo em que o povo da Crimeia decidiu voltar ao lar da Rússia, o presidente dos Estados Unidos e seus aliados europeus brandiram a força da Otan e ameaçaram com uma intervenção. A crise ainda não teve o seu desfecho, a situação ainda é imprevisível e é preciso ficar atento ao que ainda pode acontecer. Obama fez questão de dizer durante esta semana que a Otan continua sendo a mais poderosa aliança militar do mundo. Como quem avisa que está pronta para ser acionada.
A presidenta do CMP advertiu em seu pronunciamento em Belgrado que para legitimar seus ataques, as potências imperialistas criam conceitos de um cinismo estúpido, como as chamadas guerras "humanitária" e "contra o terror”, em nome das quais os EUA perpetraram os piores crimes contra a humanidade da história recente.
Sem ilusões quanto à natureza agressiva da Otan, Socorro Gomes assinalou que a aliança atlântica “já nasceu como uma aliança agressiva e inimiga da paz”. E defende que “o mundo que os povos querem construir, de paz e cooperação, de justiça e progresso igualitário é incompatível com a prevalência da força bruta e a ameaça imperialista, que se espalha com bases militares, frotas de guerra, intervenções agressoras, alianças deletérias contra a paz e a soberania das nações”.
Efetivamente. A Otan é responsável pela devastação do direito internacional, pela degradação do sistema das Nações Unidas. A aliança atlântica instiga a corrida armamentista, a militarização do planeta e provoca crises em países e regiões em todo o mundo. A estratégia da Otan se confronta com os objetivos da paz e da segurança, viola a democracia, os direitos humanos e as conquistas da civilização.
Por isso, a conferência de Belgrado exigiu a dissolução da Otan. Nas palavras da presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, “o Conselho Mundial da Paz considera que o desmantelamento da Otan é condição essencial para a paz entre as nações, não tem medido esforços na denúncia de sua natureza agressora e da sua atuação criminosa contra a soberania e autodeterminação dos povos e nações”.
A paz duradoura pressupõe a luta dos povos, relações de igual para igual, respeito à soberania nacional, a não ingerência e o não uso ou ameaça de uso da força, o contrário do que as grandes potências têm feito sistematicamente.
Tudo isso põe em relevo o papel de uma organização social e política como o Cebrapaz. Lutar pela paz mundial, com uma perspectiva anti-imperialista e em solidariedade aos povos agredidos é tarefa indissociável das lutas nacionais e específicas.
Nos dias 22 e 23 de março, organizações de luta pela paz de diversos países participaram na conferência do Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, na Sérvia, no transcurso do 15º aniversário da agressão da Otan contra a antiga Iugoslávia.
É uma das efemérides deste ano alusivas às guerras imperialistas e à luta dos povos por libertação e paz. Em agosto, transcorre o centenário da deflagração da Primeira Guerra Mundial e em setembro o 75º aniversário do início da segunda.
Uma ocasião propícia para organizar eventos em que se possam fazer reflexões sobre o significado dessas carnificinas que resultaram em tragédia para a humanidade, motivada pelos interesses de rapina das potências imperialistas.
A presidenta do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) e do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, fez na ocasião do Fórum de Belgrado um contundente pronunciamento em que denunciou os crimes da Otan e clamou pela paz. “Há 15 anos – assinalou -, as potências imperialistas, nomeadamente os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perpetraram uma das mais monstruosas agressões a uma nação soberana, a Iugoslávia. O país foi vítima de intensos bombardeios aéreos, realizados durante uma campanha brutal de quase 80 dias, que resultou em um massacre de cerca de três mil pessoas e deixou mais de 12.500 feridos. Mais da metade dos mortos e grande parte dos milhares de feridos eram civis”.
A guerra da Otan contra a ex-Iugoslávia foi o primeiro teste do novo conceito estratégico da aliança agressiva, em que se firmou o princípio do “amplo conceito de segurança” e a prontidão “para enfrentar, conflitos regionais além do território dos membros da Otan.”
O conceito é oficializado em abril de 1999, durante a guerra contra a Iugoslávia, na Cúpula de Washington, já sob o comando dos Estados Unidos.
É sempre imperioso refletir sobre o papel da Otan como principal gendarme a serviço da política de intervenção, militarismo e guerra dos Estados Unidos e da União Europeia. Além da Iugoslávia, a Otan desempenhou um papel decisivo na guerra do Afeganistão e na intervenção militar na Líbia.
Durante a crise da Ucrânia e após o referendo em que o povo da Crimeia decidiu voltar ao lar da Rússia, o presidente dos Estados Unidos e seus aliados europeus brandiram a força da Otan e ameaçaram com uma intervenção. A crise ainda não teve o seu desfecho, a situação ainda é imprevisível e é preciso ficar atento ao que ainda pode acontecer. Obama fez questão de dizer durante esta semana que a Otan continua sendo a mais poderosa aliança militar do mundo. Como quem avisa que está pronta para ser acionada.
A presidenta do CMP advertiu em seu pronunciamento em Belgrado que para legitimar seus ataques, as potências imperialistas criam conceitos de um cinismo estúpido, como as chamadas guerras "humanitária" e "contra o terror”, em nome das quais os EUA perpetraram os piores crimes contra a humanidade da história recente.
Sem ilusões quanto à natureza agressiva da Otan, Socorro Gomes assinalou que a aliança atlântica “já nasceu como uma aliança agressiva e inimiga da paz”. E defende que “o mundo que os povos querem construir, de paz e cooperação, de justiça e progresso igualitário é incompatível com a prevalência da força bruta e a ameaça imperialista, que se espalha com bases militares, frotas de guerra, intervenções agressoras, alianças deletérias contra a paz e a soberania das nações”.
Efetivamente. A Otan é responsável pela devastação do direito internacional, pela degradação do sistema das Nações Unidas. A aliança atlântica instiga a corrida armamentista, a militarização do planeta e provoca crises em países e regiões em todo o mundo. A estratégia da Otan se confronta com os objetivos da paz e da segurança, viola a democracia, os direitos humanos e as conquistas da civilização.
Por isso, a conferência de Belgrado exigiu a dissolução da Otan. Nas palavras da presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, “o Conselho Mundial da Paz considera que o desmantelamento da Otan é condição essencial para a paz entre as nações, não tem medido esforços na denúncia de sua natureza agressora e da sua atuação criminosa contra a soberania e autodeterminação dos povos e nações”.
A paz duradoura pressupõe a luta dos povos, relações de igual para igual, respeito à soberania nacional, a não ingerência e o não uso ou ameaça de uso da força, o contrário do que as grandes potências têm feito sistematicamente.
Tudo isso põe em relevo o papel de uma organização social e política como o Cebrapaz. Lutar pela paz mundial, com uma perspectiva anti-imperialista e em solidariedade aos povos agredidos é tarefa indissociável das lutas nacionais e específicas.
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