Por Altamiro Borges
Pelo noticiário apocalíptico da mídia tucana, o Brasil parece ser o único país do planeta com dificuldades na economia. Os urubólogos de plantão nos jornalões e nos telejornais fazem os prognósticos mais sombrios, garantindo que rumamos para a estagflação – uma combinação explosiva de estagnação econômica com inflação na estratosfera. Os dados oficiais, porem, negam estas previsões. O governo reconhece os obstáculos, mas argumenta que a economia segue crescendo e explica que as atuais dificuldades decorrem da grave crise capitalista mundial. Mas a mídia tucana desconsidera estes fatos e tenta ofuscar a realidade. Nesta semana, o Japão confirmou que a sua economia encolheu 6,8% entre abril e junho.
A notícia, que confirma a gravidade da crise internacional, não foi destaque nos veículos da mídia monopolizada. O jornal Valor desta terça-feira (12) deu apenas uma pequena notinha sobre a maior contração da economia japonesa desde 2011. “Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão caiu 6,8% em termos reais, na comparação com um ano antes. Foi a pior queda desde o recuo de 6,9% verificado entre janeiro e março de 2011. Alguns economistas se preparavam para uma contração maior, da ordem de 7,2%”. O diário ainda registra que a brutal recessão causou “recuo de 6,6% na renda dos trabalhadores do Japão em junho, o nono mês seguido com diminuição”.
Na Europa, a situação da economia também é dramática. A Itália anunciou, no início de agosto, que segue em recessão, com índices recordes de desemprego. Na Espanha, a juventude é a maior vítima da crise capitalista, com mais de 50% dos jovens sem perspectiva de emprego. O cenário é o mesmo no restante do velho continente, inclusive na poderosa Alemanha. Já nos EUA, os dados são contraditórios. A mídia colonizada festejou o recente anúncio de uma retomada do crescimento do PIB, mas evitou destacar os números negativos da geração de emprego no império. O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) insiste nos seus relatórios que a economia mundial segue capengando.
Este contexto mundial de dificuldades, porém, é escamoteado pela mídia rentistas e pelas corporações empresariais no Brasil. Tudo é feito para criar um clima de pessimismo na sociedade, com nítidos objetivos eleitoreiros. Um comunicado terrorista do Santander aos seus “clientes ricos”, que inclusive resultou na demissão de alguns “bagrinhos”, evidenciou a conspiração em curso. Nesta semana, outro famoso agiota, Luís Paulo Rosenberg, divulgou relatório da sua “consultoria” prevendo que se Dilma Rousseff for reeleita o cenário será o da “continuidade da mediocridade, do descompromisso com a Lógica, do mau humor prepotente do poste que se transformou em porrete contra o senso comum”.
Luís Paulo Rosenberg foi assessor econômico do governo José Sarney (1985-1990) – ou seja, não tem muita moral para dar lições sobre crescimento da economia. O texto da sua “consultoria” também foi distribuído para os seus “clientes ricos”, entre eles a Bayer, a Coca-Cola, o Itaú e o Santander. Num dos trechos, que trata do quadro eleitoral de São Paulo, a visão panfletária dos especuladores, sempre amplificada pela mídia, fica ainda mais evidente. Ele afirma que o Estado “tem tudo para continuar sendo o bastião da resistência ao bolivarismo [sic], com uma provável vitória convincente do tucano Alckmin”. E ainda tem gente que acredita nas “análises” econômicas destes abutres do capital financeiro.
Pelo noticiário apocalíptico da mídia tucana, o Brasil parece ser o único país do planeta com dificuldades na economia. Os urubólogos de plantão nos jornalões e nos telejornais fazem os prognósticos mais sombrios, garantindo que rumamos para a estagflação – uma combinação explosiva de estagnação econômica com inflação na estratosfera. Os dados oficiais, porem, negam estas previsões. O governo reconhece os obstáculos, mas argumenta que a economia segue crescendo e explica que as atuais dificuldades decorrem da grave crise capitalista mundial. Mas a mídia tucana desconsidera estes fatos e tenta ofuscar a realidade. Nesta semana, o Japão confirmou que a sua economia encolheu 6,8% entre abril e junho.
A notícia, que confirma a gravidade da crise internacional, não foi destaque nos veículos da mídia monopolizada. O jornal Valor desta terça-feira (12) deu apenas uma pequena notinha sobre a maior contração da economia japonesa desde 2011. “Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão caiu 6,8% em termos reais, na comparação com um ano antes. Foi a pior queda desde o recuo de 6,9% verificado entre janeiro e março de 2011. Alguns economistas se preparavam para uma contração maior, da ordem de 7,2%”. O diário ainda registra que a brutal recessão causou “recuo de 6,6% na renda dos trabalhadores do Japão em junho, o nono mês seguido com diminuição”.
Na Europa, a situação da economia também é dramática. A Itália anunciou, no início de agosto, que segue em recessão, com índices recordes de desemprego. Na Espanha, a juventude é a maior vítima da crise capitalista, com mais de 50% dos jovens sem perspectiva de emprego. O cenário é o mesmo no restante do velho continente, inclusive na poderosa Alemanha. Já nos EUA, os dados são contraditórios. A mídia colonizada festejou o recente anúncio de uma retomada do crescimento do PIB, mas evitou destacar os números negativos da geração de emprego no império. O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) insiste nos seus relatórios que a economia mundial segue capengando.
Este contexto mundial de dificuldades, porém, é escamoteado pela mídia rentistas e pelas corporações empresariais no Brasil. Tudo é feito para criar um clima de pessimismo na sociedade, com nítidos objetivos eleitoreiros. Um comunicado terrorista do Santander aos seus “clientes ricos”, que inclusive resultou na demissão de alguns “bagrinhos”, evidenciou a conspiração em curso. Nesta semana, outro famoso agiota, Luís Paulo Rosenberg, divulgou relatório da sua “consultoria” prevendo que se Dilma Rousseff for reeleita o cenário será o da “continuidade da mediocridade, do descompromisso com a Lógica, do mau humor prepotente do poste que se transformou em porrete contra o senso comum”.
Luís Paulo Rosenberg foi assessor econômico do governo José Sarney (1985-1990) – ou seja, não tem muita moral para dar lições sobre crescimento da economia. O texto da sua “consultoria” também foi distribuído para os seus “clientes ricos”, entre eles a Bayer, a Coca-Cola, o Itaú e o Santander. Num dos trechos, que trata do quadro eleitoral de São Paulo, a visão panfletária dos especuladores, sempre amplificada pela mídia, fica ainda mais evidente. Ele afirma que o Estado “tem tudo para continuar sendo o bastião da resistência ao bolivarismo [sic], com uma provável vitória convincente do tucano Alckmin”. E ainda tem gente que acredita nas “análises” econômicas destes abutres do capital financeiro.
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1 comentários:
Veja só que absurdo, uma oposição sem a menor chance de vitória, nem mesmo com todos os meios de comunicação ajudando, chega a uma situação de precisar da morte de uma liderança para ter alguma chance de vitória
http://www.viomundo.com.br/politica/emilio-rodriguez-pesquisometro-estadual-da-dilma-524-e-aecio-297-dos-votos-validos.html
Manifestações de junho/2013 por causa da inflação do tomate e da pressão dos rentistas por causa da queda dos juros…..,,,campanha da midia por demisssão de ministros com base em espionagem da Veja e Cachoeira….o JN batendo todos os dias na Dilma…..demonização da Copa….Esqueci de citar a derrota da seleção face ao complô da máfia do futebol pig x cbf x Fifa.....e, finalmente, morte de Eduardo Campos…O pig faz pressão por Marina...Agora vai…
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