Do blog Viomundo:
Vamos ver se entendemos direito:
1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;
2. A “educadora” Maria Alice Setubal, a Neca, acionista do Banco Itaú, foi uma das coordenadoras do programa de governo de Marina Silva. O programa de Marina Silva, socialista, apresentado oficialmente hoje, como pode se ver abaixo promete “assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”. Ou seja, as pessoas eleitas pela população para representá-la não vão apitar nada na chamada macroeconomia; elas que se virem na microeconomia. Não vão apitar, através de seus representantes eleitos, nos aumentos das taxas de juros que eventualmente beneficiem a acionista Neca, rentistas e banqueiros. BC independente de quem?
Para fechar o círculo perfeito, o Itaú informa a clientes, ainda segundo o G1, que a bolsa subiu porque a derrota de Dilma foi “precificada”, ou seja, a presidente foi sacrificada no altar dos que vão se beneficiar da implementação de um programa de governo que uma acionista do Itaú ajudou a escrever.
Tudo isso com você, caro eleitor, apenas assistindo.
Para completar, nas 242 páginas do programa de governo de Marina Silva, já “eleita” pelo mercado, há um eixo inteiramente dedicado a “aprofundar” a democracia e aumentar a participação popular. Se depender do que está escrito lá, o brasileiro vai poder apitar em absolutamente tudo, desde que deixe SÓ a macroeconomia na mão dos banqueiros.
Falta inventar alguma coisa?
Vamos ver se entendemos direito:
1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;
2. A “educadora” Maria Alice Setubal, a Neca, acionista do Banco Itaú, foi uma das coordenadoras do programa de governo de Marina Silva. O programa de Marina Silva, socialista, apresentado oficialmente hoje, como pode se ver abaixo promete “assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”. Ou seja, as pessoas eleitas pela população para representá-la não vão apitar nada na chamada macroeconomia; elas que se virem na microeconomia. Não vão apitar, através de seus representantes eleitos, nos aumentos das taxas de juros que eventualmente beneficiem a acionista Neca, rentistas e banqueiros. BC independente de quem?
Para fechar o círculo perfeito, o Itaú informa a clientes, ainda segundo o G1, que a bolsa subiu porque a derrota de Dilma foi “precificada”, ou seja, a presidente foi sacrificada no altar dos que vão se beneficiar da implementação de um programa de governo que uma acionista do Itaú ajudou a escrever.
Tudo isso com você, caro eleitor, apenas assistindo.
Para completar, nas 242 páginas do programa de governo de Marina Silva, já “eleita” pelo mercado, há um eixo inteiramente dedicado a “aprofundar” a democracia e aumentar a participação popular. Se depender do que está escrito lá, o brasileiro vai poder apitar em absolutamente tudo, desde que deixe SÓ a macroeconomia na mão dos banqueiros.
Falta inventar alguma coisa?
2 comentários:
Os banqueiros não tem nenhum interesse em juros altos, mas sim em spreads elevados... Qto mais altos são os juros, mais eles pagam aos seus investidores, mais difícil é emprestar dinheiro e maior é a inadimplência. Os bancos lucram com o spread que é a diferença entre os juros que os bancos pagam pela captação (poupança, fundos de investimentos, cdb's etc) e os juros que eles cobram pelos empréstimos. Juros baixos significam maior demanda por empréstimos e consequentemente maior lucro para os banqueiros.
E o que tem a dizer sobre as doações feitas em milhões do Itaú para a campanha da Dilma e do Aécio?
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