Por Altamiro Borges
A pesquisa CNT/MDA, divulgada na manhã desta terça-feira (23), confirma que Aécio Neves terá de jogar no lixo os palpites marotos de FHC, seu guru político, e de Armínio Fraga, seu “ministro” da Fazenda, e partir para o ataque frontal contra Mariana Silva. Segundo a sondagem – que deve ser encarada como fotografia do momento e com a desconfiança que tais institutos merecem –, a ex-verde caiu 6,1% pontos e o tucano subiu 2,9 pontos. Os números do primeiro turno são: Dilma Rousseff com 36% das intenções de voto; Marina Silva com 27,4%; e Aécio Neves com 17,6%. O dado mais espantoso é o da queda vertiginosa da candidata-carona do PSB, o que dá novo folego ao cambaleante presidenciável do PSDB.
Na pesquisa anterior da CNT/MDA, divulgada há duas semanas, a atual presidenta tinha 38,1% das intenções de voto, a ex-senadora surgia com 33,5% e o ex-governador mineiro afundava com 14,7%. Agora, o cenário parece que se inverteu. Marina derreteu e Aécio tenta respirar. Já na simulação do segundo turno, a sondagem anterior trazia a ex-verde com quase três pontos à frente de Dilma Rousseff - 45,5% contra 42,7%. Na nova pesquisa, a presidenta ultrapassa Marina – 42% a 41%, dentro da margem de erro. Já na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, Dilma subiu de 30,9% para 31,4%; Marina caiu de 25,8% para 23%; e Aécio cresceu 4,3 pontos – batendo em 14,4%.
Os conselhos dos traíras
Nos últimos dias, o senador mineiro foi tratado como bagaço. Vários caciques demotucanos jogaram a toalha e bateram asas para Marina Silva. Ele foi apunhado até pelo coordenador da sua campanha, o demo Agripino Maia, que antecipou o voto na rival no segundo turno. Governadores do PSDB, como Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR) e Marconi Perillo (GO), também incentivaram a dobradinha “informal” com a ex-verde. Mas o que deve ter doido mais no candidato tucano foram os “conselhos” de Armínio Fraga, que ele já havia anunciado como seu “ministro forte”, e do seu “padrinho” FHC. Ambos pediram para que Aécio Neves evitasse atacar Marina Silva, sinalizando que estariam com ela no segundo turno.
Diante de tantas intrigas e traições, o senador mineiro passou o ridículo de convocar entrevistas para jurar que não desistiria da sua candidatura. Desafiando os seus “gurus”, ele também resolveu atacar Marina Silva. No domingo (21), em evento no Rio de Janeiro, Aécio Neves afirmou que a candidata-carona do PSB “não se preparou” para as eleições e que se tornou um "conjunto de inconsistências que se avolumam todos os dias”. A nova tática também se expressou no seu programa de TV, que passou a demarcar campo com a ex-senadora. Uma sacada da sua campanha, que afirma que as propostas da ex-verde foram “escritas a lápis” e não têm consistência e coerência, ganhou simpatizantes até fora da sua coligação.
O cambaleante presidenciável do PSDB não tem alternativa. Se houver segundo turno, somente um dos dois irá disputar com Dilma Rousseff: ou ele ou Marina Silva! Após afundar nas pesquisas, ele agora voltou a subir. Não é nada “meteórico”, como insinua a mídia tucana. Mas serve para dar um novo folego – inclusive contra os traíras da sua campanha. Para seguir crescendo, ele precisará demarcar com a candidata-carona do PSB. Apesar de comungarem das mesmas propostas neoliberais, as bicadas prometem ser mais sangrentas nos próximos dias. Haja adrenalina!
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A pesquisa CNT/MDA, divulgada na manhã desta terça-feira (23), confirma que Aécio Neves terá de jogar no lixo os palpites marotos de FHC, seu guru político, e de Armínio Fraga, seu “ministro” da Fazenda, e partir para o ataque frontal contra Mariana Silva. Segundo a sondagem – que deve ser encarada como fotografia do momento e com a desconfiança que tais institutos merecem –, a ex-verde caiu 6,1% pontos e o tucano subiu 2,9 pontos. Os números do primeiro turno são: Dilma Rousseff com 36% das intenções de voto; Marina Silva com 27,4%; e Aécio Neves com 17,6%. O dado mais espantoso é o da queda vertiginosa da candidata-carona do PSB, o que dá novo folego ao cambaleante presidenciável do PSDB.
Na pesquisa anterior da CNT/MDA, divulgada há duas semanas, a atual presidenta tinha 38,1% das intenções de voto, a ex-senadora surgia com 33,5% e o ex-governador mineiro afundava com 14,7%. Agora, o cenário parece que se inverteu. Marina derreteu e Aécio tenta respirar. Já na simulação do segundo turno, a sondagem anterior trazia a ex-verde com quase três pontos à frente de Dilma Rousseff - 45,5% contra 42,7%. Na nova pesquisa, a presidenta ultrapassa Marina – 42% a 41%, dentro da margem de erro. Já na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, Dilma subiu de 30,9% para 31,4%; Marina caiu de 25,8% para 23%; e Aécio cresceu 4,3 pontos – batendo em 14,4%.
Os conselhos dos traíras
Nos últimos dias, o senador mineiro foi tratado como bagaço. Vários caciques demotucanos jogaram a toalha e bateram asas para Marina Silva. Ele foi apunhado até pelo coordenador da sua campanha, o demo Agripino Maia, que antecipou o voto na rival no segundo turno. Governadores do PSDB, como Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR) e Marconi Perillo (GO), também incentivaram a dobradinha “informal” com a ex-verde. Mas o que deve ter doido mais no candidato tucano foram os “conselhos” de Armínio Fraga, que ele já havia anunciado como seu “ministro forte”, e do seu “padrinho” FHC. Ambos pediram para que Aécio Neves evitasse atacar Marina Silva, sinalizando que estariam com ela no segundo turno.
Diante de tantas intrigas e traições, o senador mineiro passou o ridículo de convocar entrevistas para jurar que não desistiria da sua candidatura. Desafiando os seus “gurus”, ele também resolveu atacar Marina Silva. No domingo (21), em evento no Rio de Janeiro, Aécio Neves afirmou que a candidata-carona do PSB “não se preparou” para as eleições e que se tornou um "conjunto de inconsistências que se avolumam todos os dias”. A nova tática também se expressou no seu programa de TV, que passou a demarcar campo com a ex-senadora. Uma sacada da sua campanha, que afirma que as propostas da ex-verde foram “escritas a lápis” e não têm consistência e coerência, ganhou simpatizantes até fora da sua coligação.
O cambaleante presidenciável do PSDB não tem alternativa. Se houver segundo turno, somente um dos dois irá disputar com Dilma Rousseff: ou ele ou Marina Silva! Após afundar nas pesquisas, ele agora voltou a subir. Não é nada “meteórico”, como insinua a mídia tucana. Mas serve para dar um novo folego – inclusive contra os traíras da sua campanha. Para seguir crescendo, ele precisará demarcar com a candidata-carona do PSB. Apesar de comungarem das mesmas propostas neoliberais, as bicadas prometem ser mais sangrentas nos próximos dias. Haja adrenalina!
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