Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Quando penso no caso Cora Ronai-Dilma, me ocorre o final de Breaking Bad.
“Acho que tive o que mereci”, diz a música que fecha a série, um perfeito epitáfio para Walt.
Sem autolamúrias, sem vitimização, sem lágrimas hipócritas.
Cora Ronai despejou ódio sobre Dilma ao escrever tuítes sobre a aparência dela na posse.
E recebeu de volta, dos militantes petistas, a mesma mercadoria: ódio.
Faz tempo que, nas redes sociais, Cora Ronai vem batendo em Dilma. “Não suporto a Dilma”, escreveu ela há algum tempo.
Recentemente, Graça Foster também foi alvo. Como com Dilma, Cora atacou a aparência de Graça. Neste caso, com uma hipocrisia extraordinária.
Cora afirmou que não concorda, aspas, com os que falam de Graça sob o aspecto estético. Mas, ao escrever isso, ela estava exatamente chamando a atenção para a imagem de Graça.
Chamou-a também, sarcasticamente, de “Graciosa”, a pretexto de que é assim que Dilma se dirige a ela.
Cora Ronai é, em suma, mais um dos jornalistas da Globo visceralmente antipetistas.
A diferença entre as agressões anteriores a Dilma e esta feita na posse é que agora o conteúdo dos insultos foi dar em simpatizantes de Dilma, por meio de retuítes.
E então eles reagiram.
Antes, o veneno de Cora ficava circunscrito a um pequeno grupo de seguidores antipetistas que a incentivavam.
A indignação da militância se ampliou quando se viu que Míriam Leitão, simplesmente abominada pelos petistas, se juntou à amiga Cora no ataque à aparência de Dilma.
As respostas dos militantes às duas não podem ser definidas exatamente como um triunfo da civilização, mas foram um reflexo perfeito dos comentários presunçosos e cheios de ódio das duas jornalistas da Globo.
O principal argumento foi: qual a autoridade que Cora e Míriam têm para falar das roupas, do modo de andar, da aparência de Dilma?
Fotos de Cora nas redes sociais foram buscadas e publicadas nas respostas. Houve uma justiça poética nisso: ela foi exposta ao mesmo tipo de julgamento que impôs a Dilma e, antes, a Graça Foster.
Julgou pela aparência, e com ódio. Foi julgada pela aparência, e com ódio.
Cora é uma mulher inteligente, e poderia ter aprendido uma lição aí. Mas, aparentemente, não foi o que aconteceu.
Ela partiu para o contraataque. Chamou os petistas de “matilha” e, num falso pedido de desculpas, definiu a reeleição de Dilma como uma “tragédia”.
Tragédia para quem? Para ela? Para a Globo? Para Aécio?
Cora Ronai ouviu, de centenas de pessoas, o mesmo tipo de coisa que disse sobre Dilma.
Agora ela sabe quanto doi ser julgada pela aparência por gente que a odeia.
Como o professor Walt de Breaking Bad, teve o que mereceu.
“Acho que tive o que mereci”, diz a música que fecha a série, um perfeito epitáfio para Walt.
Sem autolamúrias, sem vitimização, sem lágrimas hipócritas.
Cora Ronai despejou ódio sobre Dilma ao escrever tuítes sobre a aparência dela na posse.
E recebeu de volta, dos militantes petistas, a mesma mercadoria: ódio.
Faz tempo que, nas redes sociais, Cora Ronai vem batendo em Dilma. “Não suporto a Dilma”, escreveu ela há algum tempo.
Recentemente, Graça Foster também foi alvo. Como com Dilma, Cora atacou a aparência de Graça. Neste caso, com uma hipocrisia extraordinária.
Cora afirmou que não concorda, aspas, com os que falam de Graça sob o aspecto estético. Mas, ao escrever isso, ela estava exatamente chamando a atenção para a imagem de Graça.
Chamou-a também, sarcasticamente, de “Graciosa”, a pretexto de que é assim que Dilma se dirige a ela.
Cora Ronai é, em suma, mais um dos jornalistas da Globo visceralmente antipetistas.
A diferença entre as agressões anteriores a Dilma e esta feita na posse é que agora o conteúdo dos insultos foi dar em simpatizantes de Dilma, por meio de retuítes.
E então eles reagiram.
Antes, o veneno de Cora ficava circunscrito a um pequeno grupo de seguidores antipetistas que a incentivavam.
A indignação da militância se ampliou quando se viu que Míriam Leitão, simplesmente abominada pelos petistas, se juntou à amiga Cora no ataque à aparência de Dilma.
As respostas dos militantes às duas não podem ser definidas exatamente como um triunfo da civilização, mas foram um reflexo perfeito dos comentários presunçosos e cheios de ódio das duas jornalistas da Globo.
O principal argumento foi: qual a autoridade que Cora e Míriam têm para falar das roupas, do modo de andar, da aparência de Dilma?
Fotos de Cora nas redes sociais foram buscadas e publicadas nas respostas. Houve uma justiça poética nisso: ela foi exposta ao mesmo tipo de julgamento que impôs a Dilma e, antes, a Graça Foster.
Julgou pela aparência, e com ódio. Foi julgada pela aparência, e com ódio.
Cora é uma mulher inteligente, e poderia ter aprendido uma lição aí. Mas, aparentemente, não foi o que aconteceu.
Ela partiu para o contraataque. Chamou os petistas de “matilha” e, num falso pedido de desculpas, definiu a reeleição de Dilma como uma “tragédia”.
Tragédia para quem? Para ela? Para a Globo? Para Aécio?
Cora Ronai ouviu, de centenas de pessoas, o mesmo tipo de coisa que disse sobre Dilma.
Agora ela sabe quanto doi ser julgada pela aparência por gente que a odeia.
Como o professor Walt de Breaking Bad, teve o que mereceu.
3 comentários:
É como aquele velho ditado:quem
com muitas pedras bole uma lhe cai
na cabeça.Bem feito,bem pouco!!!
Triste jornalismo que não tem outros argumentos a não se implicar com cores ou modelos de roupas e o modo de andar dos adversários.
E ainda tem gente que paga salário para esses imbecís. Pior ainda, tem gente que acredita neles.
.. o discurso violento é tiro no pé, alguns o povo justifica, outros condenam e no fim não resolve nada. Aumenta o sentimento de vingança, dos meios justificando os fins, de todo tipo de intriga, morte, guerra, mas eu não vejo como acabar com isso ou diminuir o sintoma, o discurso violento é lugar comum em todos os midias, movimentos sociais, partidos politicos, instituições educacionais, nas ruas, entre as gerações, pessoas, família, no esporte, nas artes. Se existe inferno, tamo junto...
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