Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O problema das feitiçarias é que elas acabam atingindo os aprendizes de feiticeiro.
É claro que Paulo Roberto Costa montou uma estrutura de apoios políticos para manter sua roubalheira na Petrobras.
Era um, como se diz no jargão da política eleitoral, “viabilizador” de recursos.
E está claro que não era um esquema partidário – tinha sido no PP, antes da morte de seu padrinho, José Janene – mas da construção de uma teia multipartidária de cumplicidades.
Que, agora, pega Eduardo Cunha, líder do PMDB, e Antonio Anastasia, que era, há muitos anos, o governador de Minas – de fato, com Aécio no Governo e, depois, ocupando ele próprio o Palácio da Liberdade.
A história de Anastasia de que não havia obras da Petrobras em Minas é conversa fiada.
A Unidade de Fertilizantes V, uma importante fábrica de produção de amônia para fertilizantes é obra realizada pela Petrobras e tem um ramal de gasoduto para alimentá-la que é de responsabilidade da Gasmig, empresa do governo mineiro, que fornecerá o gás – matéria prima da produção de amônia.
E a Toyo-Setal está metida nestas obras bilionárias, coisa de mais de R$ 2,3 bilhões.
A obra é importante, necessária e, até, fundamental para que o Brasil reduza sua dependência de fertilizantes importados.
Não seria responsável dizer que há irregularidades nela, mas também não dá para Anastasia dizer que não tem nada com isso, porque não havia obras por lá, como disse à Folha:
“Em primeiro lugar, registro que não conheço este cidadão ( o policial federal Jayme Careca), nunca estive ou falei com ele. Da mesma forma não conheço, nunca estive ou falei com o doleiro Alberto Youssef. Em 2010, já como governador de Minas Gerais, não tinha qualquer relação com a Petrobras, que não tinha obras no Estado, ademais do fato de eu ser governador de oposição ao governo federal”.
Havia, senador Anastasia, e da única empresa que já admitiu que pagava propina.
E antes, quando o senhor Anastasia era o faz-tudo de Aécio, houve outra, o Gasbel II, obra de R$ 1 bilhão, tocada pela Egesa, outra das empreiteiras descredenciadas pela Petrobras por estar metida na “Lava Jato”.
Obra, todos sabem, dependem de autorizações e licenças estaduais…
O senhor deve melhorar suas explicações porque, apesar da blindagem da mídia aos “malfeitos” tucanos, não dá para ignorar uma obra deste tamanho que, inclusive, teve diversas licitações anuladas justamente pelo fato de empreiteiras terem sempre cobrado muito mais que o valor estimado pela própria Petrobras.
Como disse a Presidenta Dilma Rousseff, é preciso não deixar “pedra sobre pedra” nestas suspeitas.
Inclusive as pedras tucanas.
E mesmo aquelas onde eles se desculpam com a desfaçatez de fazer corar um frade.
De pedra.
O problema das feitiçarias é que elas acabam atingindo os aprendizes de feiticeiro.
É claro que Paulo Roberto Costa montou uma estrutura de apoios políticos para manter sua roubalheira na Petrobras.
Era um, como se diz no jargão da política eleitoral, “viabilizador” de recursos.
E está claro que não era um esquema partidário – tinha sido no PP, antes da morte de seu padrinho, José Janene – mas da construção de uma teia multipartidária de cumplicidades.
Que, agora, pega Eduardo Cunha, líder do PMDB, e Antonio Anastasia, que era, há muitos anos, o governador de Minas – de fato, com Aécio no Governo e, depois, ocupando ele próprio o Palácio da Liberdade.
A história de Anastasia de que não havia obras da Petrobras em Minas é conversa fiada.
A Unidade de Fertilizantes V, uma importante fábrica de produção de amônia para fertilizantes é obra realizada pela Petrobras e tem um ramal de gasoduto para alimentá-la que é de responsabilidade da Gasmig, empresa do governo mineiro, que fornecerá o gás – matéria prima da produção de amônia.
E a Toyo-Setal está metida nestas obras bilionárias, coisa de mais de R$ 2,3 bilhões.
A obra é importante, necessária e, até, fundamental para que o Brasil reduza sua dependência de fertilizantes importados.
Não seria responsável dizer que há irregularidades nela, mas também não dá para Anastasia dizer que não tem nada com isso, porque não havia obras por lá, como disse à Folha:
“Em primeiro lugar, registro que não conheço este cidadão ( o policial federal Jayme Careca), nunca estive ou falei com ele. Da mesma forma não conheço, nunca estive ou falei com o doleiro Alberto Youssef. Em 2010, já como governador de Minas Gerais, não tinha qualquer relação com a Petrobras, que não tinha obras no Estado, ademais do fato de eu ser governador de oposição ao governo federal”.
Havia, senador Anastasia, e da única empresa que já admitiu que pagava propina.
E antes, quando o senhor Anastasia era o faz-tudo de Aécio, houve outra, o Gasbel II, obra de R$ 1 bilhão, tocada pela Egesa, outra das empreiteiras descredenciadas pela Petrobras por estar metida na “Lava Jato”.
Obra, todos sabem, dependem de autorizações e licenças estaduais…
O senhor deve melhorar suas explicações porque, apesar da blindagem da mídia aos “malfeitos” tucanos, não dá para ignorar uma obra deste tamanho que, inclusive, teve diversas licitações anuladas justamente pelo fato de empreiteiras terem sempre cobrado muito mais que o valor estimado pela própria Petrobras.
Como disse a Presidenta Dilma Rousseff, é preciso não deixar “pedra sobre pedra” nestas suspeitas.
Inclusive as pedras tucanas.
E mesmo aquelas onde eles se desculpam com a desfaçatez de fazer corar um frade.
De pedra.
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