Do site do FNDC:
As entidades que estão organizando o Domingão do Povão para descomemorar os 50 anos da Globo, neste domingo (26/4), em Brasília, lançaram um panfleto no qual enumeram cinco motivos para o ato: ausência de diversidade na programação da emissora; cessão de canais de rádio e TV a políticos com mandato, que é uma violação à Constituição Federal (Art. 54); violação de direitos humanos; linha editorial tendenciosa e a suspeita de que a empresa tenha deixado de recorrer impostos no valor de 1 bilhão de reais (valores corrigidos).
As mobilizações serão realizadas em diversas cidades e capitais no dia em que a emissora completa 50 anos de atuação. Além dos movimentos ligados à luta pela democratização da comunicação, centenas de entidades de trabalhadores, mulheres, estudantes e da juventude estão aderindo ao manifesto lançado na semana passada.
Os 5 motivos para descomemorar os 50 anos da Globo
1- Diversidade, a gente não vê por aqui. Globo monopoliza as comunicações no Brasil
Violando o Art. 54 da Constituição, vários políticos, senadores e deputados, são concessionários de Rádio e TV, muitas delas afiliadas do sistema Globo: família Sarney, no Maranhão; família Magalhães (ACM), na Bahia; Collor, em Alagoas; Jader Barbalho, no Pará; e por aí vai. Essa promiscuidade entre a TV Globo e certos políticos conservadores leva a emissora a defendê-los e a acobertar seus erros e crimes, como faz agora com o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido em vários processos e na própria Operação Lava-Jato.
3- Luz, câmera, violação! Globo viola os direitos humanos
Todo esse patrimônio, em grande parte adquirido pelo mecanismo das concessões públicas dadas pelo Estado brasileiro, atua como organizador e difusor de ideais conservadores que criminalizam movimentos sociais e a juventude, estereotipam e discriminam mulheres, negros, indígenas e LGBTs, banalizam a violência, erotizam e mercantilizam precocemente crianças e adolescentes, reduzindo-os a consumidores, dentre outras inúmeras violações de direitos.
4- Linha editorial tendenciosa e cobertura jornalística que privilegia os “amigos” da emissora
Vale a pena ver de novo a cobertura que se esforçou para ignorar as Diretas Já, a tentativa de fraude das eleições do Rio de Janeiro de 1982 para impedir a eleição de Leonel Brizola, a manipulação do debate das eleições presidenciais de 1989 para favorecer Fernando Collor. Mais recentemente, a Globo passou a ser questionada nas manifestações de rua. A disparidade no enquadramento e no espaço dedicado à cobertura dos dois momentos políticos – as chamadas jornadas de junho e as manifestações de 2015 – são elementos importantes para se pensar a posição política do grupo econômico que detém a emissora.
O serviço de inteligência da Polícia Federal detectou indícios de sonegação e auditou as contas da Globo. Em 2006, a empresa deixou de recolher impostos no valor R$ 615 milhões (com multas e correção). Hoje, a dívida passa de R$ 1 bilhão.
As entidades que estão organizando o Domingão do Povão para descomemorar os 50 anos da Globo, neste domingo (26/4), em Brasília, lançaram um panfleto no qual enumeram cinco motivos para o ato: ausência de diversidade na programação da emissora; cessão de canais de rádio e TV a políticos com mandato, que é uma violação à Constituição Federal (Art. 54); violação de direitos humanos; linha editorial tendenciosa e a suspeita de que a empresa tenha deixado de recorrer impostos no valor de 1 bilhão de reais (valores corrigidos).
As mobilizações serão realizadas em diversas cidades e capitais no dia em que a emissora completa 50 anos de atuação. Além dos movimentos ligados à luta pela democratização da comunicação, centenas de entidades de trabalhadores, mulheres, estudantes e da juventude estão aderindo ao manifesto lançado na semana passada.
Os 5 motivos para descomemorar os 50 anos da Globo
1- Diversidade, a gente não vê por aqui. Globo monopoliza as comunicações no Brasil
O Sistema Globo (revistas, jornais, rádios e TVs) possui 122 emissoras, sendo 117 afiliadas, num claro desrespeito à Constituição, que proíbe o monopólio e o oligopólio (Art. 220). Em nenhum outro país existe tamanha concentração da propriedade na mídia. A Globopar, que não inclui os jornais e rádios do grupo, é hoje a 5ª maior empresa brasileira em lucro líquido, com receita superior a 60% do capital do setor.
Esse monopólio se transformou num 4º poder ‘disfarçado’. Indica ministros (Antônio Carlos Magalhães e Hélio Costa as Comunicações), tenta eleger e derrubar presidentes e tem amigos poderosos (Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, é um deles). Essa concentração de meios de comunicação impede a circulação de opiniões plurais e invisibiliza a diversidade da cultura brasileira. Predomina na Rede Globo o pensamento único e a defesa dos interesses econômicos e políticos da própria emissora e do grupo social a que ela pertence.
2- Zorra total no Congresso: desrespeito à Constituição com a cessão de canais de rádio e TV afiliadas a políticos
2- Zorra total no Congresso: desrespeito à Constituição com a cessão de canais de rádio e TV afiliadas a políticos
Violando o Art. 54 da Constituição, vários políticos, senadores e deputados, são concessionários de Rádio e TV, muitas delas afiliadas do sistema Globo: família Sarney, no Maranhão; família Magalhães (ACM), na Bahia; Collor, em Alagoas; Jader Barbalho, no Pará; e por aí vai. Essa promiscuidade entre a TV Globo e certos políticos conservadores leva a emissora a defendê-los e a acobertar seus erros e crimes, como faz agora com o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido em vários processos e na própria Operação Lava-Jato.
3- Luz, câmera, violação! Globo viola os direitos humanos
Todo esse patrimônio, em grande parte adquirido pelo mecanismo das concessões públicas dadas pelo Estado brasileiro, atua como organizador e difusor de ideais conservadores que criminalizam movimentos sociais e a juventude, estereotipam e discriminam mulheres, negros, indígenas e LGBTs, banalizam a violência, erotizam e mercantilizam precocemente crianças e adolescentes, reduzindo-os a consumidores, dentre outras inúmeras violações de direitos.
4- Linha editorial tendenciosa e cobertura jornalística que privilegia os “amigos” da emissora
Vale a pena ver de novo a cobertura que se esforçou para ignorar as Diretas Já, a tentativa de fraude das eleições do Rio de Janeiro de 1982 para impedir a eleição de Leonel Brizola, a manipulação do debate das eleições presidenciais de 1989 para favorecer Fernando Collor. Mais recentemente, a Globo passou a ser questionada nas manifestações de rua. A disparidade no enquadramento e no espaço dedicado à cobertura dos dois momentos políticos – as chamadas jornadas de junho e as manifestações de 2015 – são elementos importantes para se pensar a posição política do grupo econômico que detém a emissora.
A TV Globo não disfarça o espaço e o apoio dado às manifestações contra o atual governo federal, usando sua cobertura jornalística inclusive para convocar tais manifestações, enquanto outras mobilizações de movimentos sociais que lutam por mais democracia e mais direitos têm pouco espaço em seus telejornais.
5- Corrupção e sonegação
5- Corrupção e sonegação
O serviço de inteligência da Polícia Federal detectou indícios de sonegação e auditou as contas da Globo. Em 2006, a empresa deixou de recolher impostos no valor R$ 615 milhões (com multas e correção). Hoje, a dívida passa de R$ 1 bilhão.
Vale lembrar outros episódios de corrupção: sua origem duvidosa no escândalo Time-Life (empréstimos irregulares de capital estrangeiro, proibido pela Constituição na época), o escândalo da NEC Brasil: a TV Globo comprou a maioria das ações dessa empresa de telecomunicações depois de um descarado favorecimento do então Ministro das Comunicações Antônio Carlos Magalhães (ACM), que ganhou em troca o direito de retransmitir a programação da Globo em sua TV local na Bahia, e a fraude cometida por Eduardo Cunha, quando presidente da TELERJ, numa operação de R$ 92 milhões, sem licitação, beneficiando a mesma NEC Brasil (TV Globo). Por práticas como essa, o sistema Globo garante à família Marinho o patamar de mais rica do país, com uma fortuna avaliada em US$ 28,9 bilhões.
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