Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:
O governo iniciará a semana bem mais forte do que tem estado nas últimas semanas. Dilma avançou ainda mais um pouco para fora do cabo das tormentas que caracterizou os primeiros meses de sua nova gestão.
A decisão do PSDB, de insistir no impeachment, revelou-se um tiro no pé.
Impeachment é uma coisa séria demais para você levar adiante de maneira leviana. Foi o que o PSDB fez.
O clima no país, porém, mudou.
As ações da Petrobrás explodiram, após a divulgação do balanço da empresa.
A economia dá mostras de recuperação, inclusive no mercado de trabalho, que apresentou desempenho positivo, com destaque para a indústria.
A imprensa descobriu que argumentação do governo, sobre as pedaladas fiscais, está correta. O que o governo fez em 2014, é algo que acontece desde a era FHC, então é algo arraigado na cultura administrativa brasileira. Com uma diferença, antigamente o governo fazia “pedalada fiscal” para poder pagar FMI. Hoje, faz para não interromper programas sociais.
Então isso não serve mais como argumento para impeachment.
Para piorar, o jurista para o qual o PSDB pediu um parecer sobre o impeachment falou que não há nenhuma justificativa para tal.
O PSDB ficou com a broxa na mão, sem bandeira, amarrado a setores golpistas da sociedade, os quais, como mostrou pesquisa da USP, são completamente desinformados politicamente: acreditam que Lulinha é dono da Friboi, que o PT quer instalar ditadura comunista, e outras insanidades.
Não vou falar que não existe mais perigo, porque Sergio Moro está aí, mandando prender quem ele quer, quebrando sigilos indiscriminadamente, mantendo réus em prisão provisória eterna, já que a tática é torturar os presos para que eles delatem. Delatem o PT, é claro. Só vale delatar o PT.
Daí pode surgir mais alguns focos de incêndio, mas a imagem de Moro já está arranhada pela prisão totalmente ilegal da cunhada de Vaccari. A comunidade jurídica está perplexa com o show de arbítrio e truculência de Moro, que por sua vez parece embriagado pelo apoio que recebe da mídia e dos setores mais radicalizados da sociedade. Os mesmos que pedem intervenção militar, são os que apoiam Moro incondicionalmente. Ou seja, Moro tem o apoio dos setores golpistas.
Isso tudo, porém, enfraquece Moro, que aliás é um juiz, e portanto não poderia exercer atividade político-partidária, que ele exerce disfarçadamente, travestido de juiz técnico, mas que desde o início da Lava Jato, só permite “vazamentos” que prejudicavam Dilma e o PT.
Por que não se vazou, antes da eleição, que Youssef delatou Aécio Neves, acusando o tucano de receber mesada de US$ 120 mil?
Enfim, tá parecendo que o touro do impeachment e do golpe está ficando cansado. O governo, que é o cavaleiro no lombo do boi, vai se segurando.
Falta o governo entender que, empoderando a sociedade, ele mesmo emergirá mais forte.
Um erro fatal do governo seria usar a estabilidade para voltar a cometer os mesmos erros que vem cometendo até aqui, a saber, a falta de diálogo, o silêncio político, a ausência de agenda positiva voltada para o seu próprio campo político.
O governo iniciará a semana bem mais forte do que tem estado nas últimas semanas. Dilma avançou ainda mais um pouco para fora do cabo das tormentas que caracterizou os primeiros meses de sua nova gestão.
A decisão do PSDB, de insistir no impeachment, revelou-se um tiro no pé.
Impeachment é uma coisa séria demais para você levar adiante de maneira leviana. Foi o que o PSDB fez.
O clima no país, porém, mudou.
As ações da Petrobrás explodiram, após a divulgação do balanço da empresa.
A economia dá mostras de recuperação, inclusive no mercado de trabalho, que apresentou desempenho positivo, com destaque para a indústria.
A imprensa descobriu que argumentação do governo, sobre as pedaladas fiscais, está correta. O que o governo fez em 2014, é algo que acontece desde a era FHC, então é algo arraigado na cultura administrativa brasileira. Com uma diferença, antigamente o governo fazia “pedalada fiscal” para poder pagar FMI. Hoje, faz para não interromper programas sociais.
Então isso não serve mais como argumento para impeachment.
Para piorar, o jurista para o qual o PSDB pediu um parecer sobre o impeachment falou que não há nenhuma justificativa para tal.
O PSDB ficou com a broxa na mão, sem bandeira, amarrado a setores golpistas da sociedade, os quais, como mostrou pesquisa da USP, são completamente desinformados politicamente: acreditam que Lulinha é dono da Friboi, que o PT quer instalar ditadura comunista, e outras insanidades.
Não vou falar que não existe mais perigo, porque Sergio Moro está aí, mandando prender quem ele quer, quebrando sigilos indiscriminadamente, mantendo réus em prisão provisória eterna, já que a tática é torturar os presos para que eles delatem. Delatem o PT, é claro. Só vale delatar o PT.
Daí pode surgir mais alguns focos de incêndio, mas a imagem de Moro já está arranhada pela prisão totalmente ilegal da cunhada de Vaccari. A comunidade jurídica está perplexa com o show de arbítrio e truculência de Moro, que por sua vez parece embriagado pelo apoio que recebe da mídia e dos setores mais radicalizados da sociedade. Os mesmos que pedem intervenção militar, são os que apoiam Moro incondicionalmente. Ou seja, Moro tem o apoio dos setores golpistas.
Isso tudo, porém, enfraquece Moro, que aliás é um juiz, e portanto não poderia exercer atividade político-partidária, que ele exerce disfarçadamente, travestido de juiz técnico, mas que desde o início da Lava Jato, só permite “vazamentos” que prejudicavam Dilma e o PT.
Por que não se vazou, antes da eleição, que Youssef delatou Aécio Neves, acusando o tucano de receber mesada de US$ 120 mil?
Enfim, tá parecendo que o touro do impeachment e do golpe está ficando cansado. O governo, que é o cavaleiro no lombo do boi, vai se segurando.
Falta o governo entender que, empoderando a sociedade, ele mesmo emergirá mais forte.
Um erro fatal do governo seria usar a estabilidade para voltar a cometer os mesmos erros que vem cometendo até aqui, a saber, a falta de diálogo, o silêncio político, a ausência de agenda positiva voltada para o seu próprio campo político.
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