Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Conheci o ex-ministro Guido Mantega nos tempos heroicos do jornal Movimento. Grande figura, democrata da gema. Depois nos apartamos por estas vicissitudes da vida, mas encontrei-o algumas vezes, com sua afabilidade costumeira e cidadã. Inclusive aqui na Europa, onde ambas as cenas (as violências, como eu disse, aqui são outras, de outro estilo, mais trágico, menos bufo como a das vacas gordas). Infelizmente, ele tem o azar de ser reconhecível facilmente, e de viver numa cidade onde uma pretensa elite de espírito colonizado, provinciano, mal educada, grosseira, confunde insulto com protesto, neurastenia algo borracha com descontentamento. Mas aqui uma cena deste quilate seria impensável, bem como sua reprodução despudoradamente “neutra” num jornal qualquer.
Já soube de outros tratamentos a ele dispensados, igualmente grosseiros e destemperados, intolerantes e fascistóides, até mesmo num hospital, e tratados com igual descaso pela mídia provinciana e insultadora igualmente pelo acolhimento indiferente de tais ameaças à cidadania, salvo melhor juízo (por favor, se alguém souber de algum comentário em nossa mídia conservadora desabonando estas vacas gordas, editorial ou de colunista etc., me avise que eu divulgo aqui).
Solidariedade ao Guido, vergonha às vacas gordas.
A direita de cada país tem o estilo que merece, e que, frequentemente, a desmerece.
Vi no VT em prestigioso jornal de província aí do Brasil mostrando o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega sendo agredido e insultado por um paspalho em restaurante paulistano, quando lá se encontrava com familiares.
A ascensão da desfaçatez da direita é hoje um fenômeno mundial. Aqui na Alemanha, por exemplo, queimam casas que são ou serão utilizadas para receber refugiados políticos ou econômicos.
No Brasil, sobretudo em São Paulo, a direitalha mostra sua falta de educação e de decoro para conviver no espaço público, que pensa que é seu e que gostaria de privatizar completamente.
O VT dá o que pensar. Normalmente a carência é associada biblicamente a “vacas magras”, do sonho do faraó. No VT não era o caso. O malfeitor era uma vaca gorda, gritando insultos, esbanjando grosseria, talvez tocados pelo vinho que bebera, certamente insuflado pela campanha midiática conservadora de linchamento do PT, do governo e dos petistas. Além dele, uma outra vaca gorda se esganifava em insultos, estes incompreensíveis, no fundo.
É bom ficar sabendo os lugares que estes panelinhas exaltadas frequentam, para evitá-los.
Outro aspecto que chama a atenção é a pretensa isenção do jornal provinciano que exibe tal espetáculo. Na ausência de qualquer comentário a respeito, desabonando a conduta malfeitora (não precisa concordar com o ministro), a divulgação do vídeo (e eram 2!) exibe uma certa conivência com o insulto, eufemisticamente chamado de “hostilidade”, ao invés de “agressão”, que é o que é. Promove os insultantes, os malfeitores. Exalta sua falta de educação como qualidade. Dá notoriedade. Deseduca crianças que assistam à cena deprimente, no jornal que se deprime assim também.
Vi no VT em prestigioso jornal de província aí do Brasil mostrando o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega sendo agredido e insultado por um paspalho em restaurante paulistano, quando lá se encontrava com familiares.
A ascensão da desfaçatez da direita é hoje um fenômeno mundial. Aqui na Alemanha, por exemplo, queimam casas que são ou serão utilizadas para receber refugiados políticos ou econômicos.
No Brasil, sobretudo em São Paulo, a direitalha mostra sua falta de educação e de decoro para conviver no espaço público, que pensa que é seu e que gostaria de privatizar completamente.
O VT dá o que pensar. Normalmente a carência é associada biblicamente a “vacas magras”, do sonho do faraó. No VT não era o caso. O malfeitor era uma vaca gorda, gritando insultos, esbanjando grosseria, talvez tocados pelo vinho que bebera, certamente insuflado pela campanha midiática conservadora de linchamento do PT, do governo e dos petistas. Além dele, uma outra vaca gorda se esganifava em insultos, estes incompreensíveis, no fundo.
É bom ficar sabendo os lugares que estes panelinhas exaltadas frequentam, para evitá-los.
Outro aspecto que chama a atenção é a pretensa isenção do jornal provinciano que exibe tal espetáculo. Na ausência de qualquer comentário a respeito, desabonando a conduta malfeitora (não precisa concordar com o ministro), a divulgação do vídeo (e eram 2!) exibe uma certa conivência com o insulto, eufemisticamente chamado de “hostilidade”, ao invés de “agressão”, que é o que é. Promove os insultantes, os malfeitores. Exalta sua falta de educação como qualidade. Dá notoriedade. Deseduca crianças que assistam à cena deprimente, no jornal que se deprime assim também.
Conheci o ex-ministro Guido Mantega nos tempos heroicos do jornal Movimento. Grande figura, democrata da gema. Depois nos apartamos por estas vicissitudes da vida, mas encontrei-o algumas vezes, com sua afabilidade costumeira e cidadã. Inclusive aqui na Europa, onde ambas as cenas (as violências, como eu disse, aqui são outras, de outro estilo, mais trágico, menos bufo como a das vacas gordas). Infelizmente, ele tem o azar de ser reconhecível facilmente, e de viver numa cidade onde uma pretensa elite de espírito colonizado, provinciano, mal educada, grosseira, confunde insulto com protesto, neurastenia algo borracha com descontentamento. Mas aqui uma cena deste quilate seria impensável, bem como sua reprodução despudoradamente “neutra” num jornal qualquer.
Já soube de outros tratamentos a ele dispensados, igualmente grosseiros e destemperados, intolerantes e fascistóides, até mesmo num hospital, e tratados com igual descaso pela mídia provinciana e insultadora igualmente pelo acolhimento indiferente de tais ameaças à cidadania, salvo melhor juízo (por favor, se alguém souber de algum comentário em nossa mídia conservadora desabonando estas vacas gordas, editorial ou de colunista etc., me avise que eu divulgo aqui).
Solidariedade ao Guido, vergonha às vacas gordas.
2 comentários:
A direita não aceita o diálogo, e nem tem propostas para governar o Brasil, por isso eles clamam pela volta dos militares! Quando eles batem panelas, ou tocam buzinas na fala da presidente da república, lembram aquelas crianças mimadas que durante uma admoestação dos pais começam a fazer barulhos glúteos (la,la,la,la,la)
Bem colocado, pois não cabe numa democracia madura este tipo de comportamento agressivo. Contudo, isso já foi pior como no apedrejamento do ônibus do presidente da república, na época J.Sarney, em pleno Centro Histórico do Rio, na noite de 25/06/1987. Adivinha a ideologia dos manifestantes? Acho que a democracia brasileira ainda é muito jovem e as novas gerações terão muito que aprender em termos de civilidade política, talvez quando nossa renda per capita dobrar junto com melhor distribuição de renda.
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