Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A imagem aí de cima é a reprodução da capa do Estadão, por volta de 10 horas da manhã e reflete bem o que quis dizer Pablo Villaça com seu texto “Apesar da Crise”, reproduzido dez dias atrás neste Tijolaço.
Foi uma “escapadela” do clima de pessimismo geral com a economia que vemos, diariamente, nos jornais, com areas fúnebres quanto ao destino do país.
Que é, afinal, a “pressão do mercado”, sempre voraz, por ganhos e mais ganhos.
Ontem o Banco Central deu mais uma turbinada nos juros, ratificando nossa triste sina de voltarmos a ser os campeões mundiais de remuneração ao capital – o que, claro, nos joga sempre para o final da tabela em termos de remuneração do trabalho.
Dizem os comentaristas “de mercado”,fazendo “beicinho”, que o BC também sinalizou que será “a última” do ciclo de arrocho.
A ver.
O problema da economia brasileira é político, estúpido, para aproveitar, ao contrário, a frase famosa de James Carville.
É a falta de um Governo disposto a ser forte em lugar de ficar bordando o cabo da colher de pau republicana.
É a falta de uma esquerda que tenha menos preocupação em ficar se provando todo dia o “existe alguém mais democrático do que eu?”, enquanto um bando facinoroso se organiza para pedir ditadura, intervenção militar, degredos, linchamentos…
O povo brasileiro e o Brasil como um todo precisam de referências firmes.
Não pode haver vacilações, ou pelo menos que elas não sejam como hoje, diárias e encasteladas na arrogância de um núcleo palaciano que não tem cintura nem para enfrentar uma armação evidente como aquela história do “chamar o FHC para pedir uns conselhos”.
Ou estabelecerem-se dúvidas sobre a manutenção da reserva (parcial) do pré-sal para a Petrobras.
Porque essa gente quer é que se vendam ate os móveis da casa para atirar tudo na fogueira do serviço da dívida, como faz hoje, no Valor, a Firjan, ao sugerir tucanamente a “venda de ativos” para “arrecadar R$ 4 bilhões”.
Certamente para fazer como fez FHC com os outros bilhões da privatização, não é?
A recuperação da economia brasileira depende da recuperação daquilo que o Brasil tinha conquistado e que o conservadorismo nos tenta tirar: nossa auto-estima, aquela que faz com que sejamos capaz de nos proteger, de acreditar no trabalho, em nós mesmos e em nosso país.
É claro que isso não basta para fazermos uma economia forte.
Mas é indispensável.
A imagem aí de cima é a reprodução da capa do Estadão, por volta de 10 horas da manhã e reflete bem o que quis dizer Pablo Villaça com seu texto “Apesar da Crise”, reproduzido dez dias atrás neste Tijolaço.
Foi uma “escapadela” do clima de pessimismo geral com a economia que vemos, diariamente, nos jornais, com areas fúnebres quanto ao destino do país.
Que é, afinal, a “pressão do mercado”, sempre voraz, por ganhos e mais ganhos.
Ontem o Banco Central deu mais uma turbinada nos juros, ratificando nossa triste sina de voltarmos a ser os campeões mundiais de remuneração ao capital – o que, claro, nos joga sempre para o final da tabela em termos de remuneração do trabalho.
Dizem os comentaristas “de mercado”,fazendo “beicinho”, que o BC também sinalizou que será “a última” do ciclo de arrocho.
A ver.
O problema da economia brasileira é político, estúpido, para aproveitar, ao contrário, a frase famosa de James Carville.
É a falta de um Governo disposto a ser forte em lugar de ficar bordando o cabo da colher de pau republicana.
É a falta de uma esquerda que tenha menos preocupação em ficar se provando todo dia o “existe alguém mais democrático do que eu?”, enquanto um bando facinoroso se organiza para pedir ditadura, intervenção militar, degredos, linchamentos…
O povo brasileiro e o Brasil como um todo precisam de referências firmes.
Não pode haver vacilações, ou pelo menos que elas não sejam como hoje, diárias e encasteladas na arrogância de um núcleo palaciano que não tem cintura nem para enfrentar uma armação evidente como aquela história do “chamar o FHC para pedir uns conselhos”.
Ou estabelecerem-se dúvidas sobre a manutenção da reserva (parcial) do pré-sal para a Petrobras.
Porque essa gente quer é que se vendam ate os móveis da casa para atirar tudo na fogueira do serviço da dívida, como faz hoje, no Valor, a Firjan, ao sugerir tucanamente a “venda de ativos” para “arrecadar R$ 4 bilhões”.
Certamente para fazer como fez FHC com os outros bilhões da privatização, não é?
A recuperação da economia brasileira depende da recuperação daquilo que o Brasil tinha conquistado e que o conservadorismo nos tenta tirar: nossa auto-estima, aquela que faz com que sejamos capaz de nos proteger, de acreditar no trabalho, em nós mesmos e em nosso país.
É claro que isso não basta para fazermos uma economia forte.
Mas é indispensável.
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