Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O rapazote que é promovido pela mídia como grande ideólogo “coxinha”, Kim Kataguiri, expôs hoje na Folha a desfaçatez típica do pensamento nazistóide, que encara a população como uma massa a ser impiedosamente manobrada como ferramenta de seus interesses políticos.
Ele defendeu – como seus líderes do PSDB fizeram ontem – que os deputados entrem de férias, deixando parado o processo de impeachment, para que, neste tempo “a população (…) possa sentir as consequências da crise”.
“Articulado com a oposição, o MBL (Movimento Brasil Livre), grupo que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, quer que o impeachment siga um ritmo mais lento no Congresso, para aumentar o desgaste do governo. Seus integrantes defenderam, nesta sexta (4), que os parlamentares entrem em recesso em 23 de dezembro (é 18, na verdade), como estava previsto inicialmente.(…)
Na avaliação do movimento, com o recesso, os deputados voltarão para seus Estados e serão pressionados por suas bases eleitorais. Também haverá mais tempo para a população sentir os efeitos da crise – piorando o humor em relação a Dilma.
A população tem que ter esse tempo para compreender o crime fiscal [de que o governo é acusado] e, ao mesmo tempo, sentir as consequências da crise gerada pela própria presidente. E tem mais os desdobramentos da Operação Lava Jato, com novas delações”, disse Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL.”
Alguém queria um exemplo mais claro do que é o tal “quanto pior melhor”?
Ou do que é indiferença, falta de compaixão e maldade para com o sofrimento das pessoas humildes?
Ou de como uma pessoa jovem pode ter um pensamento velho ao ponto de achar que os pobres merecem é castigo para aprenderem?
No dia em que a gurizada de São Paulo, sem nada do que dispõe este coxinha que ocupou e abandonou uma vaga numa universidade pública para se tornar arroz de festa do golpismo, levou bomba e cassetete para defender a sobrevivência de suas escolas, é um escárnio com a juventude que quem tenha espaço na mídia seja ele, para dizer que é bom que o povo “sinta as consequências da crise”.
É o mesmo pensamento doentio que o faz defender a privatização da saúde e da educação.
E dizer que nós vivemos numa ditadura bolivariana, embora bomba e cassetete só enfrentem os que pensam o contrário dele, como se viu nas ruas de São Paulo.
O rapazote que é promovido pela mídia como grande ideólogo “coxinha”, Kim Kataguiri, expôs hoje na Folha a desfaçatez típica do pensamento nazistóide, que encara a população como uma massa a ser impiedosamente manobrada como ferramenta de seus interesses políticos.
Ele defendeu – como seus líderes do PSDB fizeram ontem – que os deputados entrem de férias, deixando parado o processo de impeachment, para que, neste tempo “a população (…) possa sentir as consequências da crise”.
“Articulado com a oposição, o MBL (Movimento Brasil Livre), grupo que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, quer que o impeachment siga um ritmo mais lento no Congresso, para aumentar o desgaste do governo. Seus integrantes defenderam, nesta sexta (4), que os parlamentares entrem em recesso em 23 de dezembro (é 18, na verdade), como estava previsto inicialmente.(…)
Na avaliação do movimento, com o recesso, os deputados voltarão para seus Estados e serão pressionados por suas bases eleitorais. Também haverá mais tempo para a população sentir os efeitos da crise – piorando o humor em relação a Dilma.
A população tem que ter esse tempo para compreender o crime fiscal [de que o governo é acusado] e, ao mesmo tempo, sentir as consequências da crise gerada pela própria presidente. E tem mais os desdobramentos da Operação Lava Jato, com novas delações”, disse Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL.”
Alguém queria um exemplo mais claro do que é o tal “quanto pior melhor”?
Ou do que é indiferença, falta de compaixão e maldade para com o sofrimento das pessoas humildes?
Ou de como uma pessoa jovem pode ter um pensamento velho ao ponto de achar que os pobres merecem é castigo para aprenderem?
No dia em que a gurizada de São Paulo, sem nada do que dispõe este coxinha que ocupou e abandonou uma vaga numa universidade pública para se tornar arroz de festa do golpismo, levou bomba e cassetete para defender a sobrevivência de suas escolas, é um escárnio com a juventude que quem tenha espaço na mídia seja ele, para dizer que é bom que o povo “sinta as consequências da crise”.
É o mesmo pensamento doentio que o faz defender a privatização da saúde e da educação.
E dizer que nós vivemos numa ditadura bolivariana, embora bomba e cassetete só enfrentem os que pensam o contrário dele, como se viu nas ruas de São Paulo.
1 comentários:
Eichmann e a banalidade do mal não se aplica.
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