quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A imundície do príncipe FHC, o frio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


Sigo na posição de não discutir o festival de baixarias e rancores – justos ou não – da ex-companheira de Fernando Henrique Cardoso, reavivados agora na entrevista a Natuza Nery, na Folha .

Francamente, estou me lixando se uma empresa deu dois, cinco ou dez mil dólares para bancar a criação do seu então suposto filho.

Isso é imensamente menos prejudicial ao país que o caráter de seu governante.

Mas é impressionante – se 10% do que Míriam Dutra for verdadeiro – o que esta história está revelando sobre o caráter do “príncipe”.

E mais ainda pelo que ele diz, ao ser confrontado com as declarações da ex-companheira.

Frio, sem um pouco sequer de compaixão ou, se está sendo injustiçado, sem meia dúzia de argumentos que invalidem o rancor alheio,

Amores e rancores são sentimentos humanos.

A frieza é que é desumana.

Benditos os que brigam, choram e até os que gritam e dizem desaforos, embora seja melhor que não o façam.

Os que gelam, sobretudo numa idade em que nada mais se tem a perder, senão a vergonha, é que me preocupam.

Lembram-me a frase do velho Ullysses, sobre ser velho não é o mesmo que ser velhaco.

1 comentários:

Anna Ferreira de Souza disse...

No vendaval de baixaria o grande atingido é o Tomás. Como será que ele se sente? Ter seu nome e sua vida vasculhados impiedosamente. Que me desculpe a Miriam, mas expor um filho desse modo é uma cruel impiedade.