Por Lu Sudré, na revista Caros Amigos:
“O grande partido da elite brasileira hoje é a imprensa. Eles não fazem uma cobertura equivocada, são claramente promotores do golpe”, declara Gilberto Carvalho, ex-ministro do governo Lula e Dilma, em entrevista à Caros Amigos.
Recentemente, Carvalho recebeu um convite do jornal Estado de São Paulo para entrevista sobre a atual conjuntura política, que, segundo a jornalista responsável pela matéria, seria um bom espaço para que o petista tornasse pública sua opinião. Sem pensar duas vezes, negou. “Não achei adequado dar espaço e colaborar com um veículo desses, que só solicitou a entrevista para justificar um suposto equilíbrio, uma pseudo imparcialidade”, afirma.
Na análise do ex-ministro, o Estadão segue a mesma linha conspiratória que teve durante o golpe militar de 1964. “Alguns veículos como Veja, Estadão e O Globo, em particular, têm uma postura de editorialização das matérias, o que é absolutamente inaceitável porque se trata de sabotar, boicotar, omitir e deturpar as informações”.
Igor Fuser, jornalista e professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), também negou um pedido de entrevista feito pela revista Veja sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Para ele, a mídia hegemônica procura manipular a opinião pública para criar um ambiente político e psicológico de criminalização da esquerda, assim como cria a desmoralização de um governo legítimo.
“A imprensa empresarial consolida uma hegemonia conservadora na sociedade brasileira. Durante esse processo de golpe que vivemos, ela atua diretamente como protagonista política a serviço dos interesses da burguesia contra um governo democrático”, comenta Fuser, que destaca a Veja como o principal veículo que merece repúdio absoluto.
De acordo com o professor, a revista ganhou notoriedade por meio do desrespeito completo a qualquer ética jornalística. “A Veja se tornou uma publicação criminosa, na medida em que pratica a difamação, a injúria e a calúnia de uma forma sistemática”.
Em resposta ao veículo, que foi publicada posteriormente em seu Facebook, Fuser classifica a revista como “a antítese de qualquer ideia de respeito aos direitos humanos e de busca de um mundo mais justo” e acrescenta que na época em que trabalhou na publicação por nove anos, fazia jornalismo, mas hoje a revista se tornou um “panfleto mentiroso e fascista de baixíssimo nível”.
Boicote
Segundo Gilberto Carvalho, é necessário organizar um boicote a esses veículos. “O ideal seria tomarmos uma postura unitária, não darmos entrevistas e não passarmos informação para esse tipo de imprensa. Certamente causaríamos impacto e colocaríamos em questão a atitude deles. Não podemos emprestar nossa legitimidade para golpistas”, diz Carvalho, que denuncia o corte de verba deliberado pelo governo interino para os blogs que, de acordo com sua avaliação, buscam trabalhar democraticamente com a comunicação.
“Eles dizem que os blogs são partidários. Mas, o que é mais partidário do que o Estadão? O que é mais partidário que uma Veja? O importante é que esteja do lado deles”, pontua. Para Carvalho, infelizmente o governo petista deu pouco espaço para a mídia alternativa e fez muitos anúncios na grande imprensa.
Outros especialistas como o professor Reginaldo Nasser e o historiador Rafael Marquese também já haviam negado entrevista à Globo News e ao jornal Folha de S. Paulo, respectivamente. “Todos que defendem os direitos humanos, os interesses populares, devem repudiar e boicotar, na medida do possível, toda essa imprensa desonesta e manipuladora. Vendo que existe um repúdio de intelectuais e artistas, o repórter tem a possibilidade de receber um estímulo que pode levar a reflexão crítica desse veículo”, afirma Fuser.
“O grande partido da elite brasileira hoje é a imprensa. Eles não fazem uma cobertura equivocada, são claramente promotores do golpe”, declara Gilberto Carvalho, ex-ministro do governo Lula e Dilma, em entrevista à Caros Amigos.
Recentemente, Carvalho recebeu um convite do jornal Estado de São Paulo para entrevista sobre a atual conjuntura política, que, segundo a jornalista responsável pela matéria, seria um bom espaço para que o petista tornasse pública sua opinião. Sem pensar duas vezes, negou. “Não achei adequado dar espaço e colaborar com um veículo desses, que só solicitou a entrevista para justificar um suposto equilíbrio, uma pseudo imparcialidade”, afirma.
Na análise do ex-ministro, o Estadão segue a mesma linha conspiratória que teve durante o golpe militar de 1964. “Alguns veículos como Veja, Estadão e O Globo, em particular, têm uma postura de editorialização das matérias, o que é absolutamente inaceitável porque se trata de sabotar, boicotar, omitir e deturpar as informações”.
Igor Fuser, jornalista e professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), também negou um pedido de entrevista feito pela revista Veja sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Para ele, a mídia hegemônica procura manipular a opinião pública para criar um ambiente político e psicológico de criminalização da esquerda, assim como cria a desmoralização de um governo legítimo.
“A imprensa empresarial consolida uma hegemonia conservadora na sociedade brasileira. Durante esse processo de golpe que vivemos, ela atua diretamente como protagonista política a serviço dos interesses da burguesia contra um governo democrático”, comenta Fuser, que destaca a Veja como o principal veículo que merece repúdio absoluto.
De acordo com o professor, a revista ganhou notoriedade por meio do desrespeito completo a qualquer ética jornalística. “A Veja se tornou uma publicação criminosa, na medida em que pratica a difamação, a injúria e a calúnia de uma forma sistemática”.
Em resposta ao veículo, que foi publicada posteriormente em seu Facebook, Fuser classifica a revista como “a antítese de qualquer ideia de respeito aos direitos humanos e de busca de um mundo mais justo” e acrescenta que na época em que trabalhou na publicação por nove anos, fazia jornalismo, mas hoje a revista se tornou um “panfleto mentiroso e fascista de baixíssimo nível”.
Boicote
Segundo Gilberto Carvalho, é necessário organizar um boicote a esses veículos. “O ideal seria tomarmos uma postura unitária, não darmos entrevistas e não passarmos informação para esse tipo de imprensa. Certamente causaríamos impacto e colocaríamos em questão a atitude deles. Não podemos emprestar nossa legitimidade para golpistas”, diz Carvalho, que denuncia o corte de verba deliberado pelo governo interino para os blogs que, de acordo com sua avaliação, buscam trabalhar democraticamente com a comunicação.
“Eles dizem que os blogs são partidários. Mas, o que é mais partidário do que o Estadão? O que é mais partidário que uma Veja? O importante é que esteja do lado deles”, pontua. Para Carvalho, infelizmente o governo petista deu pouco espaço para a mídia alternativa e fez muitos anúncios na grande imprensa.
Outros especialistas como o professor Reginaldo Nasser e o historiador Rafael Marquese também já haviam negado entrevista à Globo News e ao jornal Folha de S. Paulo, respectivamente. “Todos que defendem os direitos humanos, os interesses populares, devem repudiar e boicotar, na medida do possível, toda essa imprensa desonesta e manipuladora. Vendo que existe um repúdio de intelectuais e artistas, o repórter tem a possibilidade de receber um estímulo que pode levar a reflexão crítica desse veículo”, afirma Fuser.
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