Por Altamiro Borges
O pastor-deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) está no inferno. A cada dia que passa a sua situação se complica ainda mais. Nesta sexta-feira (5), a jovem Patrícia Lélis, que acusa o falso moralista de assédio sexual, agressão física e tentativa de estupro, prestou depoimento ao delegado Luiz Alberto Hellmeister, titular da 3ª Delegacia de Polícia de São Paulo. Ela chegou a afirmar que o “pastor” usou uma faca para forçá-la a se deitar na cama e a se despir, na tentativa de sexo à força. O crime teria sido cometido no apartamento funcional do deputado em Brasília em 15 de junho. Segundo o titular da DP, ela disse ainda que foi “apalpada e beijada”, mas que a “conjunção carnal” não foi efetivada.
Para infernizar ainda mais a vida do “pastor”, seu chefe de gabinete, Talma Bauer, foi detido em São Paulo. Segundo a Folha, “ele é investigado sob a suspeita de ter ameaçado a jornalista Patrícia Lélis, 22, que acusa Feliciano de tê-la estuprado. Segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, Bauer foi interrogado, mas deve prestar outro depoimento. Ele também deve ter a prisão temporária decretada, segundo o delegado, para ‘preservar a vítima de um possível crime maior’. A prisão deve ser pedida por sequestro qualificado da jovem. Segundo Lélis, Talma Bauer a teria interceptado, armado, feito com que ela entrasse em um carro e depois gravasse um vídeo desmentindo as acusações”.
Ainda segundo a matéria, “há a suspeita de que o chefe de gabinete teria tentado subornar a mulher para que ela desistisse de acusar o deputado, segundo uma testemunha, um amigo da vítima. Bauer teria vindo a São Paulo nesta semana para entregar a quantia – entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, segundo o delegado, que não soube precisar o valor – para Lélis. À Folha, o assessor de Feliciano negou as acusações. Por WhatsApp, Bauer afirmou que ‘a Justiça é de Deus’ e negou ter oferecido dinheiro a Lélis. Segundo ele, o depoimento foi uma ‘formalidade’”. O caso, porém, não parece ser mera “formalidade” e já agita o Congresso Nacional.
A Agência Brasil informa que “a procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), entrou nesta sexta-feira (5) com pedido de investigação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A senadora alega que ‘a denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticado por figura tida como zeladora de direitos e garantias fundamentais, mais uma demonstração do cenário machista que compõe o nosso parlamento e nossa sociedade. O grave relato de uma estudante que foi pressionada para sair de Brasília, a fim de evitar um escândalo, precisa ser investigado e a culpa atribuída ao autor do fato’, diz o ofício encaminhado ao procurador-geral de Justiça do MPDFT, Leonardo Bessa”.
Vanessa Grazziotin até pegou leve no pedido de investigação. Nas redes sociais, muitos internautas já sugeriram a cassação do “falso pastor” e até a sua prisão. Os mais irônicos perguntam se o deputado Jair Bolsonaro não proporá a imediata “castração química” de Marco Feliciano, seu parceiro na atual onda fascista na sociedade. Em 2013, o novo ídolo dos “midiotas” apresentou o projeto de lei 5398, que eleva as penas para os condenados por estupro e condiciona sua liberdade à castração química. “Tais medidas inibem a ocorrência de crimes do gênero”, alegou. Será que agora o falastrão pregará as mesmas punições para o seu comparsa? Ou era só demagogia e cinismo para enganar os ingênuos?
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O pastor-deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) está no inferno. A cada dia que passa a sua situação se complica ainda mais. Nesta sexta-feira (5), a jovem Patrícia Lélis, que acusa o falso moralista de assédio sexual, agressão física e tentativa de estupro, prestou depoimento ao delegado Luiz Alberto Hellmeister, titular da 3ª Delegacia de Polícia de São Paulo. Ela chegou a afirmar que o “pastor” usou uma faca para forçá-la a se deitar na cama e a se despir, na tentativa de sexo à força. O crime teria sido cometido no apartamento funcional do deputado em Brasília em 15 de junho. Segundo o titular da DP, ela disse ainda que foi “apalpada e beijada”, mas que a “conjunção carnal” não foi efetivada.
Para infernizar ainda mais a vida do “pastor”, seu chefe de gabinete, Talma Bauer, foi detido em São Paulo. Segundo a Folha, “ele é investigado sob a suspeita de ter ameaçado a jornalista Patrícia Lélis, 22, que acusa Feliciano de tê-la estuprado. Segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, Bauer foi interrogado, mas deve prestar outro depoimento. Ele também deve ter a prisão temporária decretada, segundo o delegado, para ‘preservar a vítima de um possível crime maior’. A prisão deve ser pedida por sequestro qualificado da jovem. Segundo Lélis, Talma Bauer a teria interceptado, armado, feito com que ela entrasse em um carro e depois gravasse um vídeo desmentindo as acusações”.
Ainda segundo a matéria, “há a suspeita de que o chefe de gabinete teria tentado subornar a mulher para que ela desistisse de acusar o deputado, segundo uma testemunha, um amigo da vítima. Bauer teria vindo a São Paulo nesta semana para entregar a quantia – entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, segundo o delegado, que não soube precisar o valor – para Lélis. À Folha, o assessor de Feliciano negou as acusações. Por WhatsApp, Bauer afirmou que ‘a Justiça é de Deus’ e negou ter oferecido dinheiro a Lélis. Segundo ele, o depoimento foi uma ‘formalidade’”. O caso, porém, não parece ser mera “formalidade” e já agita o Congresso Nacional.
A Agência Brasil informa que “a procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), entrou nesta sexta-feira (5) com pedido de investigação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A senadora alega que ‘a denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticado por figura tida como zeladora de direitos e garantias fundamentais, mais uma demonstração do cenário machista que compõe o nosso parlamento e nossa sociedade. O grave relato de uma estudante que foi pressionada para sair de Brasília, a fim de evitar um escândalo, precisa ser investigado e a culpa atribuída ao autor do fato’, diz o ofício encaminhado ao procurador-geral de Justiça do MPDFT, Leonardo Bessa”.
Vanessa Grazziotin até pegou leve no pedido de investigação. Nas redes sociais, muitos internautas já sugeriram a cassação do “falso pastor” e até a sua prisão. Os mais irônicos perguntam se o deputado Jair Bolsonaro não proporá a imediata “castração química” de Marco Feliciano, seu parceiro na atual onda fascista na sociedade. Em 2013, o novo ídolo dos “midiotas” apresentou o projeto de lei 5398, que eleva as penas para os condenados por estupro e condiciona sua liberdade à castração química. “Tais medidas inibem a ocorrência de crimes do gênero”, alegou. Será que agora o falastrão pregará as mesmas punições para o seu comparsa? Ou era só demagogia e cinismo para enganar os ingênuos?
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1 comentários:
Mesmo que o inFeliciano não fosse do mesmo partido de seu par do RJ, Bolsonaro anda respondendo a uns processos aí por ter dito a uma deputada que só não a estruprava porque a mesma não merecia. Difícil ele sair dessas contradições... kkkkkk
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