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Poemas inéditos de Temer revelam novas facetas do interino
Gregorio Duvivier - Folha de S.Paulo, 29 de agosto
POÉTICA
Chamar-me-ão de vampiro
De golpista ou morto-vivo
Chamar-me-ão de mordomo
Ou de vice decorativo
Alguns me chamam de Drácula
Outros usam Nosferatu
Alçaram-me à presidência
Pra acabar com a Lava Jato
Confessar-vos-ei meu nome
Antes que eu me vá embora
Meu segundo nome é Temer
Meu primeiro nome é Fora
O CASAL MAIS SHIPPADO
Como é bom se apaixonar
Somos feito carne e unha
Dos crimes que cometeu
Sou parceiro e testemunha
Sempre soube aceitar
tudo aquilo que eu propunha
Qualquer dia vou mudar
Meu nome pra Michel Cunha
O INVERNO NO JABURU É QUASE GLACIAL
A Marcela não gosta desse lar
Como é duro morar no Jaburu
Michelzinho não posso mais buscar
Como é duro morar no Jaburu
Tiraram de perto de mim Jucá
Como é duro morar no Jaburu
Como é duro
como é duro
Como é duro e triste
morar no Jaburu
Se tristeza tem um nome
O teu nome é Jaburu
ROUBA, MAS NÃO ERRA CONCORDÂNCIA
Tirar-vos-ei os direitos
Roubar-vos-ei com afeto
Matar-vos-ei pelas costas
Foder-vos-ei pelo reto
Bandido bom é bandido
que tem português correto
CONFISSÃO
Preciso contar um segredo
depois saio de fininho
Quem escreveu esse livro
não fui eu, foi Michelzinho
3 comentários:
AMEIIHIIHIIHIIHIIHIIHIHI OS POEMINHAS!!
Genial. Não é a toa que sou leitor assíduo do Gregorio Duvivier. Inteligente, perspicaz e com aquela acidez característica dos entediados com a mediocridade.
Kkkkkkk kkk temo o matem, Michel , claro, sqn!
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