Por Railídia Carvalho, no site Vermelho:
O governo interino de Michel Temer quebrou contratos de publicidade de 11,2 milhões de reais que a Secretaria Social de Comunicação (Secom) da Presidência da República mantinha com a imprensa alternativa. Carta Maior e Portal Ópera Mundi foram atingidos pelos cortes e realizam campanhas de assinaturas para manter as publicações eletrônicas. Para os veículos, Temer resolveu censurar os portais que denunciam o desmonte dos direitos sociais em vigor no país.
A reorientação da política de distribuição da publicidade está sendo questionada pela Carta Maior. O portal entrou com um requerimento com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527) para obter detalhes da medida da SECOM.
“Apesar de produzir um jornalismo responsável, transparente nos seus princípios, pluralista e crítico, e de sempre se apresentar como um veículo de comunicação de esquerda, a Carta Maior foi atingida pela medida covarde que, na verdade, evidencia uma tentativa de asfixia econômica e ideológica”, afirma texto do editorial “Querem Calar a Nossa Voz II”.
A Carta Maior foi criada em 2001 e foi parte integrante das ideias e movimentos que se concretizaram no 1º Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Surgiu para colaborar com o movimento pela democratização da mídia e cobrir fatos e notícias que não tem vez nos grandes grupos empresariais de comunicação.
Clique AQUI para colaborar com a campanha da Carta Maior.
O governo interino de Michel Temer quebrou contratos de publicidade de 11,2 milhões de reais que a Secretaria Social de Comunicação (Secom) da Presidência da República mantinha com a imprensa alternativa. Carta Maior e Portal Ópera Mundi foram atingidos pelos cortes e realizam campanhas de assinaturas para manter as publicações eletrônicas. Para os veículos, Temer resolveu censurar os portais que denunciam o desmonte dos direitos sociais em vigor no país.
A reorientação da política de distribuição da publicidade está sendo questionada pela Carta Maior. O portal entrou com um requerimento com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527) para obter detalhes da medida da SECOM.
“Apesar de produzir um jornalismo responsável, transparente nos seus princípios, pluralista e crítico, e de sempre se apresentar como um veículo de comunicação de esquerda, a Carta Maior foi atingida pela medida covarde que, na verdade, evidencia uma tentativa de asfixia econômica e ideológica”, afirma texto do editorial “Querem Calar a Nossa Voz II”.
A Carta Maior foi criada em 2001 e foi parte integrante das ideias e movimentos que se concretizaram no 1º Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Surgiu para colaborar com o movimento pela democratização da mídia e cobrir fatos e notícias que não tem vez nos grandes grupos empresariais de comunicação.
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Opera Mundi
Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, enfatizou que a cobertura diferente e crítica do Ópera Mundi é uma opção ao olhar movido por interesses políticos e econômicos bem definidos da mídia tradicional.
Ele citou como exemplo os governos de Chávez e Maduro na Venezuela, que são demonizados pelos grandes veículos de comunicação. “Para eles não tem nada de bom na Venezuela”, disse.
“O Ópera Mundi me permite ver, inclusive apresentando críticas à experiência Venezuelana, também o outro lado, as conquistas sociais, o que se avançou na relação de integração latino-americana. Então o Ópera Mundi é uma leitura obrigatória no meu entender”, opinou Miro. Ele gravou vídeo para a campanha de apoio ao site.
A declaração de Miro mostra a ligação estreita entre a cobertura do Ópera Mundi e a América Latina. O portal foi criado em 2009 e vem se consolidando pelo conteúdo original e crítico produzido por um conjunto de jornalistas e correspondentes em todo o mundo.
Na Carta Maior não é diferente. “Os bens mais valiosos da carta maior são os princípios editoriais, o talento, o rigor e a dedicação da nossa equipe de jornalistas e articulistas”, declarou Joaquim Palhares, fundador e editor-chefe do portal no vídeo da campanha.
Clique AQUI para colaborar com a campanha do Ópera Mundi.
Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, enfatizou que a cobertura diferente e crítica do Ópera Mundi é uma opção ao olhar movido por interesses políticos e econômicos bem definidos da mídia tradicional.
Ele citou como exemplo os governos de Chávez e Maduro na Venezuela, que são demonizados pelos grandes veículos de comunicação. “Para eles não tem nada de bom na Venezuela”, disse.
“O Ópera Mundi me permite ver, inclusive apresentando críticas à experiência Venezuelana, também o outro lado, as conquistas sociais, o que se avançou na relação de integração latino-americana. Então o Ópera Mundi é uma leitura obrigatória no meu entender”, opinou Miro. Ele gravou vídeo para a campanha de apoio ao site.
A declaração de Miro mostra a ligação estreita entre a cobertura do Ópera Mundi e a América Latina. O portal foi criado em 2009 e vem se consolidando pelo conteúdo original e crítico produzido por um conjunto de jornalistas e correspondentes em todo o mundo.
Na Carta Maior não é diferente. “Os bens mais valiosos da carta maior são os princípios editoriais, o talento, o rigor e a dedicação da nossa equipe de jornalistas e articulistas”, declarou Joaquim Palhares, fundador e editor-chefe do portal no vídeo da campanha.
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