Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):
O jornal Estado de São Paulo publicou nesta terça-feira, 20, um editorial preconceituoso, que destila ódio de classe e afronta a honra de todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás, sejam eles da ativa ou aposentados. Um texto que confirma a relação íntima e promíscua da velha mídia brasileira com a atual gestão da petrolífera no projeto de desmonte da empresa.
Escrito a muitas mãos, com informações propositalmente distorcidas sobre os direitos legítimos dos trabalhadores, o editorial foi meticulosamente preparado para ser publicado exatamente no mesmo dia em que a direção da Petrobrás divulgou o novo Plano de Gestão e Negócios que aprofunda e acelera a privatização da companhia.
Patota sindical, patranha, tigrada, casta de privilegiados, esbórnia trabalhista são algumas das expressões utilizadas pelo jornal para desqualificar e criminalizar os petroleiros e sua organização sindical. Um texto folhetinesco, que deixa clara a ingerência do mercado sobre a Petrobrás e o papel da mídia como partícipe direta dos gestores na dilapidação da empresa.
A narrativa é sempre a mesma: tentar desmoralizar os trabalhadores e desconstruir as conquistas da estatal nos últimos 13 anos, fazendo ilações entre os crimes de corrupção e as dificuldades financeiras que a companhia atravessa, como se não existisse uma crise mundial do setor que atinge todas as outras operadoras de petróleo. É a mesma retórica que Pedro Parente utiliza em suas cartas e informes aos trabalhadores.
Desde que assumiu a presidência da Petrobrás pelas mãos de um governo golpista, ele vem utilizando os principais jornais brasileiros como canal de comunicação para difundir e legitimar suas propostas de reestruturação da empresa. Para isso, conta com a assessoria direta de uma jornalista da área econômica, que já passou pela Veja, Folha, Estadão, O Globo e Valor. Ou seja, a mesma mídia que esteve e continua diretamente atrelada ao golpe cujo ponto de partida foi a Petrobrás e o ponto de chegada é o Pré-Sal.
Para transformar Pedro Parente no salvador da Petrobrás, a imprensa segue à risca o protocolo de blindagem que o fez passar pelo teste de integridade para poder ocupar a presidência da empresa. As matérias e entrevistas vendem para o público o perfil de um grande administrador, omitindo os prejuízos que já causou no passado ao país, à própria Petrobrás e às empresas privadas por onde passou, como é o caso da Bunge.
Não há uma linha sequer sobre as ações a que ele responde nas 20ª e 21ª Varas Federais de Brasília por reparação de danos por improbidade administrativa. Nenhuma referência é feita ao crime de responsabilidade pelo qual é acusado na Justiça Federal do Rio Grande do Sul por ter causado prejuízo de US$ 2,3 bilhões à Petrobrás ao autorizar a troca de ativos com a Repsol/YPF, em dezembro de 2010, quando presidia o Conselho de Administração da empresa.
Em vez disso, o vergonhoso editorial do Estadão trata como um “desastre administrativo” o projeto que tirou a petrolífera do limbo da privatização e a transformou em uma potência, capaz de descobrir o Pré-Sal, para desgosto da Shell, que devolveu o campo de Libra à ANP, sem conseguir achar uma gota sequer de petróleo.
No texto do jornal, sobram elogios a Pedro Parente por “restabelecer a racionalidade no trato com os seus funcionários”, enquanto reserva aos petroleiros os mais escabrosos e infames adjetivos. O Estadão não só cumpre o papel de porta-voz dos golpistas, como vai além, ao atacar a honra de trabalhadores honestos, pregando o ódio de classes e jogando a sociedade contra os petroleiros.
Em tom de deboche, o jornal fez questão de pontuar que a FUP defende que ser empregado da Petrobrás é muito mais do que “exercer uma simples ocupação remunerada”, “é abraçar a nobre missão de proteger a soberania nacional”. Só esqueceu de ressaltar que esse sentimento não é só FUP, e sim de toda a sociedade brasileira.
Foi com esse propósito que a Petrobrás foi criada e é em função do comprometimento dos petroleiros com a soberania nacional que fomos capazes de resistir aos ataques que a empresa sofreu ao longo dessas seis décadas de existência. E é com essa missão que seguiremos na luta, enfrentando a sanha dos entreguistas, para desespero do Estadão e de toda a mídia golpista.
O jornal Estado de São Paulo publicou nesta terça-feira, 20, um editorial preconceituoso, que destila ódio de classe e afronta a honra de todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás, sejam eles da ativa ou aposentados. Um texto que confirma a relação íntima e promíscua da velha mídia brasileira com a atual gestão da petrolífera no projeto de desmonte da empresa.
Escrito a muitas mãos, com informações propositalmente distorcidas sobre os direitos legítimos dos trabalhadores, o editorial foi meticulosamente preparado para ser publicado exatamente no mesmo dia em que a direção da Petrobrás divulgou o novo Plano de Gestão e Negócios que aprofunda e acelera a privatização da companhia.
Patota sindical, patranha, tigrada, casta de privilegiados, esbórnia trabalhista são algumas das expressões utilizadas pelo jornal para desqualificar e criminalizar os petroleiros e sua organização sindical. Um texto folhetinesco, que deixa clara a ingerência do mercado sobre a Petrobrás e o papel da mídia como partícipe direta dos gestores na dilapidação da empresa.
A narrativa é sempre a mesma: tentar desmoralizar os trabalhadores e desconstruir as conquistas da estatal nos últimos 13 anos, fazendo ilações entre os crimes de corrupção e as dificuldades financeiras que a companhia atravessa, como se não existisse uma crise mundial do setor que atinge todas as outras operadoras de petróleo. É a mesma retórica que Pedro Parente utiliza em suas cartas e informes aos trabalhadores.
Desde que assumiu a presidência da Petrobrás pelas mãos de um governo golpista, ele vem utilizando os principais jornais brasileiros como canal de comunicação para difundir e legitimar suas propostas de reestruturação da empresa. Para isso, conta com a assessoria direta de uma jornalista da área econômica, que já passou pela Veja, Folha, Estadão, O Globo e Valor. Ou seja, a mesma mídia que esteve e continua diretamente atrelada ao golpe cujo ponto de partida foi a Petrobrás e o ponto de chegada é o Pré-Sal.
Para transformar Pedro Parente no salvador da Petrobrás, a imprensa segue à risca o protocolo de blindagem que o fez passar pelo teste de integridade para poder ocupar a presidência da empresa. As matérias e entrevistas vendem para o público o perfil de um grande administrador, omitindo os prejuízos que já causou no passado ao país, à própria Petrobrás e às empresas privadas por onde passou, como é o caso da Bunge.
Não há uma linha sequer sobre as ações a que ele responde nas 20ª e 21ª Varas Federais de Brasília por reparação de danos por improbidade administrativa. Nenhuma referência é feita ao crime de responsabilidade pelo qual é acusado na Justiça Federal do Rio Grande do Sul por ter causado prejuízo de US$ 2,3 bilhões à Petrobrás ao autorizar a troca de ativos com a Repsol/YPF, em dezembro de 2010, quando presidia o Conselho de Administração da empresa.
Em vez disso, o vergonhoso editorial do Estadão trata como um “desastre administrativo” o projeto que tirou a petrolífera do limbo da privatização e a transformou em uma potência, capaz de descobrir o Pré-Sal, para desgosto da Shell, que devolveu o campo de Libra à ANP, sem conseguir achar uma gota sequer de petróleo.
No texto do jornal, sobram elogios a Pedro Parente por “restabelecer a racionalidade no trato com os seus funcionários”, enquanto reserva aos petroleiros os mais escabrosos e infames adjetivos. O Estadão não só cumpre o papel de porta-voz dos golpistas, como vai além, ao atacar a honra de trabalhadores honestos, pregando o ódio de classes e jogando a sociedade contra os petroleiros.
Em tom de deboche, o jornal fez questão de pontuar que a FUP defende que ser empregado da Petrobrás é muito mais do que “exercer uma simples ocupação remunerada”, “é abraçar a nobre missão de proteger a soberania nacional”. Só esqueceu de ressaltar que esse sentimento não é só FUP, e sim de toda a sociedade brasileira.
Foi com esse propósito que a Petrobrás foi criada e é em função do comprometimento dos petroleiros com a soberania nacional que fomos capazes de resistir aos ataques que a empresa sofreu ao longo dessas seis décadas de existência. E é com essa missão que seguiremos na luta, enfrentando a sanha dos entreguistas, para desespero do Estadão e de toda a mídia golpista.
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