Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Num evento dessa sexta-feira, 9 de setembro, na sede do Barão de Itararé, Guilherme Boulos, líder do MTST, fez aguda análise, que aqui se reproduz de forma não literal.
- O Golpe quer fazer rapidamente uma regressão social inédita.
- O Golpe tem os 2/3 do Congresso para revogar a CLT: basta aprovar o PL 4 330 que terceiriza tudo; e aprovar o negociado sobre o legislado.
- Com isso, a CLT não será mais obrigatória.
- Até os militares respeitaram a CLT.
- Se aprovar os 65 anos de aposentadoria para o homem e a mulher, desindexar o reajuste do aposentado pelo salário mínimo, e acabar com a aposentadoria rural (criada pelos militares), acabou a Previdência!
- E a cereja do coquetel: a PEC 241, que rasga a Constituição e toda a rede de proteção social na Educação e na Saúde: em dois anos eles podem destruir o legado de 13 anos!
- Hoje, defender a Constituição do Ulysses, de 1988, passa a ser revolucionário!
- O que fazer?
- Há dois desafios.
- Montar a mais ampla possível frente política de resistência.
- E construir um novo projeto.
- Um novo projeto que confronte e desagrade.
- Não dá mais para conciliar.
- Retomar os velhos projetos: não dá para fazer Reforma Agrária com a Kátia Abreu; Reforma Urbana com a Odebrecht; Reforma Tributária com os bancos; nem regular a mídia se o Governo dá dinheiro à Globo.
- E tem que ter o caldo da rua, com mobilizações quase diárias.
- Trazer para as ruas quem ainda não foi para as ruas.
- O trabalhador não defendeu a Dilma e assistiu ao Golpe como se fosse uma briga de políticos.
- É preciso fazer uma auto-crítica: por 20 anos, uma parte da Esquerda se descolou das disputas da consciência e tirou o pé do barro.
- Hoje quem vai ao povo são os evangélicos, que suprem o papel da Esquerda.
- O trabalhador vai para a rua para defender seus direitos.
- É possível massificar a resistência ao Golpe e talvez derrotá-lo.
- Com um projeto de radicalização da Democracia.
- Sem cair nas ciladas da conciliação.
- Com a perspectiva de que não é mais possível pactuar com a Direita.
- Antes tarde do que mais tarde.
A partir de memória do PHA.
Num evento dessa sexta-feira, 9 de setembro, na sede do Barão de Itararé, Guilherme Boulos, líder do MTST, fez aguda análise, que aqui se reproduz de forma não literal.
- O Golpe quer fazer rapidamente uma regressão social inédita.
- O Golpe tem os 2/3 do Congresso para revogar a CLT: basta aprovar o PL 4 330 que terceiriza tudo; e aprovar o negociado sobre o legislado.
- Com isso, a CLT não será mais obrigatória.
- Até os militares respeitaram a CLT.
- Se aprovar os 65 anos de aposentadoria para o homem e a mulher, desindexar o reajuste do aposentado pelo salário mínimo, e acabar com a aposentadoria rural (criada pelos militares), acabou a Previdência!
- E a cereja do coquetel: a PEC 241, que rasga a Constituição e toda a rede de proteção social na Educação e na Saúde: em dois anos eles podem destruir o legado de 13 anos!
- Hoje, defender a Constituição do Ulysses, de 1988, passa a ser revolucionário!
- O que fazer?
- Há dois desafios.
- Montar a mais ampla possível frente política de resistência.
- E construir um novo projeto.
- Um novo projeto que confronte e desagrade.
- Não dá mais para conciliar.
- Retomar os velhos projetos: não dá para fazer Reforma Agrária com a Kátia Abreu; Reforma Urbana com a Odebrecht; Reforma Tributária com os bancos; nem regular a mídia se o Governo dá dinheiro à Globo.
- E tem que ter o caldo da rua, com mobilizações quase diárias.
- Trazer para as ruas quem ainda não foi para as ruas.
- O trabalhador não defendeu a Dilma e assistiu ao Golpe como se fosse uma briga de políticos.
- É preciso fazer uma auto-crítica: por 20 anos, uma parte da Esquerda se descolou das disputas da consciência e tirou o pé do barro.
- Hoje quem vai ao povo são os evangélicos, que suprem o papel da Esquerda.
- O trabalhador vai para a rua para defender seus direitos.
- É possível massificar a resistência ao Golpe e talvez derrotá-lo.
- Com um projeto de radicalização da Democracia.
- Sem cair nas ciladas da conciliação.
- Com a perspectiva de que não é mais possível pactuar com a Direita.
- Antes tarde do que mais tarde.
A partir de memória do PHA.
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