Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (19), o jornalista Valdo Cruz, um dos entusiastas do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, escreveu na Folha que o Congresso Nacional seria “o último bastião de Michel Temer”. Bastou apenas um dia para queimar a língua – e talvez para perder suas esperanças no êxito do covil golpista. Na terça-feira, o usurpador sofreu a sua primeira – e grave – derrota na Câmara Federal. Os deputados – principalmente da sua fisiológica e oportunista base aliada – rejeitaram o draconiano acordo sobre a repactuação das dívidas dos Estados. A porrada foi tão violenta que desnorteou o Judas, que engoliu o seu próprio veneno da traição.
Nesta quarta-feira, Michel Temer até tentou minimizar a surra, mas não convenceu ninguém. Em evento em Mogi das Cruzes (SP), ele disse que, mesmo a contragosto, respeitará o texto aprovado na Câmara Federal, mas que o governo federal estudará novas medidas para exigir contrapartidas dos governos estaduais. No maior cinismo, o falso jurou que nem pensou em vetar o projeto. “Até houve esse manifestação, porque a primeira impressão que se deu era a de que o governo foi derrotado. Mas não é nada disso. O que fizemos foi exatamente um projeto de lei para confirmar a repactuação das dívidas com os Estados”. O “fujão” é muito hipócrita! Não sabe nem reconhecer a derrota.
No outro extremo, os governadores e os deputados – até da base “governista” – comemoraram o resultado da votação. Para eles, o texto aprovado barrou o arrocho salarial, a demissão de servidores e o desmonte dos serviços públicos. “Foi uma grande vitória do povo brasileiro e uma derrota do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer”, enfatizou o deputado baiano Afonso Florence, líder do PT na Câmara Federal. Ele lembra que o covil golpista pretendia, como contrapartida para dar uma “moratória” das dívidas estaduais, demitir servidores, suspender o serviço público e privatizar ativos destes estados. O projeto aprovado rejeitou estas condicionantes absurdas.
Até o demo Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, destacou o resultado da votação, enalteceu a autonomia do Legislativo e rejeitou as pressões dos jagunços de Michel Temer. “Não precisamos dizer amém ao Ministério da Fazenda. Temos que votar o texto que é melhor para o Brasil. Se o presidente Temer entender que não é o melhor para o país, ele tem poder de veto... Não dá para o pessoal da Fazenda e do mercado financeiro, que tem um coração que não bate com emoção, ganharem tudo”. Já o líder governista, o capacho André Moura (PSC-SE), um político mais sujo do que pau de galinheiro, saiu desgastado da batalha e até poderá ser defenestrado do cargo.
Ou seja: o covil golpista de Michel Temer sofreu uma dura derrota e ainda terá que estancar a sangria na sua base, que está conflagrada. Os deputados não desejam afundar junto com o Judas – que já goza dos piores índices de popularidade nas pesquisas de opinião. Valdo Cruz, antes tão empolgado com o “golpe dos corruptos”, precisará escrever novo artigo. Ao invés de tratar o parlamento “como o último bastião de Temer”, poderá abordar o enterro do usurpador em seu próprio território. Ele mesmo disse que o Congresso Nacional é “o local onde o peemedebista mantém sua força para aprovar medidas e escapar de qualquer processo de impeachment”. Pelo jeito, seu fim está próximo!
Na segunda-feira (19), o jornalista Valdo Cruz, um dos entusiastas do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, escreveu na Folha que o Congresso Nacional seria “o último bastião de Michel Temer”. Bastou apenas um dia para queimar a língua – e talvez para perder suas esperanças no êxito do covil golpista. Na terça-feira, o usurpador sofreu a sua primeira – e grave – derrota na Câmara Federal. Os deputados – principalmente da sua fisiológica e oportunista base aliada – rejeitaram o draconiano acordo sobre a repactuação das dívidas dos Estados. A porrada foi tão violenta que desnorteou o Judas, que engoliu o seu próprio veneno da traição.
Nesta quarta-feira, Michel Temer até tentou minimizar a surra, mas não convenceu ninguém. Em evento em Mogi das Cruzes (SP), ele disse que, mesmo a contragosto, respeitará o texto aprovado na Câmara Federal, mas que o governo federal estudará novas medidas para exigir contrapartidas dos governos estaduais. No maior cinismo, o falso jurou que nem pensou em vetar o projeto. “Até houve esse manifestação, porque a primeira impressão que se deu era a de que o governo foi derrotado. Mas não é nada disso. O que fizemos foi exatamente um projeto de lei para confirmar a repactuação das dívidas com os Estados”. O “fujão” é muito hipócrita! Não sabe nem reconhecer a derrota.
No outro extremo, os governadores e os deputados – até da base “governista” – comemoraram o resultado da votação. Para eles, o texto aprovado barrou o arrocho salarial, a demissão de servidores e o desmonte dos serviços públicos. “Foi uma grande vitória do povo brasileiro e uma derrota do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer”, enfatizou o deputado baiano Afonso Florence, líder do PT na Câmara Federal. Ele lembra que o covil golpista pretendia, como contrapartida para dar uma “moratória” das dívidas estaduais, demitir servidores, suspender o serviço público e privatizar ativos destes estados. O projeto aprovado rejeitou estas condicionantes absurdas.
Até o demo Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, destacou o resultado da votação, enalteceu a autonomia do Legislativo e rejeitou as pressões dos jagunços de Michel Temer. “Não precisamos dizer amém ao Ministério da Fazenda. Temos que votar o texto que é melhor para o Brasil. Se o presidente Temer entender que não é o melhor para o país, ele tem poder de veto... Não dá para o pessoal da Fazenda e do mercado financeiro, que tem um coração que não bate com emoção, ganharem tudo”. Já o líder governista, o capacho André Moura (PSC-SE), um político mais sujo do que pau de galinheiro, saiu desgastado da batalha e até poderá ser defenestrado do cargo.
Ou seja: o covil golpista de Michel Temer sofreu uma dura derrota e ainda terá que estancar a sangria na sua base, que está conflagrada. Os deputados não desejam afundar junto com o Judas – que já goza dos piores índices de popularidade nas pesquisas de opinião. Valdo Cruz, antes tão empolgado com o “golpe dos corruptos”, precisará escrever novo artigo. Ao invés de tratar o parlamento “como o último bastião de Temer”, poderá abordar o enterro do usurpador em seu próprio território. Ele mesmo disse que o Congresso Nacional é “o local onde o peemedebista mantém sua força para aprovar medidas e escapar de qualquer processo de impeachment”. Pelo jeito, seu fim está próximo!
1 comentários:
Sim, estamos caminhando para as eleições indiretas, mas duvido que o Aécio ganhe.
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