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O Judas Michel Temer está desesperado. A economia afunda em ritmo acelerado, o que gera fraturas no chamado "deus-mercado"; o seu "ministério de notáveis" é uma quadrilha, com seis ministros já defecados e outros na linha de tiro; a briga interna se acirra, com vários partidos da base aliada já ameaçando abandonar o covil à deriva; as pesquisas de opinião indicam sua queda de popularidade; e as delações da Odebrecht não param de mencionar seu nome. Até a mídia chapa-branca já insinua que pode trair o traíra. Diante destas péssimas notícias, que reforçam o slogan dos internautas – "Natal Sem Temer" –, o usurpador desesperado pede socorro... aos donos da Rede Globo.
Segundo matéria publicada nesta sexta-feira (16) pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, "cada vez com menos poder político, o presidente Michel Temer se mexeu nos últimos dois dias. Procurou quem ele acredita que pode ajudá-lo a pacificar as relações entre os Três Poderes. Nos bastidores, operadores da política já projetam cenários de uma possível queda do peemedebista. Na quarta- feira (14), o presidente jantou com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, no Palácio do Jaburu. A conversa foi franca. Michel Temer falou o que considerava fora do tom no noticiário da maior emissora de TV do país".
"Na avaliação de parte do governo, a TV Globo está animada com a possibilidade de a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, ser eleita pelo Congresso para presidir o país. O Planalto acha exagerado o tom do noticiário da emissora. 'Eles noticiam caixa 2 como se fosse homicídio', foi a frase ouvida de um alto integrante do governo analisando o tom dos relatos sobre a Lava Janto nos telejornais da Globo". O jornalista do UOL, que adora criticar a mídia alternativa, não cita se rolou alguma conversa sobre novos aumentos das verbas publicitárias para a famiglia Marinho – que é conhecida por suas práticas mercenárias e chantagistas.
Os traíras do Judas
Fernando Rodrigues ainda expõe duas razões para as frenéticas movimentações políticas do Judas. "O presidente pretende demonstrar que tem condições de funcionar como um amálgama das instituições, todas em atrito entre si. Num momento em que o país passa por uma séria recessão econômica – os indicadores do Banco Central sinalizam para uma queda do PIB perto de 5% –, Michel Temer procura convencer seus interlocutores de que é o único político disponível para conduzir o governo até 2018. O maior obstáculo para o Planalto recuperar tração política é a Operação Lava Jato. As delações premiadas oferecem cada vez mais indícios contra assessores do presidente".
O segundo motivo é o aumento da gula dos traíras do Judas. "Como a fragilidade política de Temer só aumentou nas últimas semanas, em Brasília passou a ser comum nos bastidores a consideração de nomes para uma possível sucessão presidencial antes da eleição de 2018. O ex-ministro Nelson Jobim é nome recorrente em todas as discussões sobre quem poderia ser eleito pelo Congresso para a Presidência, se Temer perder a cadeira ou renunciar... Há outros nomes apontados como possíveis candidatos ao Planalto numa eleição indireta. Um deles é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outros 2 são ministros do Supremo Tribunal Federal: a atual presidente da Corte, Cármen Lúcia, e Gilmar Mendes". Só mesmo a Rede Globo para salvar o Judas desesperado!
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