Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
53 votos, contra 16, aprovaram a PEC da Morte, em segundo turno.
No primeiro, 61 favoráveis ante 14 contrários.
Os sete votos perdidos – ainda não obtive a relação – em menos de um mês são apenas um retrato parcial da erosão sofrida por Michel Temer.
Porque a canalhice aprovada hoje é a que reúne todos os que desprezam o povo brasileiro e seu futuro.
Mais adiante, porém, neste Congresso minúsculo, os interesses de corporações, de currais eleitorais e o aprofundamento da perda de autoridade do governo vão se encarregar de arrancar outros nacos da base governista.
A vitória do mal, hoje, era decretada.
Mas a vitória, embora igualmente asquerosa, foi menor do que contavam que fosse e isso com o “reforço” do acordão STF-Temer-Renan.
Votaram, hoje, sobre algo que a população apensas pressente, mas não pode dimensionar o quanto de mal lhe fará. Embora, como se viu nas pesquisas, este pressentimento, quase instintivo diante de uma mídia que não a informa, tenha se expressado em uma ampla maioria contrária, como revelou o Datafolha.
O parlamento brasileiro é o que foi, desde o primeiro dia desta legislatura, quando Eduardo Cunha empunhava a batuta, e não será diferente enquanto não refizermos os partidos políticos.
Mas, talvez, não o possamos, porque a crise, como vai, talvez nos leve até o arremedo de democracia que temos.
PS. Como ex-auxiliar de Leonel Brizola e por meus 30 anos de vida partidária, muitos dos quais numa honrosa função de dirigente nacional, enquanto era vivo o líder gaúcho, sinto uma imensa tristeza e vergonha em ver a sigla PDT enxovalhada pelos ratos que tomaram conta de sua bancada no Senado. Não posso ir além deste desprezo, por já não fazer parte, há quase quatro anos, do partido que eles, hoje, mais uma vez desonram.
53 votos, contra 16, aprovaram a PEC da Morte, em segundo turno.
No primeiro, 61 favoráveis ante 14 contrários.
Os sete votos perdidos – ainda não obtive a relação – em menos de um mês são apenas um retrato parcial da erosão sofrida por Michel Temer.
Porque a canalhice aprovada hoje é a que reúne todos os que desprezam o povo brasileiro e seu futuro.
Mais adiante, porém, neste Congresso minúsculo, os interesses de corporações, de currais eleitorais e o aprofundamento da perda de autoridade do governo vão se encarregar de arrancar outros nacos da base governista.
A vitória do mal, hoje, era decretada.
Mas a vitória, embora igualmente asquerosa, foi menor do que contavam que fosse e isso com o “reforço” do acordão STF-Temer-Renan.
Votaram, hoje, sobre algo que a população apensas pressente, mas não pode dimensionar o quanto de mal lhe fará. Embora, como se viu nas pesquisas, este pressentimento, quase instintivo diante de uma mídia que não a informa, tenha se expressado em uma ampla maioria contrária, como revelou o Datafolha.
O parlamento brasileiro é o que foi, desde o primeiro dia desta legislatura, quando Eduardo Cunha empunhava a batuta, e não será diferente enquanto não refizermos os partidos políticos.
Mas, talvez, não o possamos, porque a crise, como vai, talvez nos leve até o arremedo de democracia que temos.
PS. Como ex-auxiliar de Leonel Brizola e por meus 30 anos de vida partidária, muitos dos quais numa honrosa função de dirigente nacional, enquanto era vivo o líder gaúcho, sinto uma imensa tristeza e vergonha em ver a sigla PDT enxovalhada pelos ratos que tomaram conta de sua bancada no Senado. Não posso ir além deste desprezo, por já não fazer parte, há quase quatro anos, do partido que eles, hoje, mais uma vez desonram.
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