Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O 341º volume - ele é mais fértil que o historialista dos múltiplos chapéus, que o admira calorosamente... - do exercício narcísico vestido de "Memórias" do FHC Brasif mereceu do PiG uma cobertura só comparável à do lançamento da Bíblia de Gutemberg:
À Folha, o ex-presidente disse que "não tem nada que eu tenha que esconder" (quá, quá, quá, diria um jovem morador de Barcelona - PHA) . "Não é fácil você governar oito anos –na verdade, dez anos, desde que fui ministro da Fazenda– e poder dizer 'fiz isso por isso'. 'Recebi tal pessoa, falei tal coisa'", afirmou.
(...)
O tucano afirmou que a influência dos grandes empresários no governo, "na minha época, era menor (quá, quá, quá, diria o Daniel Dantas - PHA) do que pensavam. A briga é com os partidos". Ele observa que pressão havia de toda parte, dos sindicatos, do MST ao Fundo Monetário Internacional.
Mas, nos diários, o ex-presidente fazia questão de pontuar a sua independência. Falando de Emílio Odebrecht, relatou: "A ideia de nomear Clóvis [Carvalho na Casa Civil] não foi bem-aceita, o que não quer dizer nada".
Navalha
O livro best-seller "O Quarto Poder - uma outra história" publica nas páginas 423 e 424 essas duas anotações do ansioso blogueiro de uma conversa que teve com o FHC Brasif, em 16/III/1994, num avião, no aeroporto La Guardia, em Nova York, detidos por uma tempestade.
FHC Brasif era Ministro da Fazenda do Governo Itamar, preparava-se para ser candidato a Presidente e ia a Washington apresentar ao FMI, sem sapatos, um Plano Real que ainda não existia.
E que o FMI apoiou sem restrições - um pedaço de papel em branco! (leia em tempo)
Nessas anotações está claro que quem mandava era o presidente Itamar Franco, embora ele diga - sem qualquer escrúpulo! - que governou "dez anos, desde que fui ministro da Fazenda"!
Porque está claro que o Itamar era quem mandava, embora ele dissesse- sem qualquer escrúpulo! - "você pensa que o Itamar sabe o que vim fazer aqui?"
Quando o ansioso blogueiro perguntou quem o sucederia no Ministério da Fazenda, ele respondeu sem vacilar:
- Clóvis (Carvalho), ex-Villares, ex- Serra e "esse é meu!"
Por que a ideia não foi "bem aceita"?
Porque o Itamar não quis.
E nomeou aquele para quem o Brasif tinha franzido a cara, o Rubens Ricupero, depois substituído pelo Ciro Gomes (e não pelo Clóvis "esse é meu"!).
FHC se enganou: a Catarina Malan deixou o marido Pedro ser Ministro
E, ministro, o marido da Catarina defendeu com unhas e dentes a politica do FMI e do Consenso de Washington, hoje multiplicada pelos açougueiros do neolibelismo.
Que o Cerra tinha perdido o rumo - como se lê no verso da anotação - sempre se soube, desde que fugiu do Estadio Nacional do Chile - onde o Pinochet armazenava os que ia matar - e apareceu na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Perdeu e MUDOU de rumo!
O melhor candidato do PSDB na época, segundo o Brasif, era o Ciro.
O 341º volume - ele é mais fértil que o historialista dos múltiplos chapéus, que o admira calorosamente... - do exercício narcísico vestido de "Memórias" do FHC Brasif mereceu do PiG uma cobertura só comparável à do lançamento da Bíblia de Gutemberg:
À Folha, o ex-presidente disse que "não tem nada que eu tenha que esconder" (quá, quá, quá, diria um jovem morador de Barcelona - PHA) . "Não é fácil você governar oito anos –na verdade, dez anos, desde que fui ministro da Fazenda– e poder dizer 'fiz isso por isso'. 'Recebi tal pessoa, falei tal coisa'", afirmou.
(...)
O tucano afirmou que a influência dos grandes empresários no governo, "na minha época, era menor (quá, quá, quá, diria o Daniel Dantas - PHA) do que pensavam. A briga é com os partidos". Ele observa que pressão havia de toda parte, dos sindicatos, do MST ao Fundo Monetário Internacional.
Mas, nos diários, o ex-presidente fazia questão de pontuar a sua independência. Falando de Emílio Odebrecht, relatou: "A ideia de nomear Clóvis [Carvalho na Casa Civil] não foi bem-aceita, o que não quer dizer nada".
Navalha
O livro best-seller "O Quarto Poder - uma outra história" publica nas páginas 423 e 424 essas duas anotações do ansioso blogueiro de uma conversa que teve com o FHC Brasif, em 16/III/1994, num avião, no aeroporto La Guardia, em Nova York, detidos por uma tempestade.
FHC Brasif era Ministro da Fazenda do Governo Itamar, preparava-se para ser candidato a Presidente e ia a Washington apresentar ao FMI, sem sapatos, um Plano Real que ainda não existia.
E que o FMI apoiou sem restrições - um pedaço de papel em branco! (leia em tempo)
Nessas anotações está claro que quem mandava era o presidente Itamar Franco, embora ele diga - sem qualquer escrúpulo! - que governou "dez anos, desde que fui ministro da Fazenda"!
Porque está claro que o Itamar era quem mandava, embora ele dissesse- sem qualquer escrúpulo! - "você pensa que o Itamar sabe o que vim fazer aqui?"
Quando o ansioso blogueiro perguntou quem o sucederia no Ministério da Fazenda, ele respondeu sem vacilar:
- Clóvis (Carvalho), ex-Villares, ex- Serra e "esse é meu!"
Por que a ideia não foi "bem aceita"?
Porque o Itamar não quis.
E nomeou aquele para quem o Brasif tinha franzido a cara, o Rubens Ricupero, depois substituído pelo Ciro Gomes (e não pelo Clóvis "esse é meu"!).
FHC se enganou: a Catarina Malan deixou o marido Pedro ser Ministro
E, ministro, o marido da Catarina defendeu com unhas e dentes a politica do FMI e do Consenso de Washington, hoje multiplicada pelos açougueiros do neolibelismo.
Que o Cerra tinha perdido o rumo - como se lê no verso da anotação - sempre se soube, desde que fugiu do Estadio Nacional do Chile - onde o Pinochet armazenava os que ia matar - e apareceu na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Perdeu e MUDOU de rumo!
O melhor candidato do PSDB na época, segundo o Brasif, era o Ciro.
Perdeu o rumo quando fugiu do Pinochet e apareceu numa universidade dos EUA
Que depois saiu do PSDB e agora é candidato.
Será que o FHC Brasif apoia o Ciro do PDT com a mesma franqueza com que o apoiava no PSDB?
Em tempo: por que o FMI apoiou uma folha de papel em branco - um Plano Real que ainda não tinha sido escrito?
Porque, como demostra anotação do "Quarto Poder", na página 418, lá dentro do gabinete do diretor-gerente do FMI, Michel Camdessus, trancado na companhia conspícua do vice-presidente do Citibank, o maior credor do Brasil, Bill Rhodes, FHC Brasif prometeu que ia privatarizar a Vale do Rio Doce e... e... a PETROBRAX!
A propósito: quando a canoa virar, o Conversa Afiada erguerá um paredón.
Que depois saiu do PSDB e agora é candidato.
Será que o FHC Brasif apoia o Ciro do PDT com a mesma franqueza com que o apoiava no PSDB?
Em tempo: por que o FMI apoiou uma folha de papel em branco - um Plano Real que ainda não tinha sido escrito?
Porque, como demostra anotação do "Quarto Poder", na página 418, lá dentro do gabinete do diretor-gerente do FMI, Michel Camdessus, trancado na companhia conspícua do vice-presidente do Citibank, o maior credor do Brasil, Bill Rhodes, FHC Brasif prometeu que ia privatarizar a Vale do Rio Doce e... e... a PETROBRAX!
A propósito: quando a canoa virar, o Conversa Afiada erguerá um paredón.
1 comentários:
Já que ele considera os 2 anos de ministro como ele governando, deveria adicionar mais 1 ano e meio de governo com sua equipe (PSDB} no poder com Temer.
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