Por Renato Rovai, em seu blog:
Está ficando cada vez mais evidente que o Partido Novo será a nova legenda dos liberais. Ou se preferirem, de boa parte daqueles que se organizavam em partidos como o PSDB, PMDB, DEM e quetais, que estão sendo destruídos pela Lava Jato.
A última notícia a corroborar essa tese é a filiação de Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, a este partido.
Mas há uma outra notícia que ganhou pouco destaque é a ainda mais contundente de quem pode vir a capitanear o Novo.
Ao demitir Soninha Francine da Secretaria de Assistência Social, Doria entregou a pasta para Filipe Sabará, que era o Secretário-Adjunto.
Sabará tem 33 anos, fez Relações Internacionais na FAAP e é um dos fundadores do Partido Novo.
Doria não dá ponto sem nó, como se sabe. E a promoção de Sabará deve ter sido anotada no caderninho de Alckmin.
O prefeito de São Paulo está vendo a barca do PSDB afundar e por isso está acelerando na construção de uma raia própria, desvinculada daquele que lhe garantiu o governo da capital paulista.
Como conhece a história, Doria sabe que nesses momentos de crise político-institucional, como o Brasil também viveu no final da década de 80, é fundamental estar desvinculado do que barco que afunda.
Naquela época, denúncias de corrupção e a hiper inflação afundaram o PMDB e o PFL, partidos que haviam criado a Aliança Democrática.
Havia um enorme receio de que Brizola e Lula acabassem herdando com a crise e um dos dois viesse a ser eleito em 89. Isso tinha até um nome, Efeito Brizula.
Foi quando surgiu Collor, uma figura que também acelerava e parecia ter juventude para enfrentar o sistema e mudar tudo.
O governador de Alagoas falava em caçar marajás, mas no início nem pretendia ser candidato a presidente. Como se ficou sabendo depois, ele queria ser vice de um político mais graduado. Seu objetivo principal era sair numa chapa com Covas.
Mas ao perceber que poderia ser a bola da vez, criou o seu próprio projeto. O Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que foi fundado com o nome de Partido da Juventude (PJ), acabou sendo a legenda que o levou a presidência da República.
Doria talvez tivesse acelerado no início do seu mandato pensando em entregar a prefeitura para Bruno Covas e disputar o governo do estado.
Mas isso é passado. E o Partido Novo já sabe que tem um quadro a seu dispor. E começarão, fiquem atentos, a pipocar filiações como a de Bernardinho na nova legenda.
Neste momento, o partido buscará nomes novos. Mas vai chegar uma hora em que políticos que querem sobreviver ao tsunami também começarão a deixar suas siglas em direção ao Novo.
E aí, Alckmin, Aécio e Serra já não terão mais a concorrência de Doria para saber quem será o candidato do PSDB. Doria será candidato do Novo. Com o apoio do mundo empresarial, de todos os movimentos de rua que estiveram no impeachment, como MBL, e com a força da mídia, leia-se Globo à frente.
Luciano Huck também deve ir para o Novo, como Bernardinho. É só uma questão de tempo. Mas a Globo sabe que será muito difícil lançar seu nome à presidência. É Doria que é a bola da vez. Huck e Bernardinho servirão ao projeto Rio, que também está vivendo um imensa crise.
Ou seja, a direita já está em plena reorganização. A esquerda por enquanto só observa.
Está ficando cada vez mais evidente que o Partido Novo será a nova legenda dos liberais. Ou se preferirem, de boa parte daqueles que se organizavam em partidos como o PSDB, PMDB, DEM e quetais, que estão sendo destruídos pela Lava Jato.
A última notícia a corroborar essa tese é a filiação de Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, a este partido.
Mas há uma outra notícia que ganhou pouco destaque é a ainda mais contundente de quem pode vir a capitanear o Novo.
Ao demitir Soninha Francine da Secretaria de Assistência Social, Doria entregou a pasta para Filipe Sabará, que era o Secretário-Adjunto.
Sabará tem 33 anos, fez Relações Internacionais na FAAP e é um dos fundadores do Partido Novo.
Doria não dá ponto sem nó, como se sabe. E a promoção de Sabará deve ter sido anotada no caderninho de Alckmin.
O prefeito de São Paulo está vendo a barca do PSDB afundar e por isso está acelerando na construção de uma raia própria, desvinculada daquele que lhe garantiu o governo da capital paulista.
Como conhece a história, Doria sabe que nesses momentos de crise político-institucional, como o Brasil também viveu no final da década de 80, é fundamental estar desvinculado do que barco que afunda.
Naquela época, denúncias de corrupção e a hiper inflação afundaram o PMDB e o PFL, partidos que haviam criado a Aliança Democrática.
Havia um enorme receio de que Brizola e Lula acabassem herdando com a crise e um dos dois viesse a ser eleito em 89. Isso tinha até um nome, Efeito Brizula.
Foi quando surgiu Collor, uma figura que também acelerava e parecia ter juventude para enfrentar o sistema e mudar tudo.
O governador de Alagoas falava em caçar marajás, mas no início nem pretendia ser candidato a presidente. Como se ficou sabendo depois, ele queria ser vice de um político mais graduado. Seu objetivo principal era sair numa chapa com Covas.
Mas ao perceber que poderia ser a bola da vez, criou o seu próprio projeto. O Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que foi fundado com o nome de Partido da Juventude (PJ), acabou sendo a legenda que o levou a presidência da República.
Doria talvez tivesse acelerado no início do seu mandato pensando em entregar a prefeitura para Bruno Covas e disputar o governo do estado.
Mas isso é passado. E o Partido Novo já sabe que tem um quadro a seu dispor. E começarão, fiquem atentos, a pipocar filiações como a de Bernardinho na nova legenda.
Neste momento, o partido buscará nomes novos. Mas vai chegar uma hora em que políticos que querem sobreviver ao tsunami também começarão a deixar suas siglas em direção ao Novo.
E aí, Alckmin, Aécio e Serra já não terão mais a concorrência de Doria para saber quem será o candidato do PSDB. Doria será candidato do Novo. Com o apoio do mundo empresarial, de todos os movimentos de rua que estiveram no impeachment, como MBL, e com a força da mídia, leia-se Globo à frente.
Luciano Huck também deve ir para o Novo, como Bernardinho. É só uma questão de tempo. Mas a Globo sabe que será muito difícil lançar seu nome à presidência. É Doria que é a bola da vez. Huck e Bernardinho servirão ao projeto Rio, que também está vivendo um imensa crise.
Ou seja, a direita já está em plena reorganização. A esquerda por enquanto só observa.
1 comentários:
Tomara que convidem aecio neves,serra,alkimin, aloysio e pra gente ter certesa que esse partido e a filial do psdb, tucanos sabem que o partido deles esta no fim.Cabe um ditado.O castigo anda a cavalo.
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