Do site Sul-21:
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), que é apontado nos documentos de delação do grupo JBS por ter recebido R$ 200 mil em espécie, sem ter declarado o valor à Justiça Eleitoral, deu entrevistas no final da tarde desta sexta-feira (19), admitindo o Caixa 2.
“O que acontece nesses processos. Nós perguntamos, nós pedimos. ‘Olha, a legislação permitia apoio de empresas’. Então, a gente fala tanto com as empresas, como fala com as entidades que representam as empresas. ‘Preciso de ajuda’. Não havia como declarar, esse foi meu erro”, disse ele em entrevista à Rádio Gaúcha. A reportagem do Sul21 tentou entrar em contato com Lorenzoni durante toda a tarde de sexta-feira, mas não obteve retorno do deputado.
Desde que a delação do empresário Joesley Batista, que gravou Michel Temer (PMDB) assentindo com pagamento de propina, compra de juízes e contato direto da JBS com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Onyx vem defendendo o impeachment do peemedebista e o rompimento de seu partido com o governo. Mais cedo, em entrevista à Rádio Guaíba, o deputado afirmou “não ter dúvidas” que Temer cometeu crime de “prevaricação”.
Onyx é relator do projeto conhecido como “Dez Medidas Contra a Corrupção”, na Câmara dos Deputados. Foi ele quem defendeu o Ministério Público, autor do projeto, na Casa. Além da delação da JBS, o nome do deputado também apareceu nas tabelas de pagamento da empreiteira Odebrecht. Nesse caso, porém, o deputado nega que tenha recebido qualquer quantia.
Um dia antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar na íntegra os documentos da delação da JBS, Onyx publicou um vídeo nas redes sociais em que defende convocação de eleições gerais, através de uma emenda constitucional, como única saída para a crise instalada com a revelação da gravação de Joesley Batista e Temer.
“As pessoas podem discordar das minhas posições, agora, eu nunca estou em cima do muro. Eu tenho lado e posição clara. O que eu quero dizer é que o meu partido, essa é minha opinião pessoal, deveria sair do governo”, afirma Onyx. “O Brasil hoje é um paciente que está na UTI. A saída da Constituição é manter o paciente na UTI. Por que eu digo que está na UTI? Porque a crise não é da sociedade brasileira, gente. A crise é política. A elite política desse país apodreceu, perdeu credibilidade, perdeu o respeito do eleitor, da eleitora, do cidadão, do trabalhador”.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), que é apontado nos documentos de delação do grupo JBS por ter recebido R$ 200 mil em espécie, sem ter declarado o valor à Justiça Eleitoral, deu entrevistas no final da tarde desta sexta-feira (19), admitindo o Caixa 2.
“O que acontece nesses processos. Nós perguntamos, nós pedimos. ‘Olha, a legislação permitia apoio de empresas’. Então, a gente fala tanto com as empresas, como fala com as entidades que representam as empresas. ‘Preciso de ajuda’. Não havia como declarar, esse foi meu erro”, disse ele em entrevista à Rádio Gaúcha. A reportagem do Sul21 tentou entrar em contato com Lorenzoni durante toda a tarde de sexta-feira, mas não obteve retorno do deputado.
Desde que a delação do empresário Joesley Batista, que gravou Michel Temer (PMDB) assentindo com pagamento de propina, compra de juízes e contato direto da JBS com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Onyx vem defendendo o impeachment do peemedebista e o rompimento de seu partido com o governo. Mais cedo, em entrevista à Rádio Guaíba, o deputado afirmou “não ter dúvidas” que Temer cometeu crime de “prevaricação”.
Onyx é relator do projeto conhecido como “Dez Medidas Contra a Corrupção”, na Câmara dos Deputados. Foi ele quem defendeu o Ministério Público, autor do projeto, na Casa. Além da delação da JBS, o nome do deputado também apareceu nas tabelas de pagamento da empreiteira Odebrecht. Nesse caso, porém, o deputado nega que tenha recebido qualquer quantia.
Um dia antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar na íntegra os documentos da delação da JBS, Onyx publicou um vídeo nas redes sociais em que defende convocação de eleições gerais, através de uma emenda constitucional, como única saída para a crise instalada com a revelação da gravação de Joesley Batista e Temer.
“As pessoas podem discordar das minhas posições, agora, eu nunca estou em cima do muro. Eu tenho lado e posição clara. O que eu quero dizer é que o meu partido, essa é minha opinião pessoal, deveria sair do governo”, afirma Onyx. “O Brasil hoje é um paciente que está na UTI. A saída da Constituição é manter o paciente na UTI. Por que eu digo que está na UTI? Porque a crise não é da sociedade brasileira, gente. A crise é política. A elite política desse país apodreceu, perdeu credibilidade, perdeu o respeito do eleitor, da eleitora, do cidadão, do trabalhador”.
1 comentários:
ONTEM POSTEI NA CAIXA DE MENSAGENS DO PARLAMENTAR AQUI NO FACE A SEGUINTE MENSAGEM:
Esse aí é mais um GOLPISTA cara de pau do dem/rs.
Eu só aceito o pedido de desculpas se vier acompanhado da devolução do dinheiro (corrigido, evidentemente, além do recolhimento das multas e dos impostos sonegados). Patrimônio para isso não lhe falta: de acordo com sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, em 2014 tinha patrimônio DECLARADO de R$ 1.295.591,16, aí incluidas participações em empresas (HOSPITAL VETERINÁRIO LORENZONI LTDA., CNPJ 03360317/0001-27 e OSVEL ORGANIZ SERVS VETERINARIOS LTDA., CNPJ 88844667/0001-11), veículos (R$ 360.900,00) e imóveis.
Nessa mesma eleição, 2014, recebeu em doações DECLARADAS R$ 2.062.470,00 (Construtora Andrade Gutierrez, CRBS, C.R. Almeida Construções -- todas envolvidas na Lava Jato), além de outras empresas "por fora"...
Nas próximas eleições (espero que concorra e NÃO GANHE),doarei a ele um vidrinho de óleo de peroba, para que ele fique com sua careca bem reluzente.
http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/296684/Moralista-e-relator-das-10-medidas-Onyx-confessa-caixa-dois-e-pede-desculpas.htm
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