Do blog Nocaute:
Deputados e senadores formaram na quarta-feira (21/6) a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional. Composta por 19 senadores e 201 deputados, a Frente é presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). A vice-presidente é a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
“A Frente em Defesa da Soberania Brasileira vai contra, fundamentalmente, o domínio do capital financeiro e essa história de privatizar o petróleo, a Petrobras. O petróleo nacional é o sangue do desenvolvimento de qualquer país moderno. Não podemos admitir que quando o mundo inteiro resolve crises de recessão com investimentos públicos (…) que o Brasil encolha investimentos, reduzindo salários e acabando com a demanda interna”, declarou Requião.
A frente tem oito principais eixos de ação: defender a exploração eficiente dos recursos naturais, como o petróleo; garantir uma infraestrutura capaz de promover o desenvolvimento do país; fortalecer a agricultura nas exportações, mas também na alimentação dos brasileiros; estimular o crédito e o capital produtivo nacional; defender o emprego e o salário; garantir um sistema tributário mais justo; consolidar as Forças Armadas na defesa da soberania; e assegurar uma política externa independente.
“O que nós estamos vendo no Brasil é um projeto entreguista, para acabar com qualquer visão consistente de soberania nacional. Um governo que está entregando a Petrobras para grupos estrangeiros, que quer privatizar a água e vender o solo sem limites para especuladores num momento de recessão”, disse Requião.
Para a senadora Vanessa Grazziotin, a Frente em Defesa da Soberania Nacional as reformas trabalhista e previdenciária, em tramitação no Congresso, representam uma ameaça à soberania.
“A primeira grande tarefa é barrar essa reforma trabalhista. Nem tudo está perdido. Muitas vezes as coisas são difíceis, mas nada é impossível”, afirmou Vanessa Grazziotin.
Participaram da instalação da Frente os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), José Pimentel (PT-CE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e Regina Souza (PT-PI). Também integram o grupo os senadores Armando Monteiro (PTB-PE), Elmano Férrer (PMDB-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Hélio José (PMDB-DF), Jorge Viana (PT-AC), Lídice da Mata (PSB-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Romero Jucá (PMDB-RR) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Projeto Nação Brasil
Participaram do lançamento o ex-ministros Luiz Carlos Bresser Pereira (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Samuel Pinheiro Guimarães, apresentando o Projeto Nação Brasil, uma iniciativa que reúne intelectuais para divulgar um manifesto com medidas econômicas para a retomada do crescimento.
“Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono. (…) A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito.A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano”, consta no texto.
No evento, Celso Amorim questionou a Emenda Constitucional 95, que impõe um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, proposta por Temer.
“O que há no Brasil não é nem uma política neoliberal. É um vendaval neoliberal. Eu nunca vi em lugar nenhum do mundo o congelamento por vinte anos das despesas públicas por emenda constitucional. Nem nos países mais defensores do neoliberalismo uma coisa dessas acontece. É gritantemente contra a soberania nacional”, disse Celso Amorim.
Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, afirmou que a soberania do país “está em grave risco”. O diplomata criticou a gestão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Esse programa econômico do senhor Meirelles está sendo imposto ao povo brasileiro de forma ilegal e ilegítima, por processos parlamentares equivocados. E esse programa imposto é algo que saiu das urnas? Não. Ele cumpre o Consenso de Washington, em todos os seus itens, e cumpre também o programa do Fundo Monetário Internacional”, declarou.
Clique aqui para acessar o manifesto.
“A Frente em Defesa da Soberania Brasileira vai contra, fundamentalmente, o domínio do capital financeiro e essa história de privatizar o petróleo, a Petrobras. O petróleo nacional é o sangue do desenvolvimento de qualquer país moderno. Não podemos admitir que quando o mundo inteiro resolve crises de recessão com investimentos públicos (…) que o Brasil encolha investimentos, reduzindo salários e acabando com a demanda interna”, declarou Requião.
A frente tem oito principais eixos de ação: defender a exploração eficiente dos recursos naturais, como o petróleo; garantir uma infraestrutura capaz de promover o desenvolvimento do país; fortalecer a agricultura nas exportações, mas também na alimentação dos brasileiros; estimular o crédito e o capital produtivo nacional; defender o emprego e o salário; garantir um sistema tributário mais justo; consolidar as Forças Armadas na defesa da soberania; e assegurar uma política externa independente.
“O que nós estamos vendo no Brasil é um projeto entreguista, para acabar com qualquer visão consistente de soberania nacional. Um governo que está entregando a Petrobras para grupos estrangeiros, que quer privatizar a água e vender o solo sem limites para especuladores num momento de recessão”, disse Requião.
Para a senadora Vanessa Grazziotin, a Frente em Defesa da Soberania Nacional as reformas trabalhista e previdenciária, em tramitação no Congresso, representam uma ameaça à soberania.
“A primeira grande tarefa é barrar essa reforma trabalhista. Nem tudo está perdido. Muitas vezes as coisas são difíceis, mas nada é impossível”, afirmou Vanessa Grazziotin.
Participaram da instalação da Frente os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), José Pimentel (PT-CE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e Regina Souza (PT-PI). Também integram o grupo os senadores Armando Monteiro (PTB-PE), Elmano Férrer (PMDB-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Hélio José (PMDB-DF), Jorge Viana (PT-AC), Lídice da Mata (PSB-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Romero Jucá (PMDB-RR) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Projeto Nação Brasil
Participaram do lançamento o ex-ministros Luiz Carlos Bresser Pereira (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Samuel Pinheiro Guimarães, apresentando o Projeto Nação Brasil, uma iniciativa que reúne intelectuais para divulgar um manifesto com medidas econômicas para a retomada do crescimento.
“Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono. (…) A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres. A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito.A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano”, consta no texto.
No evento, Celso Amorim questionou a Emenda Constitucional 95, que impõe um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, proposta por Temer.
“O que há no Brasil não é nem uma política neoliberal. É um vendaval neoliberal. Eu nunca vi em lugar nenhum do mundo o congelamento por vinte anos das despesas públicas por emenda constitucional. Nem nos países mais defensores do neoliberalismo uma coisa dessas acontece. É gritantemente contra a soberania nacional”, disse Celso Amorim.
Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, afirmou que a soberania do país “está em grave risco”. O diplomata criticou a gestão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Esse programa econômico do senhor Meirelles está sendo imposto ao povo brasileiro de forma ilegal e ilegítima, por processos parlamentares equivocados. E esse programa imposto é algo que saiu das urnas? Não. Ele cumpre o Consenso de Washington, em todos os seus itens, e cumpre também o programa do Fundo Monetário Internacional”, declarou.
Clique aqui para acessar o manifesto.
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