Por Renato Rovai, em seu blog:
A cada pesquisa presidencial aumenta o número de pessoas preocupadas com uma possível vitória de Bolsonaro em 2018. Não à toa, afinal ele é o único candidato que tem crescido de forma consistente.
O susto guarda relação com o que as pessoas acham que se tornaria o país na mão de um maluco de extrema direita do tipo Bolsonaro. E o que ele poderia fazer com a nossa já combalida democracia.
É razoável que quem preza a democracia não queira entregar o governo a alguém que entre outras coisas não tem respeito algum por direitos humanos básicos. E que entre outras coisas faz um discurso de estímulo à violência.
Mas Bolsonaro não é nosso maior problema, creiam.
Porque mesmo que ele viesse a ser eleito se as outras instituições brasileiras estivessem funcionando dentro dos limites da lei, sua ação seria restringida a esses princípios.
Mas o momento é o pior de todos neste quesito. E o principal motivo disso tem nome e sobrenome, Sérgio Moro.
A forma como o juiz de Curitiba conduziu e conduz as ações da Lava Jato construiu um novo padrão legal e institucional no Brasil, o do vale tudo. E hoje, mais uma vez, Moro agiu desta forma ao mandar bloquear os bens do ex-presidente Lula, como se houvesse alguma ameaça de ele fugir do país. Ou como se tivesse lidando com um perigoso mafioso que já tivesse expatriando seus recursos.
Se Lula roubou, como se pode ver hoje, esses recursos não estão nas suas contas e nem as propriedades em seu nome. Sendo assim, a ação de Moro só tem um valor, o marketing. Algo que não deveria ser utilizado sob hipótese alguma por um magistrado.
E Moro vem aos poucos fazendo escola.
Hoje, a juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura deu sentença favorável ao humorista Danilo Gentilli, que gravou vídeo rasgando e enfiando na cueca notificação recebida da Câmara dos Deputados. A juíza escreveu que: “Acredito que coisa bem pior, diria até mesmo mais vulgar, já foi dita — e transmitida ao vivo —, das tribunas do Congresso Nacional, chegando-se inclusive a tristes cenas de agressões pessoais (verbais e físicas), como aquela do cuspe por ocasião da votação do impeachment da presidente Dilma, dentre tantas outras cenas lamentáveis”.
Ou seja, ela defendeu Bolsonaro da atitude de Jean Wyllys. Mas não lembrou que Bolsonaro votou a favor do impeachment homenageando o Coronel Ustra, que torturou centenas de pessoas na época da ditadura, entre essas a ex-presidenta Dilma Rousseff.
A visão de mundo dessa juíza e de Moro é que produzem um Bolsonaro. E não ao contrário.
É o judiciário, com um promotor, por exemplo, que inocentou praticamente todos os prováveis responsáveis pelo acidente da boate Kiss que vitimou 242 jovens, e que foi processar um dos pais que lhe questionaram publicamente sobre o fato. É gente como essa, que está decidindo a vida de uma série de pessoas nos tribunais, que produzem bolsonaros.
Ou seja, Bolsonaro é apenas o produto. Os maiores produtores de Bolsominions são aqueles que estão interpretando as leis. E oferecendo condenações para um lado. E inocência ao outro.
Quem está jogando a democracia do Brasil no lixo é boa parte do judiciário. Que hoje tem um herói: Sérgio Moro.
A cada pesquisa presidencial aumenta o número de pessoas preocupadas com uma possível vitória de Bolsonaro em 2018. Não à toa, afinal ele é o único candidato que tem crescido de forma consistente.
O susto guarda relação com o que as pessoas acham que se tornaria o país na mão de um maluco de extrema direita do tipo Bolsonaro. E o que ele poderia fazer com a nossa já combalida democracia.
É razoável que quem preza a democracia não queira entregar o governo a alguém que entre outras coisas não tem respeito algum por direitos humanos básicos. E que entre outras coisas faz um discurso de estímulo à violência.
Mas Bolsonaro não é nosso maior problema, creiam.
Porque mesmo que ele viesse a ser eleito se as outras instituições brasileiras estivessem funcionando dentro dos limites da lei, sua ação seria restringida a esses princípios.
Mas o momento é o pior de todos neste quesito. E o principal motivo disso tem nome e sobrenome, Sérgio Moro.
A forma como o juiz de Curitiba conduziu e conduz as ações da Lava Jato construiu um novo padrão legal e institucional no Brasil, o do vale tudo. E hoje, mais uma vez, Moro agiu desta forma ao mandar bloquear os bens do ex-presidente Lula, como se houvesse alguma ameaça de ele fugir do país. Ou como se tivesse lidando com um perigoso mafioso que já tivesse expatriando seus recursos.
Se Lula roubou, como se pode ver hoje, esses recursos não estão nas suas contas e nem as propriedades em seu nome. Sendo assim, a ação de Moro só tem um valor, o marketing. Algo que não deveria ser utilizado sob hipótese alguma por um magistrado.
E Moro vem aos poucos fazendo escola.
Hoje, a juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura deu sentença favorável ao humorista Danilo Gentilli, que gravou vídeo rasgando e enfiando na cueca notificação recebida da Câmara dos Deputados. A juíza escreveu que: “Acredito que coisa bem pior, diria até mesmo mais vulgar, já foi dita — e transmitida ao vivo —, das tribunas do Congresso Nacional, chegando-se inclusive a tristes cenas de agressões pessoais (verbais e físicas), como aquela do cuspe por ocasião da votação do impeachment da presidente Dilma, dentre tantas outras cenas lamentáveis”.
Ou seja, ela defendeu Bolsonaro da atitude de Jean Wyllys. Mas não lembrou que Bolsonaro votou a favor do impeachment homenageando o Coronel Ustra, que torturou centenas de pessoas na época da ditadura, entre essas a ex-presidenta Dilma Rousseff.
A visão de mundo dessa juíza e de Moro é que produzem um Bolsonaro. E não ao contrário.
É o judiciário, com um promotor, por exemplo, que inocentou praticamente todos os prováveis responsáveis pelo acidente da boate Kiss que vitimou 242 jovens, e que foi processar um dos pais que lhe questionaram publicamente sobre o fato. É gente como essa, que está decidindo a vida de uma série de pessoas nos tribunais, que produzem bolsonaros.
Ou seja, Bolsonaro é apenas o produto. Os maiores produtores de Bolsominions são aqueles que estão interpretando as leis. E oferecendo condenações para um lado. E inocência ao outro.
Quem está jogando a democracia do Brasil no lixo é boa parte do judiciário. Que hoje tem um herói: Sérgio Moro.
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