Por Fernando Rosa, em seu blog:
Nos próximos dias, Temer deverá entregar as chaves da base espacial de Alcântara, no Maranhão, para os patrocinadores do golpe de Estado no país. O acordo envolvendo a base, dizem, já está acertado com os Estados Unidos, nas condições deles, consolidando um vergonhoso gesto de traição aos interesses nacionais. Nos anos noventa, com Fernando Henrique Cardoso, um acordo barrado no Congresso Nacional chegava ao extremo de impedir o acesso de brasileiros às dependências da base.
Em novembro, depois de privatizar o “espaço sideral” nacional, e comprometendo ainda mais a Defesa Nacional, o governo patrocinará exercícios militares com participação dos EUA na Amazônia. Com explícito interesse nesse tema, depois de quase um ano sem dar bola para os golpistas, Trump recebeu Temer e os presidentes da Colômbia e do Peru, em jantar na Casa Branca. Não por acaso, os dois países vizinhos participam das manobras conjuntas na região amazônica.
Sob o disfarce de “exercícios humanitários”, os EUA avançam no plano de implantação de bases militares na Amazônia, assim como já fez no Peru. Mais do que mirar na Venezuela e suas reservas de petróleo, a ação aposta em ocupar militarmente o Brasil e a América do Sul, comprometendo a soberania dos países sobre a região. À medida, soma-se ao corte de verbas orçamentárias que reduziu à metade o efetivo do Exército Nacional nas fronteiras do país.
Em artigo recente, o ex-chanceler Celso Amorim questionou o objetivo das manobras militares e o que elas implicarão na prática. “A presença de forças extrarregionais, entendidas como não sul-americanas, em exercícios militares sempre foi vista com bem fundamentada cautela, se não mesmo desconfiança, por nossas Forças Armadas”, disse ele. Amorim lembra ainda que “o Brasil, em diversos governos, sempre foi muito prudente nesse particular”.
A cautela, no entanto, parece ter sido abandonada pelo general Sérgio Etchegoyen, rendido à ultrapassada tese do falido mundo unipolar sob comando dos EUA. Nos anos setenta, defendendo a abertura de relações com a China, o então presidente General Ernesto Geisel já questionava a ideia da submissão unilateral aos norte-americanos. Em resposta aos militares da linha-dura, Geisel respondeu perguntando se pretendiam tornar o Brasil uma colônia dos Estados Unidos.
Ao contrário das pretensões golpistas, o Brasil precisa afirmar-se com soberania para cumprir com sua vocação de grande potência, como definiu o general Villas Bôas. Isso não se faz comprometendo o território nacional, as nossas fronteiras ou entregando o patrimônio público, como defendeu Pedro Parente sugerindo que a privatização da Petrobras seria um “beijo no mercado”. Independente das vontades e dos interesses particulares de plantão, os brasileiros se levantarão em defesa da soberania, do Estado Nacional e do futuro do país.
Em novembro, depois de privatizar o “espaço sideral” nacional, e comprometendo ainda mais a Defesa Nacional, o governo patrocinará exercícios militares com participação dos EUA na Amazônia. Com explícito interesse nesse tema, depois de quase um ano sem dar bola para os golpistas, Trump recebeu Temer e os presidentes da Colômbia e do Peru, em jantar na Casa Branca. Não por acaso, os dois países vizinhos participam das manobras conjuntas na região amazônica.
Sob o disfarce de “exercícios humanitários”, os EUA avançam no plano de implantação de bases militares na Amazônia, assim como já fez no Peru. Mais do que mirar na Venezuela e suas reservas de petróleo, a ação aposta em ocupar militarmente o Brasil e a América do Sul, comprometendo a soberania dos países sobre a região. À medida, soma-se ao corte de verbas orçamentárias que reduziu à metade o efetivo do Exército Nacional nas fronteiras do país.
Em artigo recente, o ex-chanceler Celso Amorim questionou o objetivo das manobras militares e o que elas implicarão na prática. “A presença de forças extrarregionais, entendidas como não sul-americanas, em exercícios militares sempre foi vista com bem fundamentada cautela, se não mesmo desconfiança, por nossas Forças Armadas”, disse ele. Amorim lembra ainda que “o Brasil, em diversos governos, sempre foi muito prudente nesse particular”.
A cautela, no entanto, parece ter sido abandonada pelo general Sérgio Etchegoyen, rendido à ultrapassada tese do falido mundo unipolar sob comando dos EUA. Nos anos setenta, defendendo a abertura de relações com a China, o então presidente General Ernesto Geisel já questionava a ideia da submissão unilateral aos norte-americanos. Em resposta aos militares da linha-dura, Geisel respondeu perguntando se pretendiam tornar o Brasil uma colônia dos Estados Unidos.
Ao contrário das pretensões golpistas, o Brasil precisa afirmar-se com soberania para cumprir com sua vocação de grande potência, como definiu o general Villas Bôas. Isso não se faz comprometendo o território nacional, as nossas fronteiras ou entregando o patrimônio público, como defendeu Pedro Parente sugerindo que a privatização da Petrobras seria um “beijo no mercado”. Independente das vontades e dos interesses particulares de plantão, os brasileiros se levantarão em defesa da soberania, do Estado Nacional e do futuro do país.
1 comentários:
Quando iremos implantar a nossa queda da Bastilha. Temos muitos candidatos!!!!!! Se a casa cair . Ou nós ficaremos no obscurantismo os nos livraremos. Que se cuidem.!!!!
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