quarta-feira, 7 de março de 2018

Doria não poupa nem os mortos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Que João Doria não vale um ovo frito, você já sabia.

Mas ele consegue sempre se superar.

Nesta terça, dia 6, JD postou uma foto nas redes sociais ajoelhado, em contrição, numa igreja bacana, rezando pela alma de Mario Covas (hoje é aniversário de sua morte).

Fez uma dedicatória canastrona:


João Trabalhador foi secretário da Paulistur na prefeitura de Covas, nos anos 80.

No Facebook, um ex-assessor de JD escreveu o seguinte:

“Vomito quando vejo Dória falando de Mário Covas, que não o digeria. Mário entrava na sala de João, no Anhembi, batendo cinzas de cigarro no chão, por não aturar o executivo imposto pelo grande governador Franco Montoro. Covas não o suportava, e ele vem dizer que era amigo e que muito aprendeu com Covas.”

Doria votou em Fernando Collor de Mello em 1989, quando Covas também era candidato a presidente.

Segundo a Piauí, Covas flagrou Doria com uma camiseta “collorida” ainda no primeiro turno, mas ele jura de pés juntos que só fez o “x” no nome de Collor no segundo turno, quando o adversário era Lula.

Jô Soares lembrou que Doria chegou a pregar um adesivo de Collor em suas costas depois de um abraço efusivo.

São Paulo merece? Há controvérsias.

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