Por Altamiro Borges
Na edição desta semana, a tóxica revista Veja voltou a atacar Lula. Segundo inúmeras reportagens e pesquisas acadêmicas, já foram mais de 80 capas contra o líder operário nos últimos anos – um recorde no mundo editorial. Agora, “o detrito de maré baixa” – como o pasquim foi batizado pelo blogueiro Paulo Henrique Amorim – acusa o ex-presidente de lutar contra a injusta prisão imposta pelo “juiz” Sergio Moro, da midiática Operação Lava-Jato. Sua manchete é patética: “As artimanhas de Lula”. A “reporcagem”, um típico factoide na véspera da eleição presidencial, critica o petista por usar os prazos legais para registrar a sua candidatura, como se fosse um crime utilizar as regras fixadas em lei. A obsessão da Veja chega a ser doentia.
Mas essa doença pode ter motivos menos psicológicos e mais pragmáticos, mercenários. A revista sabe que só sobrevive se contar com a grana da publicidade oficial. Apesar da sua retórica neoliberal contra o Estado, ela e outras publicações mamam nos cofres públicos. Nesse sentido, a popularidade de Lula é um fantasma assustador. A Veja já não esconde de ninguém que apoia o grão-tucano Geraldo Alckmin – esta decisão inclusive foi estampada na capa de suas redes sociais. O problema é que o picolé de chuchu, sempre tão generoso com “a revista da marginal” nas publicidades do governo paulista, não decola nas pesquisas. Isto explica seu pavor com a eleição de outubro. A Editora Abril, que obra o “detrito”, está falida e desesperada.
Há duas semanas, os incompetentes e ociosos – para não dizer “vagabundos” – filhos de Roberto Civita entregaram a gestão do falido império midiático para a consultoria estadunidense Alvarez&Marsal. O resultado foi implacável e cruel. Na segunda-feira passada (6), os gringos anunciaram a demissão de 570 profissionais, sem dó nem piedade. Várias revistas foram extintas, entre elas a Arquitetura & Construção, Boa Forma, Elle, Casa Claudia, Minha Casa e Mundo Estranho. Em comunicado oficial, a consultoria ianque afirmou que vai “concentrar os seus recursos humanos e técnicos em suas marcas líderes”, como a Veja, a Exame e a Claudia, mas não detalhou quais títulos sobreviverão na versão imprensa.
A crise da Editora Abril é gravíssima. Segundo matéria recente do sempre suspeito site Poder-360, o patrimônio negativo da empresa foi de R$ 715 milhões em 2016 e o prejuízo entre 2016 e 2017 foi de R$ 331,6 milhões, um crescimento de 140%. “Despesas não recorrentes somaram R$ 139,8 milhões em 2017. Entraram nessa conta perdas com indenizações trabalhistas para redução do quadro de funcionários (R$ 23,7 milhões), consultorias para reestruturação financeira (R$ 7,9 milhões), baixa com ágio e mais valia da marca ‘Casa Cor’ (R$ 45,1 milhões) e o programa de regularização tributária (R$ 63 milhões)”.
Na edição desta semana, a tóxica revista Veja voltou a atacar Lula. Segundo inúmeras reportagens e pesquisas acadêmicas, já foram mais de 80 capas contra o líder operário nos últimos anos – um recorde no mundo editorial. Agora, “o detrito de maré baixa” – como o pasquim foi batizado pelo blogueiro Paulo Henrique Amorim – acusa o ex-presidente de lutar contra a injusta prisão imposta pelo “juiz” Sergio Moro, da midiática Operação Lava-Jato. Sua manchete é patética: “As artimanhas de Lula”. A “reporcagem”, um típico factoide na véspera da eleição presidencial, critica o petista por usar os prazos legais para registrar a sua candidatura, como se fosse um crime utilizar as regras fixadas em lei. A obsessão da Veja chega a ser doentia.
Mas essa doença pode ter motivos menos psicológicos e mais pragmáticos, mercenários. A revista sabe que só sobrevive se contar com a grana da publicidade oficial. Apesar da sua retórica neoliberal contra o Estado, ela e outras publicações mamam nos cofres públicos. Nesse sentido, a popularidade de Lula é um fantasma assustador. A Veja já não esconde de ninguém que apoia o grão-tucano Geraldo Alckmin – esta decisão inclusive foi estampada na capa de suas redes sociais. O problema é que o picolé de chuchu, sempre tão generoso com “a revista da marginal” nas publicidades do governo paulista, não decola nas pesquisas. Isto explica seu pavor com a eleição de outubro. A Editora Abril, que obra o “detrito”, está falida e desesperada.
Há duas semanas, os incompetentes e ociosos – para não dizer “vagabundos” – filhos de Roberto Civita entregaram a gestão do falido império midiático para a consultoria estadunidense Alvarez&Marsal. O resultado foi implacável e cruel. Na segunda-feira passada (6), os gringos anunciaram a demissão de 570 profissionais, sem dó nem piedade. Várias revistas foram extintas, entre elas a Arquitetura & Construção, Boa Forma, Elle, Casa Claudia, Minha Casa e Mundo Estranho. Em comunicado oficial, a consultoria ianque afirmou que vai “concentrar os seus recursos humanos e técnicos em suas marcas líderes”, como a Veja, a Exame e a Claudia, mas não detalhou quais títulos sobreviverão na versão imprensa.
A crise da Editora Abril é gravíssima. Segundo matéria recente do sempre suspeito site Poder-360, o patrimônio negativo da empresa foi de R$ 715 milhões em 2016 e o prejuízo entre 2016 e 2017 foi de R$ 331,6 milhões, um crescimento de 140%. “Despesas não recorrentes somaram R$ 139,8 milhões em 2017. Entraram nessa conta perdas com indenizações trabalhistas para redução do quadro de funcionários (R$ 23,7 milhões), consultorias para reestruturação financeira (R$ 7,9 milhões), baixa com ágio e mais valia da marca ‘Casa Cor’ (R$ 45,1 milhões) e o programa de regularização tributária (R$ 63 milhões)”.
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