Por Renato Rovai, em seu blog:
Paulo Guedes nem assumiu o cargo de superministro da Economia e já é o que nos EUA se convencionou chamar de pato manco. Um político que não tem mais força.
O inquérito que a Polícia Federal (PF) instaurou para apurar se ele cometeu irregularidades na gestão financeira de fundos de investimento o deixa completamente à mercê do humor e da boa vontade do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que montou um gabinete repleto de policias federais.
Guedes, aliás, já deve ter sentido o cheiro de queimado. Ele teve carta branca para montar a sua equipe econômica, mas viu o resto do governo ser entregue para militares.
Isso significa que eles é que darão as cartas. E os militares, por mais liberais que tenham se tornado, não rezam da mesma cartilha ultraliberal de Guedes.
Entre outras coisas, porque se a privatização total de empresas públicas, que é desejo de Guedes, for adiante, o Estado ficará tão fraco que as Forças Armadas passarão a ter importância menor.
Ou seja, Guedes já deve estar na mira dos generais. Se ousar demais, será dinamitado por eles.
Em tese, a investigação contra Guedes está em fase de apuração preliminar e pode vir a ser reavaliada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em razão do foro privilegiado que ele passará a ter. Mas, como o Supremo Tribunal Federal (STF) limitou o foro para suspeitas relacionadas ao cargo inclusive para ministros de Estado, tudo indica que a investigação prosseguirá mesmo na primeira instância.
No procedimento aberto pelo Ministério Público Federal já está previsto um depoimento de Paulo Guedes na próxima quarta-feira (5/12).
A acusação é que dois fundos de investimentos criados por ele podem ter recebido R$ 1 bilhão de sete fundos de pensão, a partir de 2009.
Ao ser informado disso por repórteres, Bolsonaro primeiro disse: “Investigação do Paulo Guedes? Desconheço”. Mas depois acrescentou: “Eu integro o Poder Legislativo no momento e integrarei o Executivo. Isso compete ao Judiciário. Como [foi] conversado com Sérgio Moro, qualquer robustez em denúncia, nós afastaremos o respectivo ministro, independente de quem seja”.
Ou seja, deu a senha. Guedes já é aquele posto Ipiranga que tinha total confiança do chefe. E pode estar com seus dias de superministro contados.
Paulo Guedes nem assumiu o cargo de superministro da Economia e já é o que nos EUA se convencionou chamar de pato manco. Um político que não tem mais força.
O inquérito que a Polícia Federal (PF) instaurou para apurar se ele cometeu irregularidades na gestão financeira de fundos de investimento o deixa completamente à mercê do humor e da boa vontade do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que montou um gabinete repleto de policias federais.
Guedes, aliás, já deve ter sentido o cheiro de queimado. Ele teve carta branca para montar a sua equipe econômica, mas viu o resto do governo ser entregue para militares.
Isso significa que eles é que darão as cartas. E os militares, por mais liberais que tenham se tornado, não rezam da mesma cartilha ultraliberal de Guedes.
Entre outras coisas, porque se a privatização total de empresas públicas, que é desejo de Guedes, for adiante, o Estado ficará tão fraco que as Forças Armadas passarão a ter importância menor.
Ou seja, Guedes já deve estar na mira dos generais. Se ousar demais, será dinamitado por eles.
Em tese, a investigação contra Guedes está em fase de apuração preliminar e pode vir a ser reavaliada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em razão do foro privilegiado que ele passará a ter. Mas, como o Supremo Tribunal Federal (STF) limitou o foro para suspeitas relacionadas ao cargo inclusive para ministros de Estado, tudo indica que a investigação prosseguirá mesmo na primeira instância.
No procedimento aberto pelo Ministério Público Federal já está previsto um depoimento de Paulo Guedes na próxima quarta-feira (5/12).
A acusação é que dois fundos de investimentos criados por ele podem ter recebido R$ 1 bilhão de sete fundos de pensão, a partir de 2009.
Ao ser informado disso por repórteres, Bolsonaro primeiro disse: “Investigação do Paulo Guedes? Desconheço”. Mas depois acrescentou: “Eu integro o Poder Legislativo no momento e integrarei o Executivo. Isso compete ao Judiciário. Como [foi] conversado com Sérgio Moro, qualquer robustez em denúncia, nós afastaremos o respectivo ministro, independente de quem seja”.
Ou seja, deu a senha. Guedes já é aquele posto Ipiranga que tinha total confiança do chefe. E pode estar com seus dias de superministro contados.
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