Por Bepe Damasco, em seu blog:
Além da burrice, do fundamentalismo religioso, do retardamento mental, do anti-iluminismo e das convicções medievais que marcam o governo Bolsonaro, seu ultraneoliberalismo econômico encarnado pela figura de Paulo Guedes está levando a economia do país à bancarrota.
Vale destacar os últimos resultados de três importantes fundamentos econômicos:
PIB – O Banco Central divulgou nesta segunda-feira, 15 de abril, uma prévia da variação do Produto Interno Bruto do mês de fevereiro deste ano. Houve uma queda de 0,73% em comparação com o mês anterior. É o pior resultado desde maio de 2018, quando aconteceu a greve dos caminhoneiros. E as projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 são cada vez mais desanimadoras. As instituições financeiras preveem apenas 1,95% de aumento do PIB, depois de sete recuos seguidos.
Inflação – O IPCA de março, 1,32%, foi o maior para este mês desde 2015. Além disso, a inflação de 2,62% registrada no primeiro trimestre de 2019 é o maior índice para os três primeiros meses do ano desde 2016. Já as taxas acumuladas em 12 meses atingiram 4,76%, maior percentual desde fevereiro de 2017.
Desemprego – Pesquisa do IBGE mostra que o Brasil hoje tem 13,1 milhões de desempregados. O índice de desemprego subiu de 11,6% no trimestre anterior para 12,4% no atual.
Os bolsonaristas e defensores de sua agenda econômica, na certa, dirão que ainda é cedo para análises sobre o desempenho do governo, que não se pode crucificar uma gestão que mal passou dos 100 dias e que os resultados macroeconômicos ruins ou medíocres foram herdados do governo anterior.
O problema é que não há nem haverá luz no fim do túnel, pois o governo não dispõe sequer de um esboço de projeto para gerar emprego e renda, estimular o crescimento econômico e fazer o país aumentar seu irrisório volume de investimento. E tudo que é anunciado como prioridade vai na direção oposta.
Além do entreguismo mais vil e subserviente das riquezas do país e a obsessão pela reforma da previdência, para transferir uma montanha de dinheiro digna da caixa forte do Tio Patinhas dos trabalhadores para os banqueiros, duvido que alguém seja capaz de apontar um miserável projeto de curto, médio ou longo prazo para a economia do país.
Num cenário de terra arrasada como esse seria um delírio depositar qualquer esperança de que esse governo seja capaz de pensar a economia de forma estruturante e estratégica. Sua incapacidade intelectual é agravada pela crença cega de que as regras caras ao Deus mercado podem ser aplicadas numa economia complexa como a nossa, sem aumentar dramaticamente o quadro vergonhoso de desigualdade social.
Não deu certo em lugar nenhum e não dará aqui. Reparem que, em tabelinha com o mercado financeiro e os grupos de mídia, Bolsonaro e Guedes repetem, na campanha pela aprovação da reforma da previdência, a mesma cantilena que Temer e Meireles usaram para emplacar a reforma trabalhista. O golpista e seu ministro da Fazenda prometeram que livre da CLT o país geraria em um ano mais de 2 milhões de novos postos de trabalho. E o que aconteceu foi justamente o inverso: o desemprego aumentou de forma exponencial, bem como o subemprego e o bico.
Mas é inútil cobrar autocrítica de gente que não tem qualquer compromisso com o Brasil e o povo brasileiro. E, para enganar mais uma vez a sociedade, agora vende o eldorado depois que a reforma da previdência for aprovada. Haja cara de pau!
Além da burrice, do fundamentalismo religioso, do retardamento mental, do anti-iluminismo e das convicções medievais que marcam o governo Bolsonaro, seu ultraneoliberalismo econômico encarnado pela figura de Paulo Guedes está levando a economia do país à bancarrota.
Vale destacar os últimos resultados de três importantes fundamentos econômicos:
PIB – O Banco Central divulgou nesta segunda-feira, 15 de abril, uma prévia da variação do Produto Interno Bruto do mês de fevereiro deste ano. Houve uma queda de 0,73% em comparação com o mês anterior. É o pior resultado desde maio de 2018, quando aconteceu a greve dos caminhoneiros. E as projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 são cada vez mais desanimadoras. As instituições financeiras preveem apenas 1,95% de aumento do PIB, depois de sete recuos seguidos.
Inflação – O IPCA de março, 1,32%, foi o maior para este mês desde 2015. Além disso, a inflação de 2,62% registrada no primeiro trimestre de 2019 é o maior índice para os três primeiros meses do ano desde 2016. Já as taxas acumuladas em 12 meses atingiram 4,76%, maior percentual desde fevereiro de 2017.
Desemprego – Pesquisa do IBGE mostra que o Brasil hoje tem 13,1 milhões de desempregados. O índice de desemprego subiu de 11,6% no trimestre anterior para 12,4% no atual.
Os bolsonaristas e defensores de sua agenda econômica, na certa, dirão que ainda é cedo para análises sobre o desempenho do governo, que não se pode crucificar uma gestão que mal passou dos 100 dias e que os resultados macroeconômicos ruins ou medíocres foram herdados do governo anterior.
O problema é que não há nem haverá luz no fim do túnel, pois o governo não dispõe sequer de um esboço de projeto para gerar emprego e renda, estimular o crescimento econômico e fazer o país aumentar seu irrisório volume de investimento. E tudo que é anunciado como prioridade vai na direção oposta.
Além do entreguismo mais vil e subserviente das riquezas do país e a obsessão pela reforma da previdência, para transferir uma montanha de dinheiro digna da caixa forte do Tio Patinhas dos trabalhadores para os banqueiros, duvido que alguém seja capaz de apontar um miserável projeto de curto, médio ou longo prazo para a economia do país.
Num cenário de terra arrasada como esse seria um delírio depositar qualquer esperança de que esse governo seja capaz de pensar a economia de forma estruturante e estratégica. Sua incapacidade intelectual é agravada pela crença cega de que as regras caras ao Deus mercado podem ser aplicadas numa economia complexa como a nossa, sem aumentar dramaticamente o quadro vergonhoso de desigualdade social.
Não deu certo em lugar nenhum e não dará aqui. Reparem que, em tabelinha com o mercado financeiro e os grupos de mídia, Bolsonaro e Guedes repetem, na campanha pela aprovação da reforma da previdência, a mesma cantilena que Temer e Meireles usaram para emplacar a reforma trabalhista. O golpista e seu ministro da Fazenda prometeram que livre da CLT o país geraria em um ano mais de 2 milhões de novos postos de trabalho. E o que aconteceu foi justamente o inverso: o desemprego aumentou de forma exponencial, bem como o subemprego e o bico.
Mas é inútil cobrar autocrítica de gente que não tem qualquer compromisso com o Brasil e o povo brasileiro. E, para enganar mais uma vez a sociedade, agora vende o eldorado depois que a reforma da previdência for aprovada. Haja cara de pau!
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