Por Altamiro Borges
Com suas ideias fascistoides, suas atitudes alopradas e seus tuítes imbecis, o “capetão” Jair Bolsonaro desgasta de forma acelerada a imagem do Brasil no exterior. Nos últimos dias, mais dois episódios confirmaram essa deterioração. Na segunda-feira (15), o Museu de História Natural de Nova York anunciou que não vai mais sediar uma cerimônia agendada pelos lobistas da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em homenagem ao miliciano nativo. Já no sábado, o presidente de Israel reagiu à declaração repugnante de Jair Bolsonaro de que “perdoava o Holocausto”. Antes, ele já havia respaldado a tese delirante do seu chanceler, Ernesto Araújo, de que o “nazismo é de esquerda” – o que também gerou repulsa e chacota no mundo inteiro.
No caso do cancelamento do “jantar de gala” marcado pelos picaretas nativos e ianques da Câmara de Comércio, a direção do Museu de História Natural nem se preocupou em aparentar diplomacia. Disse que a presença de Jair Bolsonaro havia gerado a repulsa de intelectuais e entidades da sociedade civil. Informou ainda que o evento fora agendado “antes que o homenageado fosse conhecido”. Pela internet, um ambientalista ressaltou ser “uma ironia amarga que um homem que tenta destruir um dos recursos naturais mais preciosos seja nomeado Pessoa do Ano dentro do espaço dedicado à celebração do mundo natural”.
Já em carta endereçada à presidenta do museu, Ellen Futter, estudantes, doutorandos e pesquisadores da instituição também pediram a suspensão da homenagem ao "presidente fascista do Brasil", afirmando que seria "uma mancha na reputação do museu”. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, do Partido Democrata, foi outro que engrossou o coro contra Jair Bolsonaro. Em entrevista a uma rádio local, ele chamou o presidente brasileiro de “um ser humano muito perigoso... Ele é perigoso não apenas por causa de seu racismo evidente e homofobia, mas porque ele é, infelizmente, a pessoa com maior capacidade de impactar no que acontece na Amazônia daqui para frente”.
O cancelamento do convescote irritou o fascistinha Filipe Martins, assessor do “capetão” para assuntos internacionais. Como sempre histérico, ele criticou a direção do museu e chamou o prefeito de Nova York de “comunista” e de “toupeira”. “Não há surpresa em ver Bill de Blasio – um sujeito que colaborou com a revolução sandinista, que considera a URSS um exemplo a ser seguido e que faz comícios no monumento dedicado a Gramsci no Bronx – criticando o presidente”. Já Jair Bolsonaro, que pelas redes sociais se jactou do “jantar de gala”, deve ter ficado com cara de bolsa de colostomia pelo vexame internacional.
Bolsonaro "perdoa" o Holocausto
Já no outro episódio humilhante, ele foi criticado publicamente por autoridades de Israel – e isto após esbanjar servilismo em sua visita aos chefetes sionistas. Depois de afirmar em um evento evangélico no Rio de Janeiro que seria possível “perdoar o Holocausto”, ele levou uma dura do presidente israelense, Reuven Rivlin: “Sempre vamos nos opor àqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória... Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”. Diante do novo vexame, Jair Bolsonaro até enviou uma mensagem à embaixada de Israel no Brasil afirmando que não desculpou o extermínio nazista e que “qualquer outra interpretação só interessa a quem quer me afastar dos amigos judeus”.
Mas as besteiras já tinham sido obradas e foram motivos de críticas na imprensa mundial. Segundo o site da emissora alemã Deutsche Welle, as declarações do laranja geraram péssima repercussão em Israel. “O próprio Museu do Holocausto divulgou nota no qual diz que ninguém tem o direito de determinar se os crimes hediondos cometidos pelos nazistas na Segunda Guerra podem ser perdoados. O Yad Vashem é um centro de memória do Holocausto, que se dedica a homenagear as vítimas e os que combateram o genocídio de seis milhões de judeus pelo regime nazista. ‘Desde a sua criação, o Yad Vashem tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e relevante para o povo judeu e a toda humanidade", completa a nota. ‘Não concordamos com a fala do presidente brasileiro de que o Holocausto pode ser perdoado. Não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados’”.
Com suas ideias fascistoides, suas atitudes alopradas e seus tuítes imbecis, o “capetão” Jair Bolsonaro desgasta de forma acelerada a imagem do Brasil no exterior. Nos últimos dias, mais dois episódios confirmaram essa deterioração. Na segunda-feira (15), o Museu de História Natural de Nova York anunciou que não vai mais sediar uma cerimônia agendada pelos lobistas da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em homenagem ao miliciano nativo. Já no sábado, o presidente de Israel reagiu à declaração repugnante de Jair Bolsonaro de que “perdoava o Holocausto”. Antes, ele já havia respaldado a tese delirante do seu chanceler, Ernesto Araújo, de que o “nazismo é de esquerda” – o que também gerou repulsa e chacota no mundo inteiro.
No caso do cancelamento do “jantar de gala” marcado pelos picaretas nativos e ianques da Câmara de Comércio, a direção do Museu de História Natural nem se preocupou em aparentar diplomacia. Disse que a presença de Jair Bolsonaro havia gerado a repulsa de intelectuais e entidades da sociedade civil. Informou ainda que o evento fora agendado “antes que o homenageado fosse conhecido”. Pela internet, um ambientalista ressaltou ser “uma ironia amarga que um homem que tenta destruir um dos recursos naturais mais preciosos seja nomeado Pessoa do Ano dentro do espaço dedicado à celebração do mundo natural”.
Já em carta endereçada à presidenta do museu, Ellen Futter, estudantes, doutorandos e pesquisadores da instituição também pediram a suspensão da homenagem ao "presidente fascista do Brasil", afirmando que seria "uma mancha na reputação do museu”. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, do Partido Democrata, foi outro que engrossou o coro contra Jair Bolsonaro. Em entrevista a uma rádio local, ele chamou o presidente brasileiro de “um ser humano muito perigoso... Ele é perigoso não apenas por causa de seu racismo evidente e homofobia, mas porque ele é, infelizmente, a pessoa com maior capacidade de impactar no que acontece na Amazônia daqui para frente”.
O cancelamento do convescote irritou o fascistinha Filipe Martins, assessor do “capetão” para assuntos internacionais. Como sempre histérico, ele criticou a direção do museu e chamou o prefeito de Nova York de “comunista” e de “toupeira”. “Não há surpresa em ver Bill de Blasio – um sujeito que colaborou com a revolução sandinista, que considera a URSS um exemplo a ser seguido e que faz comícios no monumento dedicado a Gramsci no Bronx – criticando o presidente”. Já Jair Bolsonaro, que pelas redes sociais se jactou do “jantar de gala”, deve ter ficado com cara de bolsa de colostomia pelo vexame internacional.
Bolsonaro "perdoa" o Holocausto
Já no outro episódio humilhante, ele foi criticado publicamente por autoridades de Israel – e isto após esbanjar servilismo em sua visita aos chefetes sionistas. Depois de afirmar em um evento evangélico no Rio de Janeiro que seria possível “perdoar o Holocausto”, ele levou uma dura do presidente israelense, Reuven Rivlin: “Sempre vamos nos opor àqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória... Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”. Diante do novo vexame, Jair Bolsonaro até enviou uma mensagem à embaixada de Israel no Brasil afirmando que não desculpou o extermínio nazista e que “qualquer outra interpretação só interessa a quem quer me afastar dos amigos judeus”.
Mas as besteiras já tinham sido obradas e foram motivos de críticas na imprensa mundial. Segundo o site da emissora alemã Deutsche Welle, as declarações do laranja geraram péssima repercussão em Israel. “O próprio Museu do Holocausto divulgou nota no qual diz que ninguém tem o direito de determinar se os crimes hediondos cometidos pelos nazistas na Segunda Guerra podem ser perdoados. O Yad Vashem é um centro de memória do Holocausto, que se dedica a homenagear as vítimas e os que combateram o genocídio de seis milhões de judeus pelo regime nazista. ‘Desde a sua criação, o Yad Vashem tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e relevante para o povo judeu e a toda humanidade", completa a nota. ‘Não concordamos com a fala do presidente brasileiro de que o Holocausto pode ser perdoado. Não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes hediondos do Holocausto podem ser perdoados’”.
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