Por Renato Rovai, em seu blog:
O Afeganistão nem sempre foi um país fundamentalista e armado. As guerras produzidas pelos EUA e o fundamentalismo religioso à base de armas é que levaram o país ao que se tornou.
O Brasil de Bolsonaro caminha para isso. Um país que mistura milícias e fé. Um país que tem ações como a do governador Witzel pedindo pra atirar na cabecinha e dando show em helicóptero com um decreto que libera armas para o diabo e para todo mundo.
Silvio Santos tem razão, o país vai virar um faroeste. Imaginem um policial rodoviário parando um caminhoneiro armado para aplicar uma multa?
Bolsonaro está apostando no caos. Quer o país se matando para justificar a matança.
É um maluco, mas tem um projeto. Armar seus radicais para que eliminem os críticos e por outro lado dominar pela fé uma outra parte importante do povo.
Ao MST, MTST, CUT e movimentos sociais, vai ser na bala.
A grande questão, porém, é: o que a reforma da previdência tem a ver com isso?
Ela é a pedra de toque deste governo fascista. Se aprovada, vai lhe dar fôlego para continuar assaltando terras indígenas, matando carne preta, produzindo injustiças na distribuição das verbas da educação, entre outras tantas coisas.
Não há ingenuidade que permita separar uma coisa da outra. A senhora ou senhorita deputada ou o senhor ou senhorito deputado que votar com Bolsonaro pela tal “nova previdência” votará pelo novo regime.
Onde o decreto de hoje armando a população define a morte do atual pacto constitucional. E entrega a política e a democracia para milicianos.
Não há meio termo neste debate. Não há um centro possível.
Ou se está de um lado ou do outro. Como no golpe contra Dilma, que produziu a atual escuridão.
A vitória no debate da previdência por Bolsonaro proporcionará a ele um outro nível de autoridade e uma capacidade de comprar aliados ainda maior, como bem registrou Paulinho da Força, que pode ser acusado de tudo, menos de ingenuidade.
O decreto fascista de armar seus aliados editado hoje por Bolsonaro é o começo apenas. Mas a partir disso estamos entrando num outro momento. Num fascismo declarado.
Quem ficar a partir de agora, mesmo que circunstancialmente, ao lado deste grupo em qualquer tema que seja contribuirá para a constituição deste novo país. Um país governado por grupos armados e fundamentalistas.
Um país rumo à talibanização.
O Afeganistão nem sempre foi um país fundamentalista e armado. As guerras produzidas pelos EUA e o fundamentalismo religioso à base de armas é que levaram o país ao que se tornou.
O Brasil de Bolsonaro caminha para isso. Um país que mistura milícias e fé. Um país que tem ações como a do governador Witzel pedindo pra atirar na cabecinha e dando show em helicóptero com um decreto que libera armas para o diabo e para todo mundo.
Silvio Santos tem razão, o país vai virar um faroeste. Imaginem um policial rodoviário parando um caminhoneiro armado para aplicar uma multa?
Bolsonaro está apostando no caos. Quer o país se matando para justificar a matança.
É um maluco, mas tem um projeto. Armar seus radicais para que eliminem os críticos e por outro lado dominar pela fé uma outra parte importante do povo.
Ao MST, MTST, CUT e movimentos sociais, vai ser na bala.
A grande questão, porém, é: o que a reforma da previdência tem a ver com isso?
Ela é a pedra de toque deste governo fascista. Se aprovada, vai lhe dar fôlego para continuar assaltando terras indígenas, matando carne preta, produzindo injustiças na distribuição das verbas da educação, entre outras tantas coisas.
Não há ingenuidade que permita separar uma coisa da outra. A senhora ou senhorita deputada ou o senhor ou senhorito deputado que votar com Bolsonaro pela tal “nova previdência” votará pelo novo regime.
Onde o decreto de hoje armando a população define a morte do atual pacto constitucional. E entrega a política e a democracia para milicianos.
Não há meio termo neste debate. Não há um centro possível.
Ou se está de um lado ou do outro. Como no golpe contra Dilma, que produziu a atual escuridão.
A vitória no debate da previdência por Bolsonaro proporcionará a ele um outro nível de autoridade e uma capacidade de comprar aliados ainda maior, como bem registrou Paulinho da Força, que pode ser acusado de tudo, menos de ingenuidade.
O decreto fascista de armar seus aliados editado hoje por Bolsonaro é o começo apenas. Mas a partir disso estamos entrando num outro momento. Num fascismo declarado.
Quem ficar a partir de agora, mesmo que circunstancialmente, ao lado deste grupo em qualquer tema que seja contribuirá para a constituição deste novo país. Um país governado por grupos armados e fundamentalistas.
Um país rumo à talibanização.
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