Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (5), Jair Bolsonaro e seu tóxico “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes, apresentaram um “pacotaço” econômico batizado de “Plano Mais Brasil”. As medidas anunciadas foram elogiadas pela cloaca burguesa, mas não empolgaram o “deus-mercado” – conforme se constatou no pregão da Bolsa de Valores. Já entre os economistas contrários às teses neoliberais, elas foram duramente criticadas, prevendo-se que agravarão ainda mais o cenário econômico brasileiro, gerando queda de renda e aumento do desemprego.
Ouvido pela Rede Brasil Atual, o economista João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi incisivo ao afirmar que o plano não propõe saídas para a crise e representa apenas o aprofundamento do modelo adotado a partir do golpe que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Entre outras maldades, ele realça que o “pacotaço” impactará diretamente a oferta e a qualidade dos serviços públicos, prejudicando os mais pobres. O plano prevê que, em situações de crise fiscal, União, estados e municípios poderão reduzir em 25% as jornadas dos servidores públicos, com redução equivalente dos salários por até 12 meses.
“A solução deveria ser ativar o emprego para reduzir o déficit fiscal. Enquanto o governo tiver apenas esse olhar contábil das contas públicas, esses pacotes tendem a agravar a situação. O desemprego segue elevado, a economia não cresce e os investimentos públicos e privados são baixíssimos”, alerta João Sicsú. Para ele, o plano prega a redução do tamanho do Estado baseada na crença de que o livre mercado resolve tudo. “Já foi provado pela história que toda vez que se tenta esse caminho, o resultado não é satisfatório”, argumenta.
Outra maldade prevista no “pacotaço” do abutre Paulo Guedes é a proibição do aumento real do salário mínimo por dois anos. Tratada como medida de emergência, esse arrocho também terá impacto sobre o consumo e a geração de emprego. Instituída em 2007, após intensa negociação das centrais sindicais com o governo Lula, a política de reajuste do mínimo acima da inflação foi decisivo para aquecer o mercado interno e reduzir as taxas de desemprego no país. Agora, porém, o laranjal de Jair Bolsonaro extingue essa conquista social.
O “Plano Mais Brasil” ainda prevê outras medidas de austericídio fiscal – como o fim do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que garante o seguro-desemprego. Ele também traz alguns factoides, como a proposta de extinção de mais de mil cidades com menos de 5 mil habitantes. Para Ary Vanazzi, presidente da Associação Brasileira dos Municípios (ABM) e prefeito de São Leopoldo (RS), “a questão da incorporação de municípios é um bode na sala. Não se sustenta politicamente nem tecnicamente. Principalmente num ano eleitoral”.
Nesta terça-feira (5), Jair Bolsonaro e seu tóxico “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes, apresentaram um “pacotaço” econômico batizado de “Plano Mais Brasil”. As medidas anunciadas foram elogiadas pela cloaca burguesa, mas não empolgaram o “deus-mercado” – conforme se constatou no pregão da Bolsa de Valores. Já entre os economistas contrários às teses neoliberais, elas foram duramente criticadas, prevendo-se que agravarão ainda mais o cenário econômico brasileiro, gerando queda de renda e aumento do desemprego.
Ouvido pela Rede Brasil Atual, o economista João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi incisivo ao afirmar que o plano não propõe saídas para a crise e representa apenas o aprofundamento do modelo adotado a partir do golpe que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Entre outras maldades, ele realça que o “pacotaço” impactará diretamente a oferta e a qualidade dos serviços públicos, prejudicando os mais pobres. O plano prevê que, em situações de crise fiscal, União, estados e municípios poderão reduzir em 25% as jornadas dos servidores públicos, com redução equivalente dos salários por até 12 meses.
“A solução deveria ser ativar o emprego para reduzir o déficit fiscal. Enquanto o governo tiver apenas esse olhar contábil das contas públicas, esses pacotes tendem a agravar a situação. O desemprego segue elevado, a economia não cresce e os investimentos públicos e privados são baixíssimos”, alerta João Sicsú. Para ele, o plano prega a redução do tamanho do Estado baseada na crença de que o livre mercado resolve tudo. “Já foi provado pela história que toda vez que se tenta esse caminho, o resultado não é satisfatório”, argumenta.
Outra maldade prevista no “pacotaço” do abutre Paulo Guedes é a proibição do aumento real do salário mínimo por dois anos. Tratada como medida de emergência, esse arrocho também terá impacto sobre o consumo e a geração de emprego. Instituída em 2007, após intensa negociação das centrais sindicais com o governo Lula, a política de reajuste do mínimo acima da inflação foi decisivo para aquecer o mercado interno e reduzir as taxas de desemprego no país. Agora, porém, o laranjal de Jair Bolsonaro extingue essa conquista social.
O “Plano Mais Brasil” ainda prevê outras medidas de austericídio fiscal – como o fim do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que garante o seguro-desemprego. Ele também traz alguns factoides, como a proposta de extinção de mais de mil cidades com menos de 5 mil habitantes. Para Ary Vanazzi, presidente da Associação Brasileira dos Municípios (ABM) e prefeito de São Leopoldo (RS), “a questão da incorporação de municípios é um bode na sala. Não se sustenta politicamente nem tecnicamente. Principalmente num ano eleitoral”.
0 comentários:
Postar um comentário