Por Fernando Brito, em seu blog:
É-me obrigatório concordar com o que diz o sr. Michel Temer, hoje, no Estadão, numa entrevista onde a vaidade e a pretensão só faltam escorrer pela tela do computador.
Diz ele que “o governo [Bolsonaro] vai indo bem porque está dando sequência ao que fiz”.
De fato, há imensas semelhanças entre ambos, a começar pelo fato de que, sem uma onda de histeria que idiotizasse o pais, ambos jamais teriam chegado à presidência.
De resto, como estabelecer diferenças fundamentais em governos que desmontam os serviços públicos, vendem na bacia das almas nosso patrimônio e, sobretudo, tratam de destruir o regime de garantias do trabalho, elegendo a precarização do trabalho – em muitos casos, a quase escravidão – como forma de “solução” do desemprego estrutural essencial a suas políticas. econômicas e monetárias.
Em outras áreas, como a cultura, quem mais parecido com Michel Temer que Jair Bolsonaro ou, reconheça-se, mais eficiente no desmonte de todo o pouco que havia?
Espera-se apenas que o atual presidente, se puder, não use também a caneta Bic para imortalizar – ou seria amortalhar? – suas ideias em versos, quem sabe como num confessional “Exposição”, cometido pelo ex-presidente:
Deixar que saibam-te (sic) pelo que parece que és?
Que desejo é este que te leva a desnudar-te?
A desmascarar-te?
Que compulsão é esta?
O que buscas?
Será a incapacidade de fazer coisas úteis?
Mais objetivas?
É por isso que procuras o subjetivo?
Para quem a tua mensagem?
Para ti?
Para outrem?
Não sei.
E de arremate, como no “Onde está Queiroz”:
Não sei, talquei?
É-me obrigatório concordar com o que diz o sr. Michel Temer, hoje, no Estadão, numa entrevista onde a vaidade e a pretensão só faltam escorrer pela tela do computador.
Diz ele que “o governo [Bolsonaro] vai indo bem porque está dando sequência ao que fiz”.
De fato, há imensas semelhanças entre ambos, a começar pelo fato de que, sem uma onda de histeria que idiotizasse o pais, ambos jamais teriam chegado à presidência.
De resto, como estabelecer diferenças fundamentais em governos que desmontam os serviços públicos, vendem na bacia das almas nosso patrimônio e, sobretudo, tratam de destruir o regime de garantias do trabalho, elegendo a precarização do trabalho – em muitos casos, a quase escravidão – como forma de “solução” do desemprego estrutural essencial a suas políticas. econômicas e monetárias.
Em outras áreas, como a cultura, quem mais parecido com Michel Temer que Jair Bolsonaro ou, reconheça-se, mais eficiente no desmonte de todo o pouco que havia?
Espera-se apenas que o atual presidente, se puder, não use também a caneta Bic para imortalizar – ou seria amortalhar? – suas ideias em versos, quem sabe como num confessional “Exposição”, cometido pelo ex-presidente:
Deixar que saibam-te (sic) pelo que parece que és?
Que desejo é este que te leva a desnudar-te?
A desmascarar-te?
Que compulsão é esta?
O que buscas?
Será a incapacidade de fazer coisas úteis?
Mais objetivas?
É por isso que procuras o subjetivo?
Para quem a tua mensagem?
Para ti?
Para outrem?
Não sei.
E de arremate, como no “Onde está Queiroz”:
Não sei, talquei?
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