Por Altamiro Borges
O psicopata Roberto Alvim, secretário especial de Cultura do laranjal de Jair Bolsonaro, deve realmente ter consumido algo podre quando era jovem. Ele faz questão de posar de hidrófobo fascista e fanático religioso. Entre uma loucura e outra, porém, o “dramaturgo” produz enormes estragos no mundo da cultura. Nesta sexta-feira (17), ele postou um vídeo no qual plagia textualmente um discurso do nazista Joseph Goebbels.
“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, rosnou o miliciano bolsonarista.
“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, esbravejou Joseph Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro “Goebbels: a Biography”, de Peter Longerich.
O criminoso plágio foi feito em tom solene para anunciar o “Prêmio Nacional das Artes”, que investirá R$ 20 milhões em projetos selecionados pelo governo fascistoide. Como fundo musical do seu vídeo, Roberto Alvim fez questão de escolher um trecho da Ópera Lohengrin, de Richard Wagner, que Adolf Hitler afirma em sua autobiografia ter sido decisiva na sua formação.
Um dia antes, em mais uma das ridículas lives do “capetão”, o tal “secretário especial” já havia afirmado que 2020 será um ano de “renascimento” da cultura e do “conservadorismo na arte”. Durante a transmissão, o puxa-saco afirmou que o presidente o convidou para o cargo com o pedido expresso de implementar “uma cultura que não destruísse, mas que salvasse a juventude”. O maluco filosofou ainda que “quando a cultura adoece, o povo adoece junto. A cultura é a base da pátria”.
Retrocessos em ritmo acelerado
Mas ao mesmo tempo em que imita o nazista Joseph Goebbels e bajula o “capetão”, Roberto Alvim também obra enormes retrocessos no setor. Recentemente, ele indicou para a esvaziada Agência Nacional de Cinema (Ancine) dois nomes emblemáticos do seu fanatismo religioso: o “pastor” e colunista social Edilásio Barra, o Tutuca, e a diretora do Festival Internacional de Cinema Cristão, Verônica Brendler. Já na semana passada, ele nomeou Gislaine Targa para chefe de gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic).
Segundo notinha da Época desta quarta-feira (15), a “coordenadora do grupo ‘Mães pelo Escola Sem Partido’, Targa é crítica ferrenha do que chama de ensino da ‘ideologia de gênero’ nas salas de aula. A administradora de empresas e coach agora é também mais uma integrante da guinada conservadora promovida na área pelo secretário especial de Cultura, Roberto Alvim... Ela se tornou a chefe de gabinete da Sefic, que é comandada por Camilo Calandreli, um dos organizadores do Simpósio Nacional Conservador de Ribeirão Preto – um dos maiores encontros de pensadores do conservadorismo no Brasil. A pasta é responsável pela aprovação e prestação de contas de projetos da lei de incentivo à cultura, popularmente conhecida como Lei Rouanet”.
“Moradora de Araçatuba, no interior de São Paulo, Targa é filiada ao PV e sócia-administradora da empresa de consultoria Targa & Simoceli. Ativa nas redes sociais, ela costuma compartilhar postagens da página oficial do Escola Sem Partido, além de publicações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e à deputada federal Carla Zambelli, e a favor do porte de armas e contra o aborto. Porém, sua principal cruzada na internet é contra o que chama de ensino de ‘ideologia de gênero’ para crianças nas escolas”.
O psicopata Roberto Alvim, secretário especial de Cultura do laranjal de Jair Bolsonaro, deve realmente ter consumido algo podre quando era jovem. Ele faz questão de posar de hidrófobo fascista e fanático religioso. Entre uma loucura e outra, porém, o “dramaturgo” produz enormes estragos no mundo da cultura. Nesta sexta-feira (17), ele postou um vídeo no qual plagia textualmente um discurso do nazista Joseph Goebbels.
“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, rosnou o miliciano bolsonarista.
“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, esbravejou Joseph Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro “Goebbels: a Biography”, de Peter Longerich.
O criminoso plágio foi feito em tom solene para anunciar o “Prêmio Nacional das Artes”, que investirá R$ 20 milhões em projetos selecionados pelo governo fascistoide. Como fundo musical do seu vídeo, Roberto Alvim fez questão de escolher um trecho da Ópera Lohengrin, de Richard Wagner, que Adolf Hitler afirma em sua autobiografia ter sido decisiva na sua formação.
Um dia antes, em mais uma das ridículas lives do “capetão”, o tal “secretário especial” já havia afirmado que 2020 será um ano de “renascimento” da cultura e do “conservadorismo na arte”. Durante a transmissão, o puxa-saco afirmou que o presidente o convidou para o cargo com o pedido expresso de implementar “uma cultura que não destruísse, mas que salvasse a juventude”. O maluco filosofou ainda que “quando a cultura adoece, o povo adoece junto. A cultura é a base da pátria”.
Retrocessos em ritmo acelerado
Mas ao mesmo tempo em que imita o nazista Joseph Goebbels e bajula o “capetão”, Roberto Alvim também obra enormes retrocessos no setor. Recentemente, ele indicou para a esvaziada Agência Nacional de Cinema (Ancine) dois nomes emblemáticos do seu fanatismo religioso: o “pastor” e colunista social Edilásio Barra, o Tutuca, e a diretora do Festival Internacional de Cinema Cristão, Verônica Brendler. Já na semana passada, ele nomeou Gislaine Targa para chefe de gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic).
Segundo notinha da Época desta quarta-feira (15), a “coordenadora do grupo ‘Mães pelo Escola Sem Partido’, Targa é crítica ferrenha do que chama de ensino da ‘ideologia de gênero’ nas salas de aula. A administradora de empresas e coach agora é também mais uma integrante da guinada conservadora promovida na área pelo secretário especial de Cultura, Roberto Alvim... Ela se tornou a chefe de gabinete da Sefic, que é comandada por Camilo Calandreli, um dos organizadores do Simpósio Nacional Conservador de Ribeirão Preto – um dos maiores encontros de pensadores do conservadorismo no Brasil. A pasta é responsável pela aprovação e prestação de contas de projetos da lei de incentivo à cultura, popularmente conhecida como Lei Rouanet”.
“Moradora de Araçatuba, no interior de São Paulo, Targa é filiada ao PV e sócia-administradora da empresa de consultoria Targa & Simoceli. Ativa nas redes sociais, ela costuma compartilhar postagens da página oficial do Escola Sem Partido, além de publicações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e à deputada federal Carla Zambelli, e a favor do porte de armas e contra o aborto. Porém, sua principal cruzada na internet é contra o que chama de ensino de ‘ideologia de gênero’ para crianças nas escolas”.
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