Por Altamiro Borges
A queda de Sergio Moro atiçou Joice Hasselmann, que hoje é uma antibolsonarista militante. A deputada está decidida a conseguir o impeachment do "capetão". Nesta sexta-feira (24), a líder do PSL na Câmara Federal protocolou o pedido, acusando o presidente de crime de responsabilidade.
A ex-bolsonarista alega que houve crime de falsidade ideológica na informação publicada no Diário Oficial da União sobre a exoneração 'a pedido' do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A deputada também acusa o presidente de "notória tentativa de intervenção na PF" em várias investigações.
Ela conclui o pedido de impeachment de forma incisiva: "A infração da norma na forma descrita na presente denúncia atrai, inafastavelmente, perda do mandato e inabilitação para o exercício de funções públicas pelo prazo de oito anos, na forma prevista pelo parágrafo único do artigo 52 da Constituição". Fedeu!
Zambelli ataca o “covarde” do seu padrinho
No outro extremo, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que vivia abraçada com Joice Hasselmann, segue bajulando o “capetão” e se diz traída pelo ex-ministro da Justiça. Em entrevista ao miliciano José Luiz Datena, na Band, ela garantiu que Sergio Moro “é uma pessoa covarde e decepcionante".
Teatral, ela lamentou o vazamento no JN da Globo de mensagens trocadas com o ex-juizeco. “Não tenho dúvida nenhuma de que ele usou aquilo [de forma] pensada... Eu me senti traída, decepcionada, magoada. É como se minha mãe tivesse acabado de contar para mim que não existe Papai Noel, coelhinho da Páscoa”.
Carla Zambelli aproveitou os holofotes do programa chapa-branca Brasil-Urgente para detonar o ex-ministro e para defender Bolsonaro. “Um pilar do governo saiu, mas esse pilar é substituível. Acho que foi muito bom para que toda população saiba que esse 'grande herói', na verdade, é uma pessoa covarde e decepcionante”.
Como lembra a coluna de Mônica Bergamo na Folha, “em fevereiro deste ano, o então ministro da Justiça e sua esposa, Rosangela Moro, participaram do casamento de Carla Zambelli como padrinhos. Na ocasião, Sergio Moro dançou valsa e discursou para os presentes”. Agora, porém, os dois estão rompidos e em guerra.
A deputada do PSL que tem forte senso de oportunidade – para não chamá-la de oportunista – preferiu ficar no governo. “Por mais que o Moro seja meu padrinho de casamento e eu esteja triste com a sua saída, eu, como deputada da base, devo apoiar o Bolsonaro”.
Major Olímpio e as “ciumeiras” do capitão
As duas deputadas expressam as loucuras no hospício. Ex e atuais bolsonaristas estão desnorteados e podem até pirar. Em entrevista à rádio Bandeirantes, o senador Major Olímpio (PSL-SP) admite: "Eu fiquei bastante preocupado e confuso". Para ele, ex-amigão íntimo do capitão, Bolsonaro sempre teve "ciumeiras" de Moro.
"O presidente se sentia incomodado com a visibilidade e credibilidade de Moro. O tempo todo tinham essas 'ciumeiras'", revela o Major Olímpio. Mas ele não acredita em impeachment do capitão. "Ficou aquela briga de bêbado porque tem afirmação de um lado e de outro e, por enquanto, não tem prova material".
Joice ataca Dudu Bananinha, o “vagabundo”
Mas as loucuras no hospício não derivam apenas da abrupta queda do “ex-herói” Sergio Moro. Elas já se acumulam faz tempo. É tiro de arminha para todos os lados. Antes da demissão, a deputada Joice Hasselmann já estava em guerra contra Dudu Bananinha. Ela tuitou: "Eduardo Bolsonaro é criminoso, integrante de uma quadrilha de fake news e juntou-se a um bando faminto que só quer morder $ público para espalhar calúnias".
Alvo dos ataques do "gabinete do ódio" bolsonarista, a líder do PSL na Câmara Federal afirma que Dudu Bananinha, o pimpolho 03 do presidente paranoico, "envolveu minha família nas mentiras. Será processado e se houver alguma justiça nesse país ainda será preso. É um VAGABUNDO".
Em outro tuíte, Joice Hasselmann informa que "eu e meu marido fomos atacados com mentiras por canalhas que, por falta de argumentos, partem para o jogo sórdido das falácias, como é característico dessa gente mau-caráter. Terão que responder na justiça pela covardia".
Fascistinhas do MBL rompem com o clã
Outro eleito na onda fascista que anda irritado com o filhote 03 do "capetão" é o deputado estadual Arthur do Val, mais conhecido como "Mamãe Falei”. Na semana passada, o provocadorzinho do MBL acusou Eduardo Bolsonaro de ter sido funcionário fantasma do corrupto “mensaleiro” Roberto Jefferson em 2003.
O "Mamãe Falei" do MBL fuzilou: “@BolsonaroSP em 2003, quando era funcionário do Roberto Jefferson, como você conseguia trabalhar nas comissões da Câmara Federal em Brasília (ganhando R$ 9 mil) e ao mesmo tempo estar presente nas aulas da faculdade no Rio de Janeiro?”. Dudu Bananinha vai reagir?
Já o deputado Kim Kataguiri – batizado de "Kim Katapiroca" pelo filósofo de orifícios Olavo de Carvalho – também decidiu se distanciar do clã Bolsonaro. Na terça-feira passada, ele tuitou que a família "entrou na política para mamar". Bem ligeiro o nobre deputado do MBL!
Kim Kataguiri postou que a "família do Bolsonaro entrou na política para mamar, mamou durante 30 anos, chegou ao poder para 'acabar com a corrupção', acabou com gabinete investigado por formação de quadrilha, apoiou Rodrigo Maia, se arrependeu e agora está no colo do centrão”.
Briga de quadrilha em plena pandemia
Na briga de quadrilhas no laranjal, a pergunta que não quer calar é o que o "capetão" tanto teme para interferir nas investigações da PF, demitir seu diretor-geral e provocar a queda do seu ministro da Justiça? Na outra ponta, o que Sergio Moro escondeu durante todo esse tempo?
Enquanto segue a briga de comparsas entre Bolsonaro e Moro – dois fascistoides sem qualquer compromisso com os brasileiros –, a pandemia continua matando. O site G1 informa que "Brasil tem 4.016 mortes e 58.509 casos de coronavírus". Foram 346 mortes somente no sábado (25). Triste, muito triste!
A queda de Sergio Moro atiçou Joice Hasselmann, que hoje é uma antibolsonarista militante. A deputada está decidida a conseguir o impeachment do "capetão". Nesta sexta-feira (24), a líder do PSL na Câmara Federal protocolou o pedido, acusando o presidente de crime de responsabilidade.
A ex-bolsonarista alega que houve crime de falsidade ideológica na informação publicada no Diário Oficial da União sobre a exoneração 'a pedido' do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A deputada também acusa o presidente de "notória tentativa de intervenção na PF" em várias investigações.
Ela conclui o pedido de impeachment de forma incisiva: "A infração da norma na forma descrita na presente denúncia atrai, inafastavelmente, perda do mandato e inabilitação para o exercício de funções públicas pelo prazo de oito anos, na forma prevista pelo parágrafo único do artigo 52 da Constituição". Fedeu!
Zambelli ataca o “covarde” do seu padrinho
No outro extremo, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que vivia abraçada com Joice Hasselmann, segue bajulando o “capetão” e se diz traída pelo ex-ministro da Justiça. Em entrevista ao miliciano José Luiz Datena, na Band, ela garantiu que Sergio Moro “é uma pessoa covarde e decepcionante".
Teatral, ela lamentou o vazamento no JN da Globo de mensagens trocadas com o ex-juizeco. “Não tenho dúvida nenhuma de que ele usou aquilo [de forma] pensada... Eu me senti traída, decepcionada, magoada. É como se minha mãe tivesse acabado de contar para mim que não existe Papai Noel, coelhinho da Páscoa”.
Carla Zambelli aproveitou os holofotes do programa chapa-branca Brasil-Urgente para detonar o ex-ministro e para defender Bolsonaro. “Um pilar do governo saiu, mas esse pilar é substituível. Acho que foi muito bom para que toda população saiba que esse 'grande herói', na verdade, é uma pessoa covarde e decepcionante”.
Como lembra a coluna de Mônica Bergamo na Folha, “em fevereiro deste ano, o então ministro da Justiça e sua esposa, Rosangela Moro, participaram do casamento de Carla Zambelli como padrinhos. Na ocasião, Sergio Moro dançou valsa e discursou para os presentes”. Agora, porém, os dois estão rompidos e em guerra.
A deputada do PSL que tem forte senso de oportunidade – para não chamá-la de oportunista – preferiu ficar no governo. “Por mais que o Moro seja meu padrinho de casamento e eu esteja triste com a sua saída, eu, como deputada da base, devo apoiar o Bolsonaro”.
Major Olímpio e as “ciumeiras” do capitão
As duas deputadas expressam as loucuras no hospício. Ex e atuais bolsonaristas estão desnorteados e podem até pirar. Em entrevista à rádio Bandeirantes, o senador Major Olímpio (PSL-SP) admite: "Eu fiquei bastante preocupado e confuso". Para ele, ex-amigão íntimo do capitão, Bolsonaro sempre teve "ciumeiras" de Moro.
"O presidente se sentia incomodado com a visibilidade e credibilidade de Moro. O tempo todo tinham essas 'ciumeiras'", revela o Major Olímpio. Mas ele não acredita em impeachment do capitão. "Ficou aquela briga de bêbado porque tem afirmação de um lado e de outro e, por enquanto, não tem prova material".
Joice ataca Dudu Bananinha, o “vagabundo”
Mas as loucuras no hospício não derivam apenas da abrupta queda do “ex-herói” Sergio Moro. Elas já se acumulam faz tempo. É tiro de arminha para todos os lados. Antes da demissão, a deputada Joice Hasselmann já estava em guerra contra Dudu Bananinha. Ela tuitou: "Eduardo Bolsonaro é criminoso, integrante de uma quadrilha de fake news e juntou-se a um bando faminto que só quer morder $ público para espalhar calúnias".
Alvo dos ataques do "gabinete do ódio" bolsonarista, a líder do PSL na Câmara Federal afirma que Dudu Bananinha, o pimpolho 03 do presidente paranoico, "envolveu minha família nas mentiras. Será processado e se houver alguma justiça nesse país ainda será preso. É um VAGABUNDO".
Em outro tuíte, Joice Hasselmann informa que "eu e meu marido fomos atacados com mentiras por canalhas que, por falta de argumentos, partem para o jogo sórdido das falácias, como é característico dessa gente mau-caráter. Terão que responder na justiça pela covardia".
Fascistinhas do MBL rompem com o clã
Outro eleito na onda fascista que anda irritado com o filhote 03 do "capetão" é o deputado estadual Arthur do Val, mais conhecido como "Mamãe Falei”. Na semana passada, o provocadorzinho do MBL acusou Eduardo Bolsonaro de ter sido funcionário fantasma do corrupto “mensaleiro” Roberto Jefferson em 2003.
O "Mamãe Falei" do MBL fuzilou: “@BolsonaroSP em 2003, quando era funcionário do Roberto Jefferson, como você conseguia trabalhar nas comissões da Câmara Federal em Brasília (ganhando R$ 9 mil) e ao mesmo tempo estar presente nas aulas da faculdade no Rio de Janeiro?”. Dudu Bananinha vai reagir?
Já o deputado Kim Kataguiri – batizado de "Kim Katapiroca" pelo filósofo de orifícios Olavo de Carvalho – também decidiu se distanciar do clã Bolsonaro. Na terça-feira passada, ele tuitou que a família "entrou na política para mamar". Bem ligeiro o nobre deputado do MBL!
Kim Kataguiri postou que a "família do Bolsonaro entrou na política para mamar, mamou durante 30 anos, chegou ao poder para 'acabar com a corrupção', acabou com gabinete investigado por formação de quadrilha, apoiou Rodrigo Maia, se arrependeu e agora está no colo do centrão”.
Briga de quadrilha em plena pandemia
Na briga de quadrilhas no laranjal, a pergunta que não quer calar é o que o "capetão" tanto teme para interferir nas investigações da PF, demitir seu diretor-geral e provocar a queda do seu ministro da Justiça? Na outra ponta, o que Sergio Moro escondeu durante todo esse tempo?
Enquanto segue a briga de comparsas entre Bolsonaro e Moro – dois fascistoides sem qualquer compromisso com os brasileiros –, a pandemia continua matando. O site G1 informa que "Brasil tem 4.016 mortes e 58.509 casos de coronavírus". Foram 346 mortes somente no sábado (25). Triste, muito triste!
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