Do site Vermelho:
Durante uma videoconferência com empresários de São Paulo, realizada na quinta-feira (14), o presidente da República Jair Bolsonaro fez um chamamento de guerra. A pauta era a reabertura das atividades econômicas, com direito a ataques a todos que defendem o isolamento social, a única forma eficiente de conter a propagação do coronavírus.
Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro disse que pelo governo federal “estava tudo aberto, no isolamento vertical, e ponto final”. Disse mais: no que dependesse dele, “quase nada” teria sido fechado. E reiterou seus ataques a governadores e prefeitos pelas decisões de fechamento e paralisação de atividades econômicas.
A guerra de Bolsonaro na verdade é contra a vida e até mesmo contra o Brasil. Ele fez da videoconferência um palco de alistamento de empresários para se juntar a ele em sua permanente campanha para que o povo se exponha à contaminação pela Covid-19 e na sua cruzada contra os que aplicam o protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS), adotando medidas de isolamento social.
Bolsonaro, com essa atitude, mais uma vez se mostra irredutível diante da necessidade da guerra contra a pandemia, que passa pela adoção de medidas para garantir renda mínima aos que estão sem salário, além do socorro às empresas, sobretudo as micro, pequenas e médias. Ao proceder assim, ele e seu ministro da Economia – além de outros ministros – atentam contra os interesses do país e do povo.
Em meio ao avanço da crise sanitária e econômica, o presidente toma outra atitude condenável – a edição da Medida Provisória (MP) 966 que relativiza a responsabilidade de agentes públicos durante a pandemia. De acordo com o texto, eventuais danos à vida dos brasileiros passam a ter uma espécie de “excludente de ilicitude” – denominação do Código Penal que exclui a culpabilidade de condutas ilegais em determinadas circunstâncias – da Covid-19.
A guerra de Bolsonaro contra o isolamento social também levou à demissão de mais um ministro da Saúde, Nelson Teich, substituto do também recém-demitido Luiz Henrique Mandetta. Embora ele tenha procurado se alinhar ao máximo a Bolsonaro, não se mostrou subserviente o bastante para manter-se no cargo. O presidente quer alguém que seja totalmente submisso à sua política criminosa de conclamar o povo a voltar a se expor à contaminação para não passar fome, utilizando-se de hipocrisia e mentira.
Com isso, Bolsonaro esquiva-se de suas responsabilidades como presidente da República e se omite diante da necessária solução do problema com políticas públicas, como tem feito outros países com medidas para assegurar renda e salário durante o isolamento social.
Além de protelar, atrasar e negar as poucas decisões tomadas nesse sentido, o governo se aproveita da situação para retirar mais direitos do povo e com isso agradar empresários, como os que o acompanharam na recente marcha ao Supremo Tribunal Federal para tentar mudar a decisão da corte em favor do atuação dos governadores e prefeitos no combate à pandemia
Essa é a guerra de Bolsonaro, anunciadora de uma grande tragédia nacional. Contra ela, é preciso arregimentar forças em torno de uma ampla frente salvação nacional, unindo setores políticos, sociais, econômicos, culturais, religiosos e de instituições da República.
Durante uma videoconferência com empresários de São Paulo, realizada na quinta-feira (14), o presidente da República Jair Bolsonaro fez um chamamento de guerra. A pauta era a reabertura das atividades econômicas, com direito a ataques a todos que defendem o isolamento social, a única forma eficiente de conter a propagação do coronavírus.
Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro disse que pelo governo federal “estava tudo aberto, no isolamento vertical, e ponto final”. Disse mais: no que dependesse dele, “quase nada” teria sido fechado. E reiterou seus ataques a governadores e prefeitos pelas decisões de fechamento e paralisação de atividades econômicas.
A guerra de Bolsonaro na verdade é contra a vida e até mesmo contra o Brasil. Ele fez da videoconferência um palco de alistamento de empresários para se juntar a ele em sua permanente campanha para que o povo se exponha à contaminação pela Covid-19 e na sua cruzada contra os que aplicam o protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS), adotando medidas de isolamento social.
Bolsonaro, com essa atitude, mais uma vez se mostra irredutível diante da necessidade da guerra contra a pandemia, que passa pela adoção de medidas para garantir renda mínima aos que estão sem salário, além do socorro às empresas, sobretudo as micro, pequenas e médias. Ao proceder assim, ele e seu ministro da Economia – além de outros ministros – atentam contra os interesses do país e do povo.
Em meio ao avanço da crise sanitária e econômica, o presidente toma outra atitude condenável – a edição da Medida Provisória (MP) 966 que relativiza a responsabilidade de agentes públicos durante a pandemia. De acordo com o texto, eventuais danos à vida dos brasileiros passam a ter uma espécie de “excludente de ilicitude” – denominação do Código Penal que exclui a culpabilidade de condutas ilegais em determinadas circunstâncias – da Covid-19.
A guerra de Bolsonaro contra o isolamento social também levou à demissão de mais um ministro da Saúde, Nelson Teich, substituto do também recém-demitido Luiz Henrique Mandetta. Embora ele tenha procurado se alinhar ao máximo a Bolsonaro, não se mostrou subserviente o bastante para manter-se no cargo. O presidente quer alguém que seja totalmente submisso à sua política criminosa de conclamar o povo a voltar a se expor à contaminação para não passar fome, utilizando-se de hipocrisia e mentira.
Com isso, Bolsonaro esquiva-se de suas responsabilidades como presidente da República e se omite diante da necessária solução do problema com políticas públicas, como tem feito outros países com medidas para assegurar renda e salário durante o isolamento social.
Além de protelar, atrasar e negar as poucas decisões tomadas nesse sentido, o governo se aproveita da situação para retirar mais direitos do povo e com isso agradar empresários, como os que o acompanharam na recente marcha ao Supremo Tribunal Federal para tentar mudar a decisão da corte em favor do atuação dos governadores e prefeitos no combate à pandemia
Essa é a guerra de Bolsonaro, anunciadora de uma grande tragédia nacional. Contra ela, é preciso arregimentar forças em torno de uma ampla frente salvação nacional, unindo setores políticos, sociais, econômicos, culturais, religiosos e de instituições da República.
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