Por Altamiro Borges
A cloaca burguesa parece temer pelo futuro do seu laranjal. A coluna Painel da Folha de sexta-feira passada (15) informou que "empresários criticam Bolsonaro após demissão de Teich. Segundo o vice-presidente da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo], as pessoas estão inseguras sobre a situação do Brasil".
De acordo com a notinha, "a saída precoce de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde" provocou um "efeito contrário ao que pretende o presidente, que é a reabertura mais rápida da economia. A avaliação é de José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp". Eita empresário esperto e rápido no raciocínio!
José Ricardo Roriz, que também preside a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), parece frustrado com a inabilidade de Bolsonaro. "Com essa instabilidade no Ministério da Saúde, como você vai fazer a abertura [da economia]?". A cloaca burguesa, que bancou o imbecil, agora teme por seus negócios.
"Cada dia – e tem sido quase que diariamente – que ele cria uma instabilidade, ele aumenta a insegurança e atrapalha ainda mais o retorno ao trabalho. Com uma insegurança como essa e a mensagem ruim, não tem condição de voltar porque está todo mundo inseguro", choraminga Roriz.
Outro líder da cloaca burguesa frustrado com o "capetão" é Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland. Ele critica a falta de planejamento e as crises do governo. "E a gente vê ainda esforços drenados por discussões políticas de menor importância", registra a notinha escondida da Folha.
O empresariado está pelado
O clima de decepção, porém, não significa ruptura imediata com o “capetão”. Por enquanto, Bolsonaro ainda é funcional à cloaca burguesa. O “laranja” investe contra os direitos dos trabalhadores e faz outras maldades. Enquanto o abutre Paulo Guedes for czar da economia, o empresariado seguirá apoiando o covil neofascista.
Na quinta-feira passada (14), por exemplo, boa parte do PIB nacional participou de uma teleconferência com o presidente. O evento serviu para desnudar, além de um empresário pelado no vídeo, toda a crueldade da burguesia nativa, que deseja o fim do isolamento social e retorno ao pelourinho dos escravos do trabalho.
Na ocasião, Bolsonaro pediu aos megaempresários que declarassem “guerra” aos governadores, exigindo a abertura imediata da economia. O evento macabro foi organizado pela Fiesp, presidida pelo picareta Paulo Skaf, e contou com a presença de cerca de 500 ricaços. A Folha fez uma listinha dos genocidas presentes:
- Abílio Diniz, Presidente do Conselho de Administração da Península Participações;
- André Bier Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau;
- Carlos Alberto de Oliveira Andrade, Presidente do Grupo Caoa;
- Carlos Sanchez, presidente do EMS;
- Carlos Zalenga, presidente da GM América do Sul;
- Christian Gebara, presidente e CEO da VIVO;
- Constantino Junior, presidente do Conselho de Administração da Gol Linhas Aéreas;
- Dan Ioschpe, presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion;
- Edgard Corona, presidente do Grupo Bio Ritmo/Smart Fit;
- Elie Horn, fundador e presidente do Conselho de Administração da Cyrela;
- Eugênio De Zagottis, vice-presidente do grupo Raia Drogasil;
- Eugênio Mattar, presidente da Localiza;
- Fernando Cestari de Rizzo, diretor-presidente da Tupy;
- Fernando Galletti de Queiroz, presidente da Minerva Foods;
- Flavio Rocha, presidente das Lojas Riachuelo S.A.;
- Francisco Gomes Neto, presidente da Embraer;
- Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil;
- João Carlos Brega, presidente da Whirlpool América Latina;
- João Guilherme Sabino Ometto, vice-presidente do Grupo São Martinho;
- John Peter Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileira;
- José Roberto Ermirio de Moraes Filho, membro do Conselho de Administração da Votorantim;
- Juliana Azevedo, Presidente da Procter & Gamble Brasil;
- Lorival Nogueira Luz Junior, CEO da BRF;
- Luiz Carlos Trabuco, presidente do Conselho de Administração do Bradesco;
- Marcos Lutz, diretor-presidente da Diretoria Executiva da Cosan;
- Noel Prioux, presidente do Carrefour;
- Patrick Mendes, CEO do grupo Accor;
- Paulo Moll, diretor da Rede D'Or;
- Paulo Skaf, presidente da Fiesp;
- Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil;
- Raúl Padilla, presidente da Bunge;
- Roberto Fulcherberguer, CEO da Via Varejo S/A - Casas Bahia;
- Rogélio Golfarb, vice-presidente para América do Sul da Ford;
- Rubens Menin Teixeira de Souza, presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia;
- Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração da Cosan;
- Salo Davi Seibel, presidente do Conselho de Administração da Duratex S/A;
- Thierry Fournier, presidente da Saint Gobain para o Brasil, Argentina e Chile;
- Victorio De Marchi, presidente da AmBev;
- Wesley Batista Filho, presidente de Operações na América Latina da JBS.
A cloaca burguesa parece temer pelo futuro do seu laranjal. A coluna Painel da Folha de sexta-feira passada (15) informou que "empresários criticam Bolsonaro após demissão de Teich. Segundo o vice-presidente da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo], as pessoas estão inseguras sobre a situação do Brasil".
De acordo com a notinha, "a saída precoce de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde" provocou um "efeito contrário ao que pretende o presidente, que é a reabertura mais rápida da economia. A avaliação é de José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp". Eita empresário esperto e rápido no raciocínio!
José Ricardo Roriz, que também preside a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), parece frustrado com a inabilidade de Bolsonaro. "Com essa instabilidade no Ministério da Saúde, como você vai fazer a abertura [da economia]?". A cloaca burguesa, que bancou o imbecil, agora teme por seus negócios.
"Cada dia – e tem sido quase que diariamente – que ele cria uma instabilidade, ele aumenta a insegurança e atrapalha ainda mais o retorno ao trabalho. Com uma insegurança como essa e a mensagem ruim, não tem condição de voltar porque está todo mundo inseguro", choraminga Roriz.
Outro líder da cloaca burguesa frustrado com o "capetão" é Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland. Ele critica a falta de planejamento e as crises do governo. "E a gente vê ainda esforços drenados por discussões políticas de menor importância", registra a notinha escondida da Folha.
O empresariado está pelado
O clima de decepção, porém, não significa ruptura imediata com o “capetão”. Por enquanto, Bolsonaro ainda é funcional à cloaca burguesa. O “laranja” investe contra os direitos dos trabalhadores e faz outras maldades. Enquanto o abutre Paulo Guedes for czar da economia, o empresariado seguirá apoiando o covil neofascista.
Na quinta-feira passada (14), por exemplo, boa parte do PIB nacional participou de uma teleconferência com o presidente. O evento serviu para desnudar, além de um empresário pelado no vídeo, toda a crueldade da burguesia nativa, que deseja o fim do isolamento social e retorno ao pelourinho dos escravos do trabalho.
Na ocasião, Bolsonaro pediu aos megaempresários que declarassem “guerra” aos governadores, exigindo a abertura imediata da economia. O evento macabro foi organizado pela Fiesp, presidida pelo picareta Paulo Skaf, e contou com a presença de cerca de 500 ricaços. A Folha fez uma listinha dos genocidas presentes:
- Abílio Diniz, Presidente do Conselho de Administração da Península Participações;
- André Bier Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau;
- Carlos Alberto de Oliveira Andrade, Presidente do Grupo Caoa;
- Carlos Sanchez, presidente do EMS;
- Carlos Zalenga, presidente da GM América do Sul;
- Christian Gebara, presidente e CEO da VIVO;
- Constantino Junior, presidente do Conselho de Administração da Gol Linhas Aéreas;
- Dan Ioschpe, presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion;
- Edgard Corona, presidente do Grupo Bio Ritmo/Smart Fit;
- Elie Horn, fundador e presidente do Conselho de Administração da Cyrela;
- Eugênio De Zagottis, vice-presidente do grupo Raia Drogasil;
- Eugênio Mattar, presidente da Localiza;
- Fernando Cestari de Rizzo, diretor-presidente da Tupy;
- Fernando Galletti de Queiroz, presidente da Minerva Foods;
- Flavio Rocha, presidente das Lojas Riachuelo S.A.;
- Francisco Gomes Neto, presidente da Embraer;
- Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil;
- João Carlos Brega, presidente da Whirlpool América Latina;
- João Guilherme Sabino Ometto, vice-presidente do Grupo São Martinho;
- John Peter Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileira;
- José Roberto Ermirio de Moraes Filho, membro do Conselho de Administração da Votorantim;
- Juliana Azevedo, Presidente da Procter & Gamble Brasil;
- Lorival Nogueira Luz Junior, CEO da BRF;
- Luiz Carlos Trabuco, presidente do Conselho de Administração do Bradesco;
- Marcos Lutz, diretor-presidente da Diretoria Executiva da Cosan;
- Noel Prioux, presidente do Carrefour;
- Patrick Mendes, CEO do grupo Accor;
- Paulo Moll, diretor da Rede D'Or;
- Paulo Skaf, presidente da Fiesp;
- Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil;
- Raúl Padilla, presidente da Bunge;
- Roberto Fulcherberguer, CEO da Via Varejo S/A - Casas Bahia;
- Rogélio Golfarb, vice-presidente para América do Sul da Ford;
- Rubens Menin Teixeira de Souza, presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia;
- Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração da Cosan;
- Salo Davi Seibel, presidente do Conselho de Administração da Duratex S/A;
- Thierry Fournier, presidente da Saint Gobain para o Brasil, Argentina e Chile;
- Victorio De Marchi, presidente da AmBev;
- Wesley Batista Filho, presidente de Operações na América Latina da JBS.
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