Por João Guilherme Vargas Netto
Eu quero estar errado nos prognósticos que faço para as próximas duas semanas.
Prevejo um agravamento sem precedentes da situação social, que já vem sendo difícil. E nem menciono as tensões diárias decorrentes do golpismo explícito do presidente da República e de seus acólitos e seguidores.
Em primeiro lugar constato o agravamento da situação sanitária, com doentes e mortes, complicada pelas iniciativas prematuras e desorganizadas de afrouxamento das regras e dos protocolos contra a doença. As curvas negativas irão subir e em alguns casos haverá o repique das contaminações, internamentos e mortes.
Juntamente com este agravamento prevejo dificuldades inauditas nas relações de trabalho, com demissões em massa, a maioria delas sem o pagamento dos direitos indenizatórios e o fechamento puro e simples de milhares de micros, pequenas e médias empresas, o que acarretará também demissões sem direitos nem pagamentos.
O início de junho poderá concretizar uma sangria cruel do emprego acompanhada pelas eventuais vendas que não encontrarão compradores, pela produção que não se efetivará e pelos serviços que serão ainda mais desorganizados.
As duas curvas negativas, a da doença e a do desemprego, poderão se alimentar mutuamente criando um clima de caos social favorável às investidas presidenciais e a seus apelos à lei e à ordem.
Como fato relevante relativamente subestimado pelos veículos de informação e exemplo do que pode ocorrer de trágico, destaco a verdadeira rebelião popular ocorrida em um canteiro de obras da Andrade Gutierrez, entre Bahia e Piauí, provocada pelo desumano isolamento em um barracão de 19 trabalhadores afetados pela Covid-19 e objeto de repulsa da população enfurecida.
Enquanto se acelera o isolamento da equipe presidencial com uma bateria de notas de repúdio verbalizando a opinião pública majoritária que se afirma, a massa da população sofre ainda e sofrerá ainda mais com o avanço descontrolado da doença e com a sangria de demissões na base da estrutura produtiva.
Eu quero estar errado nos prognósticos que faço para as próximas duas semanas.
Prevejo um agravamento sem precedentes da situação social, que já vem sendo difícil. E nem menciono as tensões diárias decorrentes do golpismo explícito do presidente da República e de seus acólitos e seguidores.
Em primeiro lugar constato o agravamento da situação sanitária, com doentes e mortes, complicada pelas iniciativas prematuras e desorganizadas de afrouxamento das regras e dos protocolos contra a doença. As curvas negativas irão subir e em alguns casos haverá o repique das contaminações, internamentos e mortes.
Juntamente com este agravamento prevejo dificuldades inauditas nas relações de trabalho, com demissões em massa, a maioria delas sem o pagamento dos direitos indenizatórios e o fechamento puro e simples de milhares de micros, pequenas e médias empresas, o que acarretará também demissões sem direitos nem pagamentos.
O início de junho poderá concretizar uma sangria cruel do emprego acompanhada pelas eventuais vendas que não encontrarão compradores, pela produção que não se efetivará e pelos serviços que serão ainda mais desorganizados.
As duas curvas negativas, a da doença e a do desemprego, poderão se alimentar mutuamente criando um clima de caos social favorável às investidas presidenciais e a seus apelos à lei e à ordem.
Como fato relevante relativamente subestimado pelos veículos de informação e exemplo do que pode ocorrer de trágico, destaco a verdadeira rebelião popular ocorrida em um canteiro de obras da Andrade Gutierrez, entre Bahia e Piauí, provocada pelo desumano isolamento em um barracão de 19 trabalhadores afetados pela Covid-19 e objeto de repulsa da população enfurecida.
Enquanto se acelera o isolamento da equipe presidencial com uma bateria de notas de repúdio verbalizando a opinião pública majoritária que se afirma, a massa da população sofre ainda e sofrerá ainda mais com o avanço descontrolado da doença e com a sangria de demissões na base da estrutura produtiva.
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