O patético Luciano Hang, dono da rede atacadista Havan, parece que vive o seu inferno astral. Dias atrás, ele foi ridicularizado pelo filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, que o chamou de "palhaço" que "se veste de Zé Carioca". Agora é a Receita Federal que pega no seu pé, segundo reportagem do Estadão de sexta-feira (12).
O jornal informa que a "Receita Federal aponta sonegação de contribuição previdenciária por parte da Havan, empresa comandada por Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e investigado no inquérito das fake news". O total da sonegação seria de R$ 2,5 milhões. Isto justificaria uma estadia na cadeia?
O Estadão detalha a dívida do empresário bolsonarista. "Entre contribuições e multas, a Receita cobra da Havan R$ 1.052.000,00. O processo é de 2013. Em valores corrigidos, o crédito tributário cobrado da empresa alcança R$ 2.486.973,20". Esta não é primeira vez que o "véio da Havan" é acusado de sonegação.
Segundo relatórios obtidos pelo jornal, a Havan deixou de declarar e recolher a “contribuição previdenciária patronal”, a “contribuição destinada a terceiros” (Sesc, Senac, Sebrae, Incra e FNDE) e os “incidentes sobre a rubrica de aviso prévio indenizado” dos funcionários".
"Além disso, entre janeiro e dezembro de 2010, segundo os fiscais, a empresa inseriu na sua documentação contábil uma compensação de créditos indevidos. A manobra reduziu a contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração dos empregados". Um crime tributário bem comum na cloaca burguesa.
Manobras contábeis e fake news
Essa manobra tosca levou a Receita Federal a apontar suspeita de falsificação de documentos, crime previsto no artigo 297 do Código Penal. "Como a possível falsificação não era crime restrito à seara tributária, uma representação foi enviada ao Ministério Público Federal", acrescenta o jornalão.
Para confirmar o seu inferno astral, o Estadão registra que "em maio, operação da PF executou mandados de busca e apreensão em dois endereços dele. Além disso, Alexandre de Moraes, do STF, determinou a quebra de sigilos bancário e fiscal e bloqueio de suas redes sociais". O "véio da Havan" que se cuide!
Procurada pelo Estadão, a Havan divulgou nota lacônica afirmando que “a denúncia é velha”. Mas o jornal insistiu no tema e ainda lembrou que Luciano Hang, "ferrenho apoiador de Bolsonaro, é alvo do inquérito das fake news por vínculo com ações de disseminação de notícias falsas e ameaças a ministros do Supremo".
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