Desde janeiro, qualquer pessoa de bom-senso via que as promessas de compra de “milhões de doses” das vacinas contra a Covid pela iniciativa privada não era nada além da legitimação da mais grossa e desumana picaretagem com o desespero público por imunizar-se contra uma doença mortal.
Taí a capa do Estadão para mostrar que não é outra coisa. O texto descreve a ação de ladrões baratos junto a empresários, num circuito que vai da Bulgária a Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e as taxativas negações dos fabricantes de vacinas de que estejam vendendo a grupos privados ou representantes.
Então, das duas uma: ou os 364 deputados que votaram pela sua legalização, o Ministro da Saúde que declara que, com isso, teremos “capacidade de acelerar essa vacinação” e o próprio presidente da República são “tolinhos” que acreditam que as farmacêuticas vão vender e entregar as vacinas que não vendem e muito menos entregam aos governos nacionais ou, a palavra não pode ser mais suaves, são cúmplices de um escândalo de proporções globais que está se passando em nosso país.
Sim, o nome é esse: o Brasil estará, consumado este projeto, a se tornar a “boca da vacina”, o centro internacional do tráfico mundial de imunizantes.
Porque não há – e todos eles sabem – vacinas eficazes e verificadas para a venda nos poucos e grandes laboratórios que as produzem. Portanto, vacinas oferecidas para a venda a privados ou é mero estelionato ou crime sanitário (daí o projeto ignorar a Anvisa) ou ainda obra de governos criminosos planeta afora que compram para si e revendem, com lucro, a empresas privadas ( e é claro que as maiores não entrarão nesta traficância).
Mas para haver estelionatário é preciso haver otários mal intencionados, seja porque esperam ganhar dinheiro com o golpe, seja porque pretendem tirar vantagem política disso, aliviando a pressão para que cumpram sua obrigação de vacinar o povo brasileiro.
A memória da imprensa é escassa, e poucos se lembram de que, há um ano, o próprio Paulo Guedes dizia que tinha “um amigo na Inglaterra” que iria colocar “disponíveis para nós, brasileiros, 40 milhões de testes por mês” e, com isso, “quem estiver livre continua trabalhando, os mais jovens, os idosos ficam em casa”.
E não lembram, também, que agorinha, em janeiro, outro grupo de espertalhões deslizava entre grandes empresários com uma oferta de compra, para entrega imediata, de 33 milhões de vacinas contra a Covid.
É disso que o governo treme de medo com a CPI da Covid, de que se exponha, além do crime de genocídio, o estelionato e o tráfico de vacinas que, tomara, o Senado impeça legalizar-se vetando o monstrengo legal aprovado por Arthur Lira na Câmara e outros 364 “bobinhos” que acham que 212 milhões de brasileiros, apavorados, serão mais bobos que eles.
Taí a capa do Estadão para mostrar que não é outra coisa. O texto descreve a ação de ladrões baratos junto a empresários, num circuito que vai da Bulgária a Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e as taxativas negações dos fabricantes de vacinas de que estejam vendendo a grupos privados ou representantes.
Então, das duas uma: ou os 364 deputados que votaram pela sua legalização, o Ministro da Saúde que declara que, com isso, teremos “capacidade de acelerar essa vacinação” e o próprio presidente da República são “tolinhos” que acreditam que as farmacêuticas vão vender e entregar as vacinas que não vendem e muito menos entregam aos governos nacionais ou, a palavra não pode ser mais suaves, são cúmplices de um escândalo de proporções globais que está se passando em nosso país.
Sim, o nome é esse: o Brasil estará, consumado este projeto, a se tornar a “boca da vacina”, o centro internacional do tráfico mundial de imunizantes.
Porque não há – e todos eles sabem – vacinas eficazes e verificadas para a venda nos poucos e grandes laboratórios que as produzem. Portanto, vacinas oferecidas para a venda a privados ou é mero estelionato ou crime sanitário (daí o projeto ignorar a Anvisa) ou ainda obra de governos criminosos planeta afora que compram para si e revendem, com lucro, a empresas privadas ( e é claro que as maiores não entrarão nesta traficância).
Mas para haver estelionatário é preciso haver otários mal intencionados, seja porque esperam ganhar dinheiro com o golpe, seja porque pretendem tirar vantagem política disso, aliviando a pressão para que cumpram sua obrigação de vacinar o povo brasileiro.
A memória da imprensa é escassa, e poucos se lembram de que, há um ano, o próprio Paulo Guedes dizia que tinha “um amigo na Inglaterra” que iria colocar “disponíveis para nós, brasileiros, 40 milhões de testes por mês” e, com isso, “quem estiver livre continua trabalhando, os mais jovens, os idosos ficam em casa”.
E não lembram, também, que agorinha, em janeiro, outro grupo de espertalhões deslizava entre grandes empresários com uma oferta de compra, para entrega imediata, de 33 milhões de vacinas contra a Covid.
É disso que o governo treme de medo com a CPI da Covid, de que se exponha, além do crime de genocídio, o estelionato e o tráfico de vacinas que, tomara, o Senado impeça legalizar-se vetando o monstrengo legal aprovado por Arthur Lira na Câmara e outros 364 “bobinhos” que acham que 212 milhões de brasileiros, apavorados, serão mais bobos que eles.
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