Por Altamiro Borges
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
O gesto de Filipe Martins foi associado aos movimentos supremacistas brancos dos EUA e Europa. Os três dedos esticados formam a letra "w", referência à palavra "white" (branco), e o círculo representa a letra "p" de "power" (poder). Ou seja, seria o símbolo fascista do "poder branco".
O gesto tem sido usado como mensagem codificada por membros das seitas racistas para identificação. Denunciado, o assessor do “capetão” jurou na ocasião que estava apenas ajeitando a lapela do terno e negou o uso do símbolo supremacista. Mas ninguém acreditou! O hidrófobo seguidor do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho poderá até ser preso!
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