Por Altamiro Borges
O jornalista Guilherme Amado, que deixou a revista Época e estreou na semana passada sua coluna no site Metrópoles, revelou nesta segunda-feira (31) que, em pleno ano da pandemia da Covid-19, "o Palácio do Planalto gastou pelo menos R$ 18,5 milhões com viagens de Jair Bolsonaro no cartão corporativo".
Foram 101 viagens, uma média de duas por semana. Nesses passeios, "Jair Bolsonaro gerou aglomerações e não usou máscara em seus deslocamentos. O destino mais caro, entre março de 2020 e março de 2021, foi para o Guarujá (SP), onde passou o recesso de fim de 2020 com aglomerações na praia".
Só essa viagenzinha de férias do "capetão" e seus capachos custou aos cofres públicos R$ 1,2 milhão. "O segundo maior em despesas foi o périplo presidencial para São Francisco do Sul (SC), no carnaval deste ano. R$ 701 mil foram bancados por meio dos cartões corporativos do Planalto".
"Não é possível saber o destino exato desses recursos, uma vez que os detalhes e as notas fiscais ficam sob sigilo até o fim do mandato presidencial. Os documentos foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação". O “capetão” Bolsonaro gosta de posar de "pessoa simples, de poupador" – mas é só para enganar os otários!
Os caríssimos "passeios de moto"
Em tempo: Mais recursos públicos serão desembolsados daqui a dois sábados, em 12 de junho, quando o neofascista fará outro passeio de moto em São Paulo. Será mais um ato ilegal de campanha eleitoral antecipada, o que deveria resultar na abertura de processo no Tribunal Superior Eleitoral – mas parece que o TSE não enxerga esses crimes.
Segundo reportagem do site UOL, o passeio de moto realizado no Rio de Janeiro em meados de maio custou aos cofres públicos R$ 545 mil só com o aparato montado pela Polícia Militar para garantir o cortejo do “capetão”. O valor foi calculado pelo economista Daniel Cerqueira, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, tendo como base apenas o gasto em recursos humanos. O passeio do motociclista fascista – que deve ter copiado as manias de Benito Mussolini – custou bem mais caro!
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