Por Fernando Brito, em seu blog:
A descoberta de que o incitador de golpes que atende pelo apelido de “Zé Trovão” está há dias no México, na companhia de outro acusado de ações golpistas, Oswaldo Eustáquio, levanta algumas questões interessantes.
A primeira é a de que, evidentemente, há alguém “bancando” os promotores destas tentativas de lançar o país em aventuras.
Passagem de ida e volta (os México exige), hotel, passaporte, uma ajuda de custo para os frijoles e tacos, uma sobra para deixar bem garantida a família, tudo isso depende de ligações político empresariais, algo que também desperta curiosidade sobre quem paga pelos caminhões carregados, estacionados em Brasília ou bloqueando as estradas, uma vez que a categoria alega apenas sobreviver com fretes deficitários.
A segunda é porque a Polícia Federal simplesmente não rodou os seus computadores com os registros de saída do país?
Isso não leva uma semana, é questão de minutos…
A terceira é como o presidente da Republica atende um grupo sem representatividade formal – as associações de caminhoneiros são contra o lockout e - depois de trocar amabilidades, não comunica a liberação das estradas ou sequer a exige e manda “a galera” para o Senado, entregar pedido de cassação dos ministros do Supremo.
Isto é um país ou uma quitanda decadente?
Ou será que Bolsonaro, com reprimendas tímidas, mandando “abraços” para seus amigos que bloqueiam estradas, está jogando para ver se agita mais o caldeirão do golpe.
1 comentários:
Miro, vamos mudar a alcunha para algo mais apropriado:
"Zé Traque"...
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