Charge: Gilmar |
Até a Procuradoria-Geral da República (PGR), tão servil ao "capetão" Jair Bolsonaro, parece que decidiu abandonar de vez na cadeia o ex-deputado Roberto Jefferson. Nesta semana, a subprocuradora Lindôra Araújo se posicionou formalmente pela manutenção da prisão preventiva do ex-presidente do PTB. O valentão está cada dia mais isolado, esquecido!
O jagunço bolsonarista está no xilindró desde agosto passado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Como registra o site Metrópoles, “com o parecer da subprocuradora, a PGR sinaliza mudança em seu posicionamento. Até o momento, a instituição vinha apresentando defesa para que o preso fosse para domiciliar”.
Lindôra Araújo considerou que o Bob Jefferson, como também é conhecido, segue ameaçando a ordem pública. “É de se observar que os pressupostos para o decreto prisional continuam atuais, em razão do comportamento desrespeitoso e por vezes hostil que o investigado manteve durante todo o período da custódia preventiva”, afirmou em seu parecer.
Ainda de acordo com a subprocuradora, o bravateiro velhaco – que adora posar armado – continua a “praticar condutas criminosas”. Mesmo detido, ele manteve a “divulgação de manifestações, pessoalmente ou por intermédio de outras pessoas, por meio de áudios, escritos e vídeos” com ameaças aos ministros do STF.
“Sua prisão não se mostrou suficiente para impedir que o denunciado continuasse a proferir ofensas aos ministros desta Corte Suprema. Ao contrário, ao ser determinado o seu retorno ao estabelecimento prisional, após longo período de internação hospitalar devidamente autorizado por este Ministro Relator, o denunciado desrespeitou o cumprimento das medidas restritivas diversas da prisão impostas, gravando e divulgando vídeo, amplamente noticiado pela imprensa, no qual afirma 'orar em desfavor de Xandão' [referência pejorativa do ministro Alexandre de Moraes]", argumentou Lindôra Araújo.
O parecer da PGR enviado ao STF complica ainda mais a situação do patético fascista. No final de novembro, o Supremo já havia negado outro pedido de soltura de Roberto Jefferson. Foi a segunda vez, em menos de um mês, que o plenário virtual se reuniu para debater sobre um pedido de liberdade do jagunço do presidente, preso desde o dia 13 de agosto.
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