Charge: Vaccari |
O fascistoide Augusto Heleno, que não se controla nem com “dois Lexotan na veia por dia” e voltou a ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF), é ridicularizado até pelos seus amiguinhos do Centrão. Na quinta-feira (16), o site Metrópoles estampou no título: "Para Valdemar Costa Neto, o general Heleno é um 'bobão'". O meigo adjetivo reforça outro dado pelo próprio “capetão” Jair Bolsonaro, que já admitiu que seu ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está meio “gagá”.
Segundo a venenosa notinha, assinada pelos jornalistas Guilherme Amado e Lucas Marchesini, o milico “não está em alta conta com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Na opinião do político que comanda o partido escolhido por Bolsonaro para concorrer à reeleição em 2022, o general é um 'bobão'".
Acovardado, milico pede desculpas
Acovardado, o milico até já pediu desculpas pela ocasião em que cantarolou contra os novos aliados do presidente: "Eu fiz uma brincadeira com o Centrão. A partir daí, eu fiquei carimbado, criou-se o estigma de ser contrário ao Centrão e que o Centrão só tinha mau elemento. Isso não tem nada a ver". Mas o seu recuo humilhante não convenceu ninguém.
Como afirma o site, “Heleno fez malabarismo e tentou se retratar com os políticos do Centrão, recuando da postura toda valente que teve na campanha de 2018, quando foi filmado cantando ‘Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão’”. O farsante, porém, segue sendo tratado como “bobão” por um dos caciques do Centrão e anfitrião do presidente no PL.
Bobão ou espertinho? Garimpo em terras indígenas
Mesmo achincalhado, o ministro-chefe do GSI segue promovendo os seus estragos. A Folha de S.Paulo revelou na semana passada que ele “autorizou o avanço de garimpo em rio que divide terras indígenas intocadas”. Segundo a matéria, “cinco das sete frentes de exploração de ouro em uma das áreas mais preservadas da Amazônia, autorizadas pelo general, estão dentro de trecho do rio Negro que corta duas terras indígenas, onde vivem 11 etnias”.
A pedido do jornal, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) analisou os projetos autorizados pelo militar, que acumula o cargo de secretário-executivo do Conselho de Defesa Nacional. “Os mapas produzidos pelo Ipam revelam que o ministro permitiu um avanço do garimpo de ouro em trecho de rio que banha duas terras indígenas praticamente intocadas: Médio Rio Negro 1 e Médio Rio Negro 2”.
Nas duas áreas vivem 3.300 indígenas, segundo o Instituto Socioambiental (ISA). “Eles são das etnias arapaso, baniwa, baré, dâw, desana, koripako, mirity-tapuya, pira-tapuya, tariana, tukano e yuhupde. A Constituição proíbe mineração em terra indígena. Esse tipo de exploração só é possível se houver autorização pelo Congresso, o que não ocorreu”, relata a Folha. Como se observa, o general é mesmo um desastre para o Brasil. Ele é mesmo “bobão” ou é muito espertinho?
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