Charge: Aroeira |
Com 47 votos a favor e 32 contrários, o Senado aprovou nesta quarta-feira (1) a indicação do "evangélico terrível" André Mendonça – um serviçal de Jair Bolsonaro – para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Na teatral sabatina, o novo ministro, que até fez implante de cabelos, defendeu o Estado laico e o casamento gay, fingindo se contrapor aos dogmas dos mercadores da fé e do fascista no poder. Após a apertada vitória, porém, ele festejou o "salto para os evangélicos".
O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União (AGU) do “capetão” comemorou a sua difícil aprovação junto com “pastores” e expoentes da bancada evangélica e do laranjal bolsonariano. “Queria agradecer a todos os brasileiros que intercederam por mim, mas, de modo especial, a primeira reação foi dar glórias a Deus por essa vitória”, blasfemou.
Michele, Damares e Magno Malta
Entre os presentes à festança no gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO) estiveram a primeira-dama Michelle Bolsonaro, a ministra Damares Alves e o ex-senador Magno Malta (PL-ES), que é pastor batista e que foi um dos principais entusiastas da campanha do “capetão” no meio evangélico. O pastor Marcos Feliciano (PL-SP) também participou.
Segundo matéria do site Metrópoles, “mesmo com o placar apertado, a bancada evangélica festejou efusivamente... A indicação do ex-ministro da Justiça foi aprovada por 47 votos a 32, apenas seis votos a mais do que o mínimo necessário. Para os parlamentares evangélicos, a justificativa foi de que ‘1 a 0 também ganha jogo’”. Houve até “um momento de oração em agradecimento ao resultado da votação”.
A festança dos mercadores da fé é justificável. O resultado foi um alívio após quase cinco meses de espera – com a sabatina sendo protelada pelo magoado Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Além disso, a bancada evangélica não sentiu muita firmeza no presidente e nos seus filhotes – principalmente em Flávio Rachadinha – na defesa do nome de André Mendonça. Tanto que os “bispos” e “pastores” colocaram sua estrutura, inclusive jatinhos, para garantir a vitória.
Distante da festança, o “capetão” usou as redes sociais para agradecer aos 47 senadores cúmplices da sua indicação e para jurar a seus seguidores que o compromisso de levar ao STF um ministro “terrivelmente evangélico” foi cumprido. Este é o segundo indicado por Jair Bolsonaro à Corte. André Mendonça será tão serviçal quando Kassio Nunes Marques. A fascistização avança sobre as instituições democráticas do Brasil.
Segundo matéria do site Metrópoles, “mesmo com o placar apertado, a bancada evangélica festejou efusivamente... A indicação do ex-ministro da Justiça foi aprovada por 47 votos a 32, apenas seis votos a mais do que o mínimo necessário. Para os parlamentares evangélicos, a justificativa foi de que ‘1 a 0 também ganha jogo’”. Houve até “um momento de oração em agradecimento ao resultado da votação”.
A festança dos mercadores da fé é justificável. O resultado foi um alívio após quase cinco meses de espera – com a sabatina sendo protelada pelo magoado Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Além disso, a bancada evangélica não sentiu muita firmeza no presidente e nos seus filhotes – principalmente em Flávio Rachadinha – na defesa do nome de André Mendonça. Tanto que os “bispos” e “pastores” colocaram sua estrutura, inclusive jatinhos, para garantir a vitória.
Distante da festança, o “capetão” usou as redes sociais para agradecer aos 47 senadores cúmplices da sua indicação e para jurar a seus seguidores que o compromisso de levar ao STF um ministro “terrivelmente evangélico” foi cumprido. Este é o segundo indicado por Jair Bolsonaro à Corte. André Mendonça será tão serviçal quando Kassio Nunes Marques. A fascistização avança sobre as instituições democráticas do Brasil.
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