Reprodução da internet |
Diferentemente do seu irmão sumido e ressentido, o senador Cid Gomes (PDT-CE) está participando ativamente da batalha presidencial neste segundo turno. Num evento em Fortaleza nesta segunda-feira (10), ele foi enfático: "Eu não sossegarei enquanto não tiver cada filiado do PDT na campanha de Lula".
Ao lado da atual governadora Izolda Cela – que deixou o PDT por discordar da tática eleitoral suicida de Ciro Gomes –, do governador eleito Elmano Freitas (PT) e do senador Camilo Santana (PT), Cid Gomes apontou três razões para votar no líder petista:
"Estou aqui, em primeiro lugar, pelo Brasil. O país não pode ter mais quatro anos de gestão, se é que a gente pode dizer assim, do Bolsonaro. É um governo sem rumo, biruta, que não sabe o que faz na saúde e na educação... A segunda razão é o meu Ceará. O povo cearense elegeu em primeiro turno o Elmano Freitas para governar esse Estado e para sua gestão é fundamental que a gente tenha um governo que seja republicano, que trate com responsabilidade e acima da politicagem os gestores deste país”.
Já o terceiro motivo foi um pedido do ex-governador. “Meu querido amigo, Camilo, me pediu que eu ajudasse na mobilização do PDT para este segundo turno... Eu não sossegarei enquanto não tiver cada um dos filiados do PDT engajado nessa luta”, completou Cid Gomes diante de prefeitos, vereadores, deputados e lideranças políticas e sociais do Ceará. Infelizmente, o evento não contou com a presença do ex-presidenciável do PDT – que está sumido neste segundo turno.
O sumiço de Ciro Gomes
Segundo notinha venenosa do site Metrópoles, Ciro Gomes submergiu inclusive nas redes sociais. “A última vez que o pedetista postou em suas redes foi para declarar que acompanharia seu partido na decisão de apoiar Lula contra Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Bastante ativo na internet enquanto ainda fazia campanha, ele não posta nada em suas contas no Twitter, Instagram e Facebook há mais de uma semana”.
Ainda segundo especula o site, “a decisão do ex-presidenciável frustra a campanha de Lula, que sonhava com uma adesão ‘ampliada’ de Ciro Gomes durante o segundo turno das eleições para ajudar o ex-presidente petista. Em 2018, ele foi criticado justamente por evitar manifestações no segundo turno das eleições presidenciais. Na ocasião, viajou para Paris, na França, durante essa etapa da campanha... A postura de Ciro Gomes é oposta à da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que também declarou apoio a Lula. Após ficar em terceiro lugar na eleição, ela tem feito postagens em apoio à candidatura do petista”.
0 comentários:
Postar um comentário