Charge: Fraga |
Será que o “fujão” Jair Bolsonaro – que pode voltar ao Brasil “amanhã, daqui a seis meses ou nunca”, segundo seu filhote Flávio Rachadinha – terá um dia o mesmo justo destino do pistoleiro Roberto Jefferson? Na quinta-feira (26), a juíza Abby Ilharco, da 1ª Vara Federal de Três Rios (RJ), manteve a prisão preventiva do ex-chefão do falido PTB e ex-deputado federal. Até agora, o terrorista bolsonarista não teve perdão, não teve anistia!
“Não há novos elementos de convicção ou alteração fática capaz de modificar a conclusão pela necessidade de manutenção da prisão preventiva do réu com vistas à manutenção da garantia da ordem pública”, escreveu a juíza em sua decisão. Com isso, o pistoleiro bolsonarista, que lançou granadas e deu tiros contra agentes da Polícia Federal, segue na cadeia.
Como relembra a Agência Brasil, “Roberto Jefferson teve a prisão em flagrante decretada no dia 23 de outubro do ano passado, depois de ter feito ofensas à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal. Quando os agentes da PF foram cumprir à decisão do STF, na sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, foram recebidos a tiros. A juíza cita o elevado potencial ofensivo do armamento apreendido na casa do ex-parlamentar, dentre eles granadas e armamento de uso restrito, além do número de disparos efetuados em direção à viatura da Polícia Federal, entre 50 e 60 disparos”.
O arsenal do terrorista bolsonarista
Na terça-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já havia mantido a prisão preventiva do jagunço do PTB. A lei determina que, em casos de prisões preventivas, a necessidade de manter a detenção deve ser revista a cada 90 dias. Em sua decisão, ele considerou que a prisão “se trata da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública, com a interrupção da prática criminosa reiterada”.
Alexandre de Moraes lembrou ainda que, em diversos momentos, Roberto Jefferson descumpriu as medidas cautelares impostas quando estava em prisão domiciliar. Entre elas, o ex-deputado violou a proibição de publicar vídeos nas redes sociais. Além disso, o terrorista montou um arsenal para atacar a democracia:
“Não obstante, a gravíssima conduta do preso por ocasião da efetivação de sua prisão nestes autos revela a necessidade da manutenção da restrição da liberdade, eis que Roberto Jefferson Monteiro Francisco mantinha em casa, mesmo cumprindo medidas cautelares, armamento de elevado potencial ofensivo, além de vultosa quantidade de munições, efetivamente utilizadas para atentar contra a vida de policiais federais”.
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